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domingo, 11 de março de 2012

POEMA - Regenerar a vida na morte.

A estação derradeira de uma vida…


É excêntrica, mirabolante enorme.


São horizontes que se sombreiam


Esbatidos ordinários que assomem


Coágulos de dias que se regateiam


Numa fronte… confinada a homem.


A mágoa concedida… bastava o coração parar


Quem permanecer que saiba as lagrimas usar.



A morte não é enigma. É um fim na condicional


Não se coteja ao nascer. Sim ao seu ponto final.



Obviamente que falo nela pela idade. Oitentas…


Fazendo confiras dactilografados em sebentas


Como no emergir dos seus cabelos brancos e rugas


Fecharmos os olhos no seu banho operando purgas.


… … … … … … … … … …


ALBERTO DE CANAVEZES