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domingo, 11 de dezembro de 2011

POEMA - Relógio

O que se pode dizer de um relógio


Num mundo redondo e de fusos!


Dos que dão horas


E dos que não têm corda!


Parece que é uma locomotiva


De um ponteiro moribundo


Outro batido sem experiência


São duas porcas e três parafusos…


Uns trotes de um animal com esporas


Que num milésimo é rápido… num segundo demora


Nos confirma o registo da morte e a renascença da vida.


ALBERTO DE CANAVEZES