Estou sem veia poética
Sem nenhuma imaginação
Ou qualquer tipo de criação
Vou fazer queixa
À comissão de ética…
Sinto-me a baloiçar por esturros
Incensos e demais fumeiros…
Não sou tipo de andar aos murros.
São idas à bruxa e aos gateiros
(que alguns fazem)
Que me ornamentam a praxis
Para alguns andarem
de táxis…
Que grande “porrinha”
Que grande caldo de “maleitas”
Parece uma chuva de morrinha
Para eu embarcar de malas feitas.
Não me metem “cagaço”
Alegria.
Nem qualquer embaraço
Quem diria!
Eu sei qual o meu espaço
É viver dia a dia.
ALBERTO DE CANAVEZES