Páginas

segunda-feira, 2 de abril de 2012

“Acumulado” para “político” coabitar

No meu blogue escrevo a minha opinião, sem o pretexto de me destituir das minhas convicções, para agradar a gregos ou troianos ou ser politicamente correcto. Nessa validação de princípio, apraz-me escrever:


Em todos os ideários dos partidos políticos, existe uma fórmula de condutas que nos concitam a pensar. São palavras cheias de ressonância de cidadania. Uns bebem em Karl Marx e Engels, Eduard Bernstein e Karl Kautsky… a sua matriz; outros nos longínquos: John Locke e Adam Smith contextualizados nos recentes Ludwing von Mises, Friedrich Hayek e Milton Friedman. Pingaram os seus atributos de “causas públicas” em homens como: Confúcio (Kung-Fu-Tzu), Platão, Sócrates, Aristóteles… São Tomás de Aquino, Padre António Vieira… Martin de Luther King; Mahatma Gandhi; Winston Churchill… Helmut Smith, Nelson Mandela, Karol Wojtyla (João Paulo II) e Tenzin Gyatso 14º Dalai-Lama … (falo nestes cidadãos do mundo porque convivo com eles na minha biblioteca). Poderia falar noutros, mas estes para agora vastam. Tudo isto a pressuposto, porque hoje – na minha óptica – todos os conceitos de fundamentação partidária, está laminado. Foram ultrapassados pelo poder económico e interesses de grupos de pressão. Quem são os grupelhos de pressão? – Tão só, quem executa as leis, quem se reúne sem rosto e quem se remunera escandalosamente. De onde saem estes “coelhos”? – Da cartola dos ditos partidos políticos. Porque eles são constituídos por gente e lá estão filhos de muita mãe. E aqui nasce a promiscuidade social e politica dos tempos de agora. E tal acontece porquê? – Porque a filosofia se quedou entre o misticismo inexistente – nada se teme / tudo se faz – e a intemperança mercantilista – vale tudo / estatísticas – parecem pouco, mas não. O homem não tem pena de si próprio. Hoje subjuga, amanhã expõem-se.


ALBERTO DE CANAVEZES