Tu tens em ti a beleza
De ser bela entre a perfeição
A paisagem é linda na certeza
De possuir a tua silhueta por coração.
A beleza em ti… és… tu…
De seres bela… um arco-íris
Uma aguarela…
De um pintor de tinta branca
Que na sua tela
Olha para ti
E nada sarapinta nela.
O sol não te dá sombra nem chama
A lua inveja e intenta a tua imagem
As estrelas espreitam-te pela janela
E eu da minha porta sou teu pajem.
Jovem posso… dizer-te que te “amo”
Tu, enervas-me… agitas-me o pulsar
Não te dás por Maria!
Nem pelo nome porque te chamo…
Seria heresia ter um dia para pensar
E na tua “praia” lançar uma toalha…
No tempo de um tempo… do meu tempo.
Separar no espaço a maré de te “amar”!
- Não te preocupes. Perdoa-me a poalha
Porque só me estou… a mim a enganar.
ALBERTO DE CANAVEZES