Se alguém sem o mínimo de pudor e vergonha quiser insinuar que é familiar do príncipe “Getas”, forja afinidades e autentica documentos, se lhe derem tempo e espaço para essa “orquestração”. Ou diz que o é, taxativamente, com a lábia usual. Depois para certificar “a coisa” leva a situação a um grupo de apaniguados e amigos e a ratificação fica feita. Mesmo que isso seja comer gato por lebre ou serem comidos por morcões. Como diz um homossexual – pouco assumido – “tá dito, tá dito”. “A coisa” passa. “A coisa” fica oficializada. Regista-se e fica purgada de vírus e peçonhas.
Isso, de certa forma, passa-se hoje, num “Consílio” instalado neste “jardim à beira mar plantado”, que é Portugal.
Como uma “armadilha” montada, (pelas quinze horas) vão fazer explodir chorrilhos sobre “os abutres” e encher o ego do tal “suspeito” primo do príncipe “Getas”. Emerge a vitimização. Tipo artista de teatro brota uma lágrima de crocodilo e blasfémia, “Uns energúmenos andam por aí a proliferar que eu não sou primo do príncipe “Getas”. Desde tempos imemoráveis que sou seu primo, por parte do meu tio “mentiras” que por sua vez é amoedado do “mentiroso” que morava na solheira da serra, perto da comba dos penedos. Quiçá, porventura, não serei primo também do Dom Dinis “O Lavrador”!? Porque uso e detenho no fim da comenda… uma… “dor” depois do nome!?
Mas, a triste sina desta aldrabice, não é o presumível primo querer ser à viva força, primo do príncipe “Getas” é o facto de outros primos de primos verdadeiros, certificarem essa redundante palhaçada e pérfida intromissão genealógica.
“Largos dias têm cem anos”. A história tem muito mais. Espero daqui a uns tempos, saber do príncipe “Getas”, pelos coniventes do seu parentesco, falso.
Quanto ao resto, que fique sozinho a justificar o injustificável. Que receba os aplausos da sua trupe silenciosa e amestrada.
Sem a fé que já cultivei em tempos idos, ouso incitar - será que esta gente não se dá ao respeito, nem teme a justiça divina?
Pior que o pretendente a ser primo do príncipe “Getas”, são aqueles que cegamente lhe permitem oficializar essa familiaridade.
ALBERTO DE CANAVEZES