Olhei o meu perímetro… hoje…
Tal coisa já o tinha feito ontem
Por enquanto está intacto, livre
Não importa a areeiro lançado…
Quero é que ele se aparta
E nunca esteja dado ao forçado.
Amo loucamente a minha cidadania
Num país dado ao malsofrido…
Até chegar numa noite o tal dia
E uma lápide: - “que eu era já morrido”.
Tenho a noção que por lágrimas eu não ia
E de tantas incertezas. Eu não vou.
Em nenhuma me julgo perdido…
Eu fico bem aonde nunca fui e estou.
ALBERTO DE CANAVEZES