Todos nós temos cinco sentidos: o tacto; o olfacto; a audição; o paladar e a visão. Mas no adágio popular instituímos o sexto sentido: a intuição, aquilo que descrevemos como: “tenho um dedo que me adivinha”.
E eu, pela intuição e porque as paredes, também têm ouvidos, desconfio e noto que o cerco à minha volta comensura – se a estreitar. As provocações polvilham como panfletos de carnaval… Um saltarico daqui… outro dali. Uma tese mal explicada… Um apupo, provocador… um apinhoar de milícias… umas idas às bruxas… umas xaropadas de mal digestão… e mais uns acenos para plasmar dissimuladas tenções.
Confesso que não tenho receio de nada. Nem medo de falar sobre o que entender por, mercê dizer. Aliás, isto é uma minúscula amálgama de conhecimentos, ideias e feitos que posso comprovar sem me esticar muito. Não é preciso bater nenhum recorde “universal” para que o preto seja preto e o branco seja branco. Neste texto quero vincar e vincular tudo o que escrevi até agora, sem mudar uma vírgula sequer. Se calhar poderei corrigir um erro ortográfico, mais nada.
As pessoas tem que apreender a perceber, que tenho o direito a opinar e a tecer as críticas a situações que nos merecem repúdio e até náusea. Porque raios e maneiras, o sr. profissional “autarca” já nos impingiu um “delfim” para lhe suceder. Com que autoridade ou autorização dos demais companheiros de partido o faz!? Isto define só como (não) funciona a Secção do Partido Social Democrata de Vila Nova de Poiares. Qual a reunião que foi feita e qual a acta exarada que corrobora tal prescrição!? É ou não é o “quero, posso e mando…”!? E logo quem é! O “guarda-livros” de todas – ou quase todas (?) – as instituições que possui o mesmo tipo de sangue e ADN… Nada me move contra ninguém mas é necessário separar o trigo do joio. Por isso digo que é o perpetuar a doutrina deste sistema tentacular…
Mas antes de desenvolver mais este assunto, acossa esclarecer o que entendo por “matraquilhos”. São os assessores e os zurzidores que circundam tal criatura “autarca”. Não é como o pretende fazer querer “os trabalhadores do município” que executam a sua missão como eu desempenho a minha, um Dr. Veterinário desempenha a dele e por ai fora…
Agora é preciso respirar muito devagar para se ouvir mais ostentação dos “comensais”. Os jornais já não nos dão fotografias espampanantes de orgias de luxúria e lautos banquetes quando muitos dos nossos concidadãos passam fome. Porque será?
Mas virando para outra rua, mas que nos leva ao mesmo sitio de situações menos diáfanas. Com que tipografias trabalha o Município? Quais as tipografias que imprimiram o insuspeito “O Poiarense”? Quais as tipografias que fizeram os panfletos das campanhas autárquicas do PPD/PSD? Qual a tipografia que imprimiu o panfleto que saiu e o outro que não saiu a anunciar a vinda do Sr. Primeiro-Ministro Dr. Santana Lopes “O Complexo das piscinas Municipais foi uma das muitas obras que o Primeiro-Ministro inaugurou em Vila Nova de Poiares” pagina nº 32 do Boletim Municipal Edição XII, cujo texto começa assim: “ À hora marcada…” e também “ E mesmo apesar do atraso de quase duas horas…” … mas não no dia previsto. Foi, ou não foi!?
Quais as tipografias das outras Instituições? A coincidência existe a premeditação também. Como nos esclarecemos nestas perplexidades?
Que fintas faz o Cristiano Ronaldo para marcar tantos golos? Qual é o melhor jogador do mundo partindo do principio que os que mais se destacam ostentam tal epíteto: - Messi ou Cristiano Ronaldo? Para mim são os dois. Ver um e ver outro - é ver, não mais do mesmo, mas sim: mesmo do mais. A questão é a bola e o adversário… … …
Voltando a falar da minha pessoa dizem que estou a ficar maluco “ ou tomo gotas a mais ou a menos”. O tempo de o sr. “Autarca” definir o perfil de cada um a seu belo prazer – já era – o é bestial ou besta conforme a situação, taxativamente: acabou. Intitulou e destruiu o carácter dos seus adversários políticos na mesma artimanha que Herodes usou para condenar Jesus á cruz. Lavou as mãos como Pilatos e mandou “os matraquilhos” espalhar na populaça rumorejos a instigar o seu veredicto. Nesta história repare que tem dois papeis o de Herodes e o de Pilatos. Faceta nada difícil para quem sabe “desmultiplicar - se pelos compromissos que assume”. A ubiquidade para si é canja… o problema são os ovos de galinha que tanto gosta, nem sempre a acompanha. Lembro – me de um amigo – Manuel Matos Soares – que o ia “abatendo” sem recurso a meios para o instalar na ignomínia. Mas foi forte e teso e resistiu, sozinho aos seus achaques. Já lhe pedi desculpa pessoalmente “… por não ter o discernimento na altura que tenho hoje…”. Estive mal… só dei ouvidos á sua versão e tirei juízo de valores sem ouvir o outro lado da contenda. A ele e à sua família peço humildemente desculpa. Para que servem os amigos!? E eu estava aonde? Do lado errado da história.
Pode dizer o que disser de mim que isso para mim é uma algazarra de histrionia.
Na página 252 do Boletim Municipal XIII – Reunião Ordinária de 7 de Novembro de 2005, INTERVENÇÃO DO SR. PRESIDENTE, que dois se pespega na página 253 “ …Os serviços foram entretanto informados que o responsável pela distribuição do correio não colocou nesse dia o aviso na respectiva caixa postal, em virtude de estar a chover muito, facto pelo qual o Município não tem qualquer responsabilidade.”… Depois pensando que tinha sido eu, lembra – se de um fax que enviou para os CTT? Não! Eu tenho -o em meu poder. A caçada fez-lhe sair o tiro pela culatra, tal era a sofreguidão de me apanhar. O papel continha – e contem – o mesmo Brasão que noutro fax, fez chegar ao árbitro Carlos Valente repudiando a sua arbitragem num jogo onde intervinha o Clube do seu coração Sporting Clube de Portugal. Denunciado no Jornal “A Bola” do dia… se lhe dissesse ficava a saber mais que eu. Diga que é mentira. Chame-me mentiroso, “Please” = por favor, na língua de Camões e Fernando Pessoa e de um poeta menor Alberto de Canavezes.
Hoje vários amigos chamaram – me a atenção dos perigos que corro. Sei que ando de motorizada. Que faço inúmeros quilómetros por dia. Que percorro percursos isolados. Que posso cair numa valeta. E confesso que isso tudo é verdade. São os ossos do ofício. Alguns deles – colegas de profissão denotam receio de serem confundidos comigo. Só existe uma mota igual há minha, Honda de cor preta. Mas a matricula da minha é 81-LQ-63, eu sou o mau da fita, ele é o bom da fita. A minha mota já possui uns riscos brancos na caixa… para algumas meninas, eu sou o mais bonito, para outras é ele. Não vá o clima criado neste tempo de Outono pregar-lhe uma partida e pagar o justo pelo pecador!
Lembrei – me de uma coisa. Proposta: só me calarão se receber uma medalha de vinte e cinco anos, referente ao tempo gasto no exercício da minha profissão; me deixarem treinar uma equipa da Associação Desportiva de Poiares, sou Treinador de Futebol Nível II, com a nota mais alta que alguém tirou a residir em Vila Nova de Poiares – não fiz segunda prova. É resultado da primeira; ser Entronizado na Confraria da Chanfana da qual fui o seu primeiro prenunciador. Posso comprovar se tiver dúvidas – meteu a ideia na gaveta …(?). Não peço mais nada agora. Mas continuarei a escrever.
Desculpe, pensado melhor, esqueça a proposta não vá depois deixar de ter tempo para lhe aquecer as orelhas. E estão lá algumas companhias que vão muita vez á missa e catequese. E eu estou numa de reeducar a minha interpretação de algo que me transcende. Ando a meditar muito. E a ler muito. Mas começo na primeira página e acabo na última. Descanse que não passo pelo meio sem lhe dar confiança. Irra! Já agora!?