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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O ZÉNITE DE UM SEGUNDO FATÍDICO...

Ao longo de milénios temos assistido a ascensão e queda de impérios. De vitórias e derrotas. De configuração e aniquilação de mitos. De silêncios que se tornam audíveis e estrondos que são desmitificados.


Assim vai acontecer a um Autarca que poderia ter sido um exemplo de Democrata e de Cidadania. Ele confundia-se com o pó deixado pelas máquinas; com o caminhar do hábito de andar na nossa sombra; a sua presença dava ânimo a um velhinho com enumeras rugas na cara como a um bebé que chorava no colo de sua mãe. Os seus poros exalavam a alma do povo o seu respirar dava oxigénio ao nosso génio ao nosso ego… … … … … … … … … … … … … …


Mas aconteceu um segundo fatídico na sua vida… ter conhecido uma “tresloucada melga”, sem escrúpulos e sem olhar a meios para atingir os seus fins. Anexou-o. Apropriou-o. Encurvou-o. Colocou-o de joelhos… “Diz-me com quem tu andas que eu te direi quem tu és?” Elevou-a ao estatuto de intocável. Manipula eleições para… faz diligências para… nomeia-a para… coloca-a para… Enfim o seu esplendor confunde-se com o firmamento. Respira do seu ar de “cebolinha” que lhe turba a “moleirinha”, o qual perdeu a noção com que cabeça havia ou há-de pensar. Deixou de raciocinar para agir por extinto… Começa a perder amigos de muitos anos. Muitos abandonam a sua “armada” invocando “razões pessoais”. Outros foram segregados e ficaram pelo caminho. Uns ficaram sem nexo no termo anexo e convexo. Sei lá, que mais, comendas poderei, invocar… execravelmente está possuído. No, ajustes de contas, com a sua vida social e na causa pública, não tenho duvidas nenhumas que ficará sozinho e o “zénite” que criou é o que o vai aniquilar. Não seja ele o “tutor” das suas “abstracções”. Lamentavelmente o exprobro… infelizmente, para o seu povo. Para o nosso futuro e muito particular dos nossos filhos e netos.


JORGE GONÇALVES