A estação derradeira de uma vida…
É excêntrica, mirabolante enorme.
São horizontes que se sombreiam
Esbatidos ordinários que assomem
Coágulos de dias que se regateiam
Numa fronte… confinada a homem.
A mágoa concedida… bastava o coração parar
Quem permanecer que saiba as lagrimas usar.
A morte não é enigma. É um fim na condicional
Não se coteja ao nascer. Sim ao seu ponto final.
Obviamente que falo nela pela idade. Oitentas…
Fazendo confiras dactilografados em sebentas
Como no emergir dos seus cabelos brancos e rugas
Fecharmos os olhos no seu banho operando purgas.
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ALBERTO DE CANAVEZES