VISITAS

segunda-feira, 23 de abril de 2012

POEMA – Um receio de amar

Acabo de acordar


entre os teus braços


e sinto que cavalei


horas infindas nos teus pedaços


enrolado nos teus enleios.



Beijei os teus seios


joeirei os teus passos


e sem saber


por quais os meios


roubei-te tantos abraços


que tenho dúvidas


quanto a quem de nós


ficou, junjo em cansaços.



Sei-te que sei o quanto te amo


o, nome porque te chamo


nesta chama imensa e ousada


que tem por leito


esta coisa de amar


e de bem-querer


no preito


de aquecer uma alvorada.


ALBERTO DE CANAVEZES