Começou a devassa da minha vida privada. Diz-me com quem tu andas que eu te direi quem és. Hoje candidamente mas em voz alta para vizinho ouvir vieram pedir o que eu devia. “Educadamente” (cinicamente), sim senhora mas com os decibéis vem altos. Para me humilharem… Vinham para receber sem trazer recibos. "É coincidência". Num acto selectivo. Depois devia três, depois eram duas… paguei uma. Está a pressão montada. Está a barraca armada. Começaram-me a agarrar pela parte mais fraca. O dever…
Mas a arte é bela no seu esplendor mesmo que por meio se percam as estribeiras e apareça o cheiro a peixe. Haja paciência. Não pensem que será assim que me derrubam. Hoje faz anos a minha esposa. Obrigada pela exemplar prenda que nos ofereceram.
Não existe melhor, “chama” nesta altura do ano, para festejar o Natal.
Viva a peixeirada que todos fizemos. Obrigada.
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O enredo foi premeditado. Foi temperado. Já sei como e com quem.
O meu vizinho e querido amigo Alfredo viu toda a cena, tipo antiga comédia portuguesa. Deveria ter-se deliciado. mas não há bela sem senão. Não o vi bater palmas… se calhar ainda, temos que dar mais ênfase ao texto!
Aos meus restantes vizinhos as minhas humildes desculpas.Pelos vistos parecem que têm que se habituar a outros capítulos.
Longos dias têm cem anos.
Podem andar no candomblé, percorrer todas as bruxas do planeta. Que pela boca morre o peixe. Porque o deus baco é terrivel...
Mas a ordinarice do acto não fica esquecido. Sem que o filme tenha o devido nome. E os artistas intervenientes não deixem de auferirem o seu respectivo vencimento.
Essa de “frustrado” é excepcional. Olha quem mo chamou! Vamos esperar que chova mais, passem uns dias… ver para que lado cai o "feitiço", e quem fica com a consciência mais tranquila e sem vergonha.
Palavra do pelintra…
JORGE GONÇALVES
