TOMO II
Os nossos partidos políticos mais radicais estão a viver numa fantasia muito perigosa.
Os de esquerda vivem na nostalgia de leste e os de direita na sua realidade. Os de esquerda proclamam o seu bolchevismo os de direita anafam-se na sua oligarquia.
Os de esquerda por cá são a
favor da comunidade LGBT que os bolcheviques aniquilaram e os oligarcas acossam
e enjaulam. Os da direita assumem o serem absolutamente contra e espelham-se
nos “filhos da putin”.
Os de esquerda são negativamente
contra a União Europeia e Nato, suspiram pelo nevoeiro de um novo “Pacto de Varsóvia”.
Os de direita amotinam -se nas
trincheiras de estribilhos e lugares-comuns em que os 27 membros estiveram ambíguos
e imprudentemente destapados. Os sinónimos de expatriação.
Os de esquerda vivem numa
democracia que lhes permitem “ser contra” e reinventar, fluxos contrários às
suas referências. Os de direita vivem
numa democracia que ultrajam e maliciosamente cultivam o culto do “Duce” morto
e outro que sê, ventura.
… … … …
Viva a hipocrisia e a sua mendicidade intelectual!