Existem momentos de emoções em quem a racionalidade da nossa conduta deixa-nos completamente desconexos e atípicos… Sem servir de argumentação para tal conduta – ontem vivi por cada centésimo de segundo, turbilhões “mórbidos”: A morte do meu primo, Carlos Rodrigues Duarte. A memória do meu querido e amado Pai, e o que resta de si, as suas ossadas; O colocar em causa a minha honorabilidade e dedicação política à Freguesia das Lavegadas; A memória do meu melhor amigo Antonio Ferreia, e também os seus restos mortais; A excentricidade de afirmações avulsas e depreciativas sobre a minha mãe e a minha irmã; A alusão de verem em tudo tramas, arranjos e abuso de poder na venda de uma sepultura, quando era Presidente da Freguesia das Lavegadas á minha mãe.
Tudo foi efectuado no mais escrupuloso sentido de isenção da minha parte em conformidade com a Lei vigente no exercício das minhas funções… Em suma, um enredo do mais dantesco possível… É do conhecimento público as causas que me fizeram abandonar a política. Uma delas a obra do Cemitério de São José de Lavegadas, consubstanciadas em divergências com o Município de Vila Nova de Poiares…
Contactei o actual Presidente da Freguesia, depois das vinte horas, perguntando-lhe, se via na minha conduta qualquer indício de dolo ou favorecimento em benefício da minha família. Numa conduta digna e correcta, respondeu – me: … “que não”. Informei-o que pondero pedir ao Ministério Público e à Direcção Geral das Autarquias Locais um auditoria á Freguesia das Lavegadas, para que verifiquem todos os meus actos como Autarca. Assim como a relação Institucional que tive com o Municipio de Vila Nova de Poiares... Tentei falar com o Senhor Presidente da Câmara - para lhe dar tal conhecimento - através de telemóvel e não o consegui... não atendeu. E aqui adequa-se a minha falta de circunspecção momentânea que usei e que proferi. Procurei – o na Feira de Artesanato “Poiartes” e “infame” passando por ele, ofendi-o na sua dignidade pessoal e Institucional. O que originou que ambos ostentássemos á distancia o indicador direito em riste… Já fui vítima também desta conduta em varias condições públicas e pessoais e sei o quanto elas nos magoam. Não me revejo em actos destes – aliás que tanto critico. Quem me conhece, sabe que sou por vezes inoportuno mas nunca descendo á obscenidade e ao discurso indigno. Poucas, pessoas – ou se calhar ninguém se apercebeu. Mas em consciência, não estou bem comigo próprio. E nasce a obrigação de publicamente, pedir desculpa ao cidadão e Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, Sr. Comendador Jaime Carlos Marta Soares. Aliás faço questão de o fazer pessoalmente. A minha maneira de estar na vida não se compadece com o não saber ser humilde e saber pedir desculpa quando: erro. As divergências quando baseadas em principios politicos consistentes "podem" e "devem" continuar mas com elevação e respeito mútuo.