- Quantos livros de actas devem ter uma Instituição?
- Um para o Órgão Executivo outro para o Órgão Deliberativo.
Mas existem Instituições que não têm nenhum dos dois. Outras… que os tendo não lhes coloca a tinta da caneta para desenhar letras para compor palavras e consequentemente construir frases para a posteridade. Deixar legado histórico… Noutras… escreve – se num e não no outro e vice-versa. Algumas… existe algo num dos volumes e pouca coisa ou coisa nenhuma no outro. Por vezes uma nódoa do deus Baco e uns riscos a testemunhar jogos de sueca. E em aqueloutras… existem dois livros de actas, uma para a “comissão de festas”, outro para dar ao “vigário”. Pecadores! Mas bons malandros. Numa alcova… deram direito a duas medalhas de ouro… e a muito choro de bebé pela noite fora… muitas horas a queimar pestanas e a consultar ofícios… … e direito a dois coices. Naquela… tem uma para ser oficial na tradução de réplica. Outro oficialíssimo que passou a ser “lixo tóxico”para não perder senhorios. Manteve – se o conteúdo deu-se novas personagens aos artistas…E outras tantas que nem ao diabo lembram. Só aqui … … só aqui nos meus frenesis e delírios de “moralista de segunda classe”. Mas creio que nem isso… a minha pessoa será! Nesta matéria quero ser mesmo acriançado. Porque os homens de primeira classe e de categoria, na terra dos acriançados como eu, podem fazer tudo. Podem arrotar. Descarregar flatulências silenciosas mas de pivete que é sem dúvida perfume para os seus acólitos e batedores. Esses “merdas” – descarrego já o autoclismo – desculpem a minha insensatez ao apelidar - esses gajos – com aquilo que nós rejeitámos no fim de retirar as proteínas e substâncias boas… para sustentar a nossa saúde. Porque eles não valem mesmo nada. Nadinha de nadita… No meu delírio: - O Shrek … depreca … os gnomos confeccionam. Até quando terei estes desvairamentos? Existe imitação real nalgum lado igual aos meus delírios?
- Digam – me!?
JORGE GONÇALVES
