VISITAS

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

AGARREM – ME. SENÃO RASGO – ME TODO!

Hoje fui abordado por um trôpego, num sítio pouco apropriado (era muito isolado…), por causa do meu blogue. Estava exaurido de todo tal criatura. Coitado! Arraigou - me o meu braço esquerdo com alguma veemência. - Pensei este gajo é de esquerda! Mas como logo me aperreou o direito. – Ou enganou – se. Ou é neutro!? Depois abanou – me um bocadito… - O estropício não enxerga que estou careca… que não possuo piolhos, ou outros malandrecos da mesma espécie!? Depois empurrou – me e fiquei encostado na parede… Ora! Ora! Não querem ver que o hirco dá coices, com as mãos!? Ou será que me quis dar uma carícia a alta velocidade!? – Como eles não pensam… não possuem maneiras… se calhar estava a demonstrar carinho por mim!?


- Receei que me pergunta – se pelos dentes. Aí tive muito medo. Mas que medo! Foi educado, só me passou a mão na frente da cara - estilo abanico - para me dar ar. Esquivei – me não fosse ele magoar a mão! Desafortunada criatura…


Disse – me qualquer coisa, num tom que me fez crescer inveja. E eu que não sou nada invejoso. Mas tinha uns dentes, tão brancos e certinhos. Existe mesmo gajos com sorte!


Mas não entendi nada. Mas mesmo nada mesmo do que disse. Que chatice!


- Oh, “merdas”, és capaz de apareceres (quando não estiver fardado) e explicar – me melhor o que me querias dizer? Pode ser no mesmo sítio. Mas não há mesma hora. A essa hora só ao Sábado ou ao Domingo. Se porventura fores à missa. Fica para depois de almoço. OK!?


Numa colecção de cromos… passastes a ser o meu preferido e herói. É preciso teres cá uma coragem, meu!


Se não disseres mais nada, ou não apareceres novamente, começo aos gritos: -Agarrem – me. Senão rasgo – me todo!


Com carinho e afeição, “sou todo teu”…


JORGE GONÇALVES