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domingo, 25 de março de 2012

FUTEBOL DE FORMAÇÃO. A MINHA OPINIÃO Y

DECIFRAR: - O “CÓDIGO GENÉTICO”.



Ouvi, golo. Vi um olhar feliz e senti que “o fim do mundo” esteve próximo de muito dos nossos Atletas, tal o orgasmo que patenteavam nos seus festejos. Porque isto de ter cultura não é para qualquer um. Podemos ter um carro melhor que o nosso “amigo”. Podemos ter uma casa muito melhor que o nosso “amigo”. Podemos ter muito dinheiro – herdado – mais que o nosso “amigo”. Podemos querer “a patente” que ele ostenta em determinado tempo temporal da vida, mas existe uma coisa que é certa: ou se tem cultura ou não tem. Essa cultiva-se ao longo de muitos anos. Todos os dias. E muitos regaram mais a fonte que a abundância da sua nascente. Quanto a isso “amigos...” nada a fazer. Desistam. Tenho ao longo da minha vida assistido a muita hipocrisia latente e pouco persistente, de tal maneira que a minha comiseração não se compadece com a intriga de uns na sua presença e rudeza na sua ausência. Em suma, fui vítima de uns “chicos espertos” que considero uns debotados em debutantes. O que quero dizer é simplesmente isto: temos pena! E se temos pena, temos dó. E se temos dó, temos dó mesmo. Este… “perigo”, não é mais que uma achega para lá… Mas adiante – este é um aparte muito importante para mim, estava cá atravessada – voltamos ao futebol. E se de futebol estava a falar, vamos faze-lo sem estigmas.



Quem como eu e o Professor Amado (um compincha) vimos um Atleta da Associação Desportiva de Poiares num jogo com o União de Coimbra, marcar no escalão de Infantis um golo na própria baliza e festejar o golo como fosse na baliza adversária. E testemunhar os jogadores adversários saltarem para cima do “intruso espião”. Que momentos, meu Deus!



Porque é que nós, adultos complicamos o que é fácil! Viva Jó. Amo a sua honestidade.



Treinador de Desporto / Futebol Grau II



Jorge Gonçalves