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terça-feira, 10 de abril de 2012

POEMA - grande porrinha...

Estou sem veia poética


Sem nenhuma imaginação


Ou qualquer tipo de criação


Vou fazer queixa


À comissão de ética…



Sinto-me a baloiçar por esturros


Incensos e demais fumeiros…


Não sou tipo de andar aos murros.


São idas à bruxa e aos gateiros


(que alguns fazem)


Que me ornamentam a praxis


Para alguns andarem


de táxis…



Que grande “porrinha”


Que grande caldo de “maleitas”


Parece uma chuva de morrinha


Para eu embarcar de malas feitas.



Não me metem “cagaço”


Alegria.


Nem qualquer embaraço


Quem diria!


Eu sei qual o meu espaço


É viver dia a dia.


ALBERTO DE CANAVEZES