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sexta-feira, 15 de junho de 2012

O CARICATO DA QUESTÃO… De fora eu…

O silêncio não tem peso nem cheiro. Mas para alguns bravos do pelotão pesa por demais, para cara de alho lindo e para cara de pau feio, o seu cheiro tresanda a perfumes de flatulências ecológicas. A pedagogia deste desiderato está patente na postura que adoptei após o meu escrito “ Interpretar o silêncio de um anjo. Ou de um devoluto “nojo sujo”. Retirei-me para invernar. Mas este recolher – leia-se silêncio - anda a incomodar muita gente e a fabular a sua mente. As facções antagónicas – as suas nomenclaturas da “partidarite” aguda e “clubite” cega – fervilham em cogitações e palpitações. Se quiserem saber “algo” perguntem-me. Não me queiram perguntar - e sem o fazer – abonem a resposta por mim. Querem saber velhas ou novas!? Façam-no olhos nos olhos. Estou tranquilamente, tranquilo – passo o pleonasmo – e julgo ter as vacinas em dia. Também não tenho propensão para morder. Cães tenho muitos e devidamente assinalados …
Não mudei. Vivo no mesmo sítio (por enquanto). Frequento os mesmos espaços. Cirando pelos mesmos trilhos. Quedo-me por aqui e por ali, tanto como por cá e lá.
Não me meto na vida de ninguém. Mas alguns – “doutos” – sabem mais da minha vida que eu próprio. Dilectos “amigos” venham até mim e anunciem-me o que eu - supostamente - fiz. Anseio saber os trilhos que piso na vossa concepção… sobre o meu sobejo reino.
Aliás vivi recentemente um acontecimento extraordinário e belo… que me fez entender mais uma vez que o mundo é imensamente pequeno mas enorme de cabimento. Que comunhão de vontades. Que aderência de afinidades. Outra solenidade na cerimónia vivida. Parabéns para todos.
Pois… nestas coisas… não gosto de ver chover no molhado… estou noutra margem, noutra praia… Confesso que uns óculos de sol davam jeito. Mas, havendo muita luminosidade – descansem – que eu fecho os olhos… O areal é grande e a gente não se atropela. E havendo alguma sinistralidade a precaver, parece que capelinhas, não faltam para rezar e suplicar aos seus santinhos, cuidados e caldos de galinha e muita paz e amor… como para esmolar a devoção.  
Viva o ecumenismo. E a vontade térrea e terrena.
De fora eu… “que ando com a cabeça na Lua”.
ALBERTO DE CANAVEZES