Mais uma das minhas burlescas insónias. Quantos maços de tabaco gasta um Município!?
Deitei – me bem-disposto. Não ia grogue, não bebo bebidas alcoólicas. Não “snifo ervas”. Muito menos vou para a Cova da Farronca sem mascara. E acordo após um utopia incrível…
“Manuel Damásio, antigo Presidente do Sport Lisboa e Benfica, declarava o ordenado mínimo às Finanças e tinha nas despesas do Clube cigarrilhas e charutos cubanos. Herman José paga que nem se farta impostos mas não consegue lá meter como despesas: charutos cubanos. O Cirurgião Eduardo Barroso – adepto ferrenho do Sporting Clube de Portugal – é um distinto médico, e não consegue introduzir no IRS as despesas de um dos seus vícios: -“Charutos”. Mas também não se lhes conhecem, nem arte nem engenho, para “desmultiplicar” esses gastos - no macho - de “outras” despesas. Quem tem vícios sustentam – nos. Agora, obviamente que nos Municípios não há salas de “chutes”. Mas existem muitos funcionários que fazem o gosto ao dedo, saca de um cigarrito, vem até à rua ou varanda e dá-lhe lume e “esfumaça”. Mas não lhe é deduzido no ordenado nem pago pelos contribuintes. Abrem a carteira… pagam e não bufam. Nesta perspectiva consome – se para aí uns vinte a trinta maços de tabaco por município.
Será que eu sonhei com os contrabandistas de tabaco ou com indivíduos - estranhos ao serviço - que fumam a crédito? – Que Confusão!
JORGE GONÇALVES
