Hoje fui arrancar dois dentes. E fiquei algum tempo de boca aberta. Anestesiado. Pumba, pimba, catrapus, já estavam. Um dente podengo de fora e o dente do siso. Este aqui fez-me pensar. Será que vou continuar com a minha veia: lírica; poética; filosófica e de prosador?
Saí do consultório com a boca a retinir a cortiça. Fui á farmácia buscar um desinfectante. E como sempre, teso da silva, fiquei a dever um euro. Paguei sete euros e trinta e o desinfectante era de oito e trinta. Mais um cão! Desconfio que é mais uma cadela! Devo tanto que estou que nem sei latir. É o que faz ser fiador; efectuar alguns erros de percurso; pedir para doar; doar para pedir eu sei lá, da minha vida… Se já não basta-se esta trapaça toda apareceu agora o buraco do Alberto do João Jardim na Madeira. Calibre tipo espiral de mil milhões (?). Digam por favor quanto me cabe a mim!? – Estou de queixos caídos = de boca aberta: Aguardo qual a resposta do Senhor Primeiro Ministro, que tanto apregoou o “doía a quem doer”. “A bitola da austeridade é para todos, sem descriminações.
Vivo num concelho que não sei se o buraco é de calibre 16;18 ou 24 milhões de euros. Continuo de queixos caídos = de boca aberta. Digam - me quanto me cabe a mim!? O BPN tem um buraco de milhões. Digam – me quanto me cabe a mim!? Continuo de queixos caídos = de boca aberta. O governo tem buracos, crateras e vulcões de calibre de milhões de milhões. Continuo de queixos caídos = de boca aberta. Digam – me quanto me cabe a mim!?
Irra, não há queixos que resistam a tantos calibres. É muita "democracia" (?) de demasiadas proporções. Esta panóplia de tamanhos faz-me ter saudades do fascista do chanfanix. Tem só um calibre. Pelos menos nalguns casos evitava – a quem a carapuça servisse – que o moço do calibre dos calotes não tivesse tal diferencial. Mesmo que fosse em escala reduzida. Aqui dou a mão á palmatória e constrangido digo: viva o chanfanix. Mas não grito muito alto. Senão ainda se lembram de mandarem fazer mais.
Afinal, quanto me cabe a mim, desembolsar?
- Arre!
Sinto – me escravo de tanto pirata. E não vejo nenhum “consciente” por este caos a ver o sol aos quadradinhos. Tenham vergonha!
Por favor alguém sabe o contacto da Felícia Cabrita a Jornalista sem medo? Preciso de falar com ela. Antes que não consiga fechar a boca… Vejo esta porcaria toda sem anestesia. Tenham dó de mim.