Por vezes dou comigo a pensar no que seria necessário para colocar estes rapazotes da política na ordem. Não temos outra maneira de viver em “democracia” elegendo da forma que nos habituaram e lhes interessa. Eles fazem uma lista baseada em interesses… e colocam lá os ditos cujos, conforme a patente de conhecimentos “intriguistas” para se fazerem prevalecer. O mais sabido é o cabeça de lista. Trazem um pacóvio de Além da Ribeira, para representarem os da Ribeira de Além. O Zé pagode não tem outra opção. E cada vez o Partido da Abstenção que hoje podemos denominar de “Indignados” aumenta.
E sem querer faltar ao respeito à memória de quem no doou a sua vida para podermos “sermos livres” através de uma Democracia na sua acepção da palavra e de actos… … … … … desejava que esta corja de políticos ressabiados, fossem acometidos por uma insónia que os atormenta-se para o resto das suas vidas.
Que essa noitada, distendidos debaixo dos lençóis, estivessem sós sem nada para os distrair. E começassem por sentir os pés e as mãos com grilhetas e a boca açaimada. Depois, imaginassem que como Presidente da República estivesse António Oliveira Salazar; por cada Ministério estivesse um homem com o perfil de Sebastião José de Carvalho e Melo, conhecido por Marquês de Pombal; em cada Governo Civil, Manuel Maria l’Hedois Barbosa du Bocage, no seu dom tabernáculo e grosseiro; por cada Município, José Teixeira da Silva, lembrado por Zé do Telhado; em cada Freguesia, Dona Brites de Almeida, recordada por Padeira de Aljubarrota… … … … … … … … …
Acossados e açoitados por tal cenário acordassem com um ar angelical e com um nimbo por cima da massa cinzenta que os colocasse, a formigar em uníssono diálogos profícuos do qual sai-se um guião para a Educação; Saúde; Habitação; Acção Desportiva e demais elementos que nos fomentasse uma cidadania plena. Haver compromissos e pactos. Como traves mestras da nossa Portugalidade, porque existem vários caminhos para executar essas tarefas, mas sustentadas nessa matriz. Num ápice fazerem um Constituição da República Portuguesa nova. Sentirem que estão para servir os cidadãos e não para se servirem deles. Construíssem Leis que tenham a equidade política e social para todos. Aonde políticos sem escrúpulos sejam severamente punidos e passem a cumprir as penas devidas nas gaiolas dos pobres. Que o dinheiro que nos roubaram não servia de caução para “prisão domiciliaria” ou para “termos de identidade e residência”… … … … … … … … … …
Se calhar quem anda com insónias sou eu!
Se calhar o “umzinho” tem razão quando me chama: “lírico”!
JORGE GONÇALVES