Existe
sempre algo que nos condiciona um sonho.
Algo
que se esfuma em nada de um mesmo todo.
Algo
que refúgio e dou como resgate e proponho
De
uma maneira firme e sempre do mesmo modo.
Só
desiste de um sonho quem cessa de o respirar
Quem
se aflige de o ler, redigir, atender e avistar
Quem
desalma a alma e se sente sem ego e sopro
Quem
se declara vivo e persiste em estado morto.
Basta
querer viver numa vasta alma que se gera e casta
Que
mesmo sem ter o seu haver de o lutar valeu viver!
Alberto de Canavezes