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segunda-feira, 5 de março de 2012

A previsibilidade do previsível… II

Entre as formalidades burocráticas exigidas pelo Regimento e as Leis, e as démarches de secretaria para “abastecer” os eleitos nos Órgãos: Executivo e Deliberativo até dia 15 de Março de 2012 com as contas bem contadas, que as nossas dívidas possuem. Um passo histórico… dúbio, pró prato ser servido pró agora. Como se diz na gíria da pressa: para ontem. Retira-se daqui que o ponto de mira foi um gesto inusitado, que deixa o rasto de um gesto suspeito de “mímica” linguística e de boa prosa para fotografia. A paisagem não pode ficar tremida, tal foi a bonança, tal a bonomia de quem proferiu tal intento. Mas deixou um aroma de “escapatória para a anteguarda”. Numa técnica vanguardista a cheirar a esturro. Mas adorei, estar presente. Adorei… Adorei… Adorei. Maganão, prazenteiro sobre a mesa… lambuzou da sobremesa servida, como se um chupa-chupa se tratasse. De um deitar milho a um papalvo – pensa ele – que ontem fez meio século. “Olha-me este”… “para onde vais?” eu posso dizer que estive lá e tu, podes afirmar o mesmo!? Poder, podes, mas, não é a mesma coisa.


Só nos resta um milagre. E esse assombro está ao virar da esquina, que de tão perto, tenho “medo” do “medo” que o “medo” me faça ter “medo” de não ter “medo” nenhum. Está a olho nu. Lás. Como o Poema “Trova do Vento Que Passa” que o Poeta Manuel Alegre escreveu para o António Portugal. Soberbo. Sublime. Agora desemaranhem-se.


Posso adiantar que ontem estive a falar com alguém do PPD/PSD a nível nacional e dá dó… ver sacudir tanto pó. Não se esqueçam que teve eleições. Vai ter novos inquilinos… E o que dizem de um “senador”… Já sei quem é a “troika” que – ele - quer apresentar no próximo acto Autárquico. Não é nenhum parque jurássico, não senhor. Mas tem uma ave e um mamífero e uma fiteira da cena actual. Não existe nenhuma “Deo” Linda por lá. Mas também não tem aromas a cebola… mas pode estar de pernas abertas tal eventualidade… Viva a “demo cárie” de tal carcaça.


Desculpem, lá, viva eu que fiz meio século. Mais nada.


ALBERTO DE CANAVEZES / JORGE GONÇALVES