Estou num dilema que se situa entre a verdade e a realidade. O âmago da questão é que a similitude das palavras não difere quase nada. Em que estarei eu a pensar!? Dizem alguns “labregos” e outros “arroteados”. É pena que num Concelho, que pode deixar de o ser… por ser considerado insolvente… e ser, anexo, por dois ou três concelhos que são auto-sustentáveis e cuja divida a dividir por dois ou três é acessível de assimilar. (Infelizmente essa é uma hipótese que está em cima da mesa… entre outras duas…) O que não pretendo de maneira nenhuma. Mas… No entanto, alguns conselhos, que aqui vou sugerindo, não possuem causa nem efeito.
Uns são devotados ao “monoteísmo e oligarquias”… e outros são votados a “politeísmos e politiquismo” por interpostas pessoas. “Clientes” antagónicos… mas nas causas e efeitos, iguais.
1. Alguém sabe qual o montante da divida do Município ao certo?
2. Alguém sabe qual é o montante em que o Município possui na cumplicidade de “fiador” da ADIP. E quais a consequências daí advindas de a “afiançada” não cumprir os seus compromissos bancários?
3. Alguém sabe quantos trabalhadores vão ser empurrados para o desemprego pelo Município?
4. ...(mais “n” perguntas e “m” interrogações para fazer)
Se esta nuance (sermos agregados…) nos acontecer, os dois partidos, o do poder e da oposição, serão responsabilizados por isso. Um por “sonegar”… outro por se “exonerar”. Confesso que a responsabilidade maior é de quem governa. Mas quer se queira ou não, quem se “negligência” a si próprio, tem a sua quota-parte de culpa. A sua militância não se efectua. A sua sede é um “vácuo”. Admiro a irreverência da bancada da oposição na Assembleia Municipal, “fedelhos” de muita categoria que estão à sua mercê e sorte. Jovens acutilantes com muita personalidade de tribunos. Estes não podem ser chamados a prestar contas. Estes pedem por contas… e auferem de forma corrosiva “gorjetas” do "deus da oligarquia", e o desprezo de uma Distrital passiva e distante. Os “miúdos” pura e simplesmente estão lançados há “fera”. E omitidos…
Presumo que os Vereadores vivam o mesmo “sacrilégio”!
Os proponentes da Reforma Administrativa do Poder Local – Governo de Portugal - ainda hoje deu alguns sinais para voluntariamente as diligências entre Freguesias e Municípios se efectuarem sem serem impostas. Mas se for pela imposição da Lei, o dever, quer se goste ou não é para cumprir. A Reforma tem que se efectuar este ano, doía a quem doer… Como eleitor e cidadão pergunto aos dois lados: - o que se está a fazer, espontaneamente para se garantir a nossa matriz no mapa de Portugal?
É a minha opinião, que de maneira alguma a vincula como a única e exclusiva à “certeza”. Penso. Opino.
(Parece que este texto não tem nexo. Que não “bate a bota com a perdigota”. Depois eu conto-vos um conto.)
ALBERTO DE CANAVEZES/JORGE GONÇALVES