Que retalhos de uma vida duram!?
Quantos “quês” nos chamam e nos embalam?
Que “quantos” de quantos nos falam e calam?
Hoje encontrei-me com uma lágrima
já olvidada e de todo em todo sofrida
tentei saber porque o seu ai de porquê
e embaracei-me…
De a tornar a ver
chorei…
chorei-a!
Quem a viu e quem a vê
pasmou-se em si
e riu de mim…
Ninguém a decifra nem a lê
a não ser eu que a criei
vivo…
e vivi!
… … …
Alberto de Canavezes