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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Poema – A alma de não supor.


Existe sempre algo que nos condiciona um sonho.

Algo que se esfuma em nada de um mesmo todo.

Algo que refúgio e dou como resgate e proponho

De uma maneira firme e sempre do mesmo modo.

 

Só desiste de um sonho quem cessa de o respirar

Quem se aflige de o ler, redigir, atender e avistar

Quem desalma a alma e se sente sem ego e sopro

Quem se declara vivo e persiste em estado morto.  

 

Basta querer viver numa vasta alma que se gera e casta

Que mesmo sem ter o seu haver de o lutar valeu viver!

Alberto de Canavezes