VISITAS

sábado, 14 de janeiro de 2012

POEMA - Acero

Amigos. Estou aqui sem paciência para vos abraçar


Tenho que me quedar a ver os vossos antagonistas


Os tipos andam agrestes e ferozes para me agarrar


Ululam queixumes, pragas, artimanhas revanchistas


Zelando para um abraço fraterno e único de silenciar.


Amigos. Ando a prazo para reler o guião dos artistas


Um único afago de ratificação seria a ceia de celebrar


Que em vós, não existe um Judas para me denunciar.


Não me batam palmas. Não as amanho nem mereço


Quero ouvir mudez… e aos que tem fé ouvir o terço!


Não sou crente em Jesus no catolicismo de um clero

Que da palavra faz o dogma… e do seu pecado acero.
ALBERTO DE CANAVEZES