Hoje estive na Assembleia Municipal. Cheguei atrasado, por motivos de saúde, não me sendo possível inscrever no “Período Antes da Ordem do Dia.” No Final da Assembleia deliberadamente, levantei-me para solicitar a palavra na perspectiva de me ser concedida uma prerrogativa pela Exma. Senhora Presidente da Assembleia. Gerou-se um burburinho e um certo bruaá na Bancada do PPD/PSD, e a Sra. Presidente da Mesa na conformidade com a Lei, negou-ma. Alertei-a que tinha colocado à votação um Documento que lhe era endereçado pela aguerrida Bancada do PS, baseado nas premissas que a lei lhe outorga, e lhe exigem como responsável máximo do Órgão Deliberativo, como fiscalizador das actividades dos Membros do Executivo. Para nessa conformidade agir e através das diligências efectuadas, apresentar as respostas no sentido de esclarecer as dúvidas dos eleitos. Que tal votação era um acto irregular.
Insisti para que me concedesse a palavra pelo motivo de ter chegado mais tarde, e não me ter inscrito e que ela tinha autoridade – porque já houve precedentes – de me dar ou não a palavra. Ela ao abrigo do Regimento da Assembleia Municipal e da Lei, não me concedeu a palavra. E como tal esteve muito bem. Agora um alerta que o seja em todas as Assembleias Municipais vindouras, porque por vezes em cima da hora alguém vai ter que se desenrascar, e a tal Lei e Regimento não o permitem. O senhor Presidente do Município insurgiu-se, vociferando: “Olha-me este…” “Vai.” E eu recalcitrei: “Quem não deve não teme”. Com um: - Vá você. (Ponto Final). Não me distraio com políticos de tal índole. Porque nunca vi nenhum apelido Comendador entre parentes, num nome de gente.
Consegui o que pretendia. Ficou a incógnita do que eu iria falar e perguntar e que documento, ou documentos iria apresentar a sustentar a minha argumentação.
O homem está tão previsível, mais o seu indefectível “papagaio político”, que tinha comentado com a pessoa que estava ao meu lado o que iria acontecer. Mas agora numa fase muito pior. Mesmo adiantada. Coisa de fase extrema-unção política. Espero que não se esqueça de colocar o Pina Gil em Tribunal como o que categoricamente afirmou perante todos os presentes, afirmações que exigiu que ficassem em acta. Por causa de ele ter denunciado na Assembleia a barbárie politica e selvagem que o Vereador Dr. Artur Santos, sofreu quando foi abalroado por um “Dinossauro Politico”, na última Reunião do Executivo Municipal. Porque se não o fizer, para não lhe chamar outra coisa… direi que é mais um tiro de pólvora seca.
Outro recado perdeu mais uma oportunidade para no sítio certo me chamar olhos nos olhos de “mentiroso” e de outros adjectivos que cobardemente expulsa nas minhas costas. E que tudo que escrevo no meu Blogue sobre a sua actividade de autarca e emergente desse estatuto faz como homem, é mentira.
Em suma a Assembleia decorreu como eu o pretendia e o esperava.
JORGE GONÇALVES