Hoje vi um tipo que ao olhar para mim riu-se com desdém e algum desprezo. Falava com um amigo que nos é comum. Fixei-me nele e sem ser daquelas pessoas que analisam os animais ou os seus comportamentos, decompôs que o tipo tem qualquer problema. Trauma mesmo. Não bate bem da bola. E não bate bem na bola. Tinha cara de franco-atirador. Olho mesmo calibrado para o ponto de mira de uma G3. O idiota julga que tem o rei e todos os netos na barriga. Com a farda do pai é um grande homem… O seu nível intelectual é de elevadíssimo grau e de muitos degraus ao colo… não ligo a meninos de coro.
São horas de jantar. Acabei de comer agora a primeira carcaça. Esse já não me foge de maneira nenhuma. Vou agora para o segundo. O anterior era de ontem, este é muito tenrinho, sem degustação nenhuma. Parece que ainda não fermentou o tempo devido. Faz-me lembrar um bebe ainda de cueiros e a chuchar no dedo. Mas este no tempo que corre – que é de míngua – também já está no papo. Não terá uma nova oportunidade para dizer “ presente”. Se todos fossem como eu qualquer oligarquia já era. Mas não. Uns porque estão cá, e é como não estivessem; outros estando cá poderiam estar por longe; aqueloutros não se podem manifestar muito senão a dieta fica estragada; noutros há vontade mas não estão por cá e uns idem… idem… aspas… aspas… e muita vice-versa. Voltando à conversa do tipo, que se preparem os “afoitos” do facebook, mas é este, cromo que vamos ter que gramar se a ave de “usucapião” não poisar.
Depois não digam quem nesta historia não há um criançola com alguma piada e graçola para nos fazer enfiar o pé na argola.
O circo está todo montado. É tão previsível que nem digo mais nada. Não vá eu originar alguma presença que só tem nome e raça para caçoilo de barro preto. Homessa. Eu sei cá cada história, e tenho cá uma memória que me faz lembrar um episódio que foi cá um mixórdia… que quando for para o ano 2013 – na campanha autárquica - vai dar jeito, roturas e pouca concórdia… entre os súbditos; acólitos e os demais “nados óbitos”. Quero dizer os que andam lá porque sim… senão!
ALBERTO DE CANAVEZES/JORGE GONÇALVES