VISITAS

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Um Epítome que à sétima deu um, dezanove!

A 2ª reunião da Assembleia Municipal de Vila Nova de Poiares deixou um rato escondido com um gato na sua sombra, na bancada do PPD/PSD. Era previsível a postura da bancada que só foi interrompida com um presentinho “doado” a alguém que realmente reconheceu o seu mérito. Pareceu que quem ali está, está, eleito sem dote! Pelo que se constatou não fruem tempo nem capacidade para nada. Como se não soubessem ao que iam!?
Eu compreendo a situação. O passado era mais recatado, bastava enfunar o braço ao ar! E   o "contemplado" pelos "Óscares" do fim da tarde – na versão antiga -   já estava também recomendado e bem imposto. Catequese eficaz e embaça. E referente a este açambarcar de “tachos”, ouvi o maior motejo da noite…
O prognóstico – da minha parte – não foi dado no final da romaria banco para a urna e urna para o banco, dos adoptados pela direita da sala. Foi muito antes. Quase que não era preciso levar esferográfica... Seis vezes, 11, votos para a lista A e 8, em branco. Até que à sétima vez, houve 19 votos para a lista A. Sem que antes não tenha havido dez minutinhos da praxe para quebrar rotinas, aperfeiçoar ideias e amainar nervos na guelra. Existe por ali gente que o prato nacional não é coelho e o seguro morreu de velho! 
Parecia que estavam tão cheios de cargos – tempo da democracia monoteísta – que ficaram acometidos pela síndroma do despojamento. O Papa Francisco quando souber ficará incrédulo, certamente!   
Convém – a direita da sala - mudar o diapasão, senão não tenho dúvidas nenhumas que vai haver “lagartos por cobras”. Sim, convém, senão o pecado será enorme e o céu fica mais longe... E, o, inferno dizem, que abrasa. Embora esteja por lá malta de que eu goste.
 
Bem trabalhado pela bancada da "Mudança Tranquila", mas não havia necessidade!
… … … … …
(Continua quando me apetecer)

domingo, 27 de outubro de 2013

Serenata ao meu luar de cidadania.

Vou colocar muitas coisas em dia. Semear e colher uma nova safra de bem-quereres… Recuperar tempos perdidos… Saldar contas atrasadas... Ler bastante. Escrever muito. Confraternizar. E degustar da gastronomia caseira com bom vinho Alentejano (ou do Douro) por dozes “qb”.
Vou recatar-me de movimentações tesudas, pós-revolucionárias. E despojar-me de enterros já pré-proclamados. Vejo muitos guerrilheiros agora a saírem dos armários e muitos espertalhões a saírem da caixa-de-ar que os oxigenava. Mas diz-nos a história que não os podemos estranhar ou rejeitar. São fluxos transmigratórios de cidadanias estafadas, congraçadas e desabrochadas. Diga-se, de uma utilidade muito profícua para clarificar, a jusante, quem encarna o mar da revolução e a montante as valas, riachos, ribeiras e rios que alimentam o poder imanado dessa revolução. O que daí divergir, será acantonado para adubar o espaço do contraditório que se exige e que se aconselha no deve e a haver da democracia pluralista. Espera-se que purificado e a grosso modo cheio de novas companhias…  
Estou expectante em relação ao nosso futuro político concelhio. Mas tolerante com a “Mudança Tranquila” e a “Ambição Renovada”. Os primeiros experimentam as coisas e loisas do poder executivo e deliberativo, os segundos pelo acomodarem-se às cátedras da oposição.
O que apertava ser feito - derrubar um reino de promiscuidades – foi consumado e bem feito. Agora temos que clarificar os nossos propósitos de futuro sem que façamos juízos de valores pré-concebidos e sem respeito pela meritocracia de ambos os contendores, muito essencialmente pelo que for proposto e realizado pela “Mudança Tranquila”.
Eu reafirmo que estou no espaço que optei, sem obrigações com ninguém nem deveres para uns tantos e os restantes, aqueloutros.  
Para bem de todos, a Concelhia do partido que dá vida à “Mudança Tranquila” tem que ser mais activa, mais programada e mais xaile-manta dos seus infantes de oiro. Tempos difíceis aguardam os autarcas eleitos e é necessário haver uma triagem da informação e contra-informação politica. A Concelhia do partido que deus aso à “Ambição Renovada” tem que ouvir os sussurros da bernarda que está prestes a estourar nos seus militantes e esclarecer-se sobre a catástrofe eleitoral que pespegou ao seu eleitorado. Terá que saber ler a crónica disso e agir em conformidade. Mas a previsibilidade é para ser mais do mesmo. E a denúncia de não haver massa crítica é caso de um estudo sociológico e até antropológico. A nível nacional é única, parecida com a Assembleia Nacional… com a agravante de não ter uma ala liberal. A obediência não pode ser cega nem muda. Se continuar sem os cinco sentidos, será informe e inconsequente. Criará um vazio – meio cheio – de ser pouco credível e muito longe de voltar a ser poder. Tem a necessidade de se recompor (em todos os sinónimos da palavra). É uma concelhia acéfala.
Quanto mais competência houver e for cultivada pelas partes políticas intervenientes, quem desfrutará disso somos todos nós. Se nós soubermos respeitarmo-nos pela excelência da diversidade mais habilitados seremos na plenitude da cidadania. Então que se cultive a democracia genuína.  
... ... ...
Quanto ao resto, estou fora por uns tempos.
 
… …

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O descanso de que me não afadigo !

Nos tempos mais próximos não tenciono fazer parte de qualquer exercício de cidadania. Ponderei todas as abordagens e hipóteses e julgo que mereço um resguardo de aliança comigo mesmo. Obviamente que tudo é legítimo, mas sinto-me, desgastado e exaurido. Vivi imensamente estes últimos anos – muito em particular os dois últimos – que, quem me conhece, sabe o quanto me ofereço às causas que cinjo, porque as estudo, decomponho e vivo apaixonadamente. Depois já não contenho o incitamento juvenil que me impele para o deslumbramento subversivo. De todo me sinto velho, porque a velhice acompanha-me desde que nasci, o que digamos que é optimo. Mas o tronco desse fundamento feliz diz-me que o esfervilhar da revolução de 29 de Setembro de 2013, vai purificar o que detrás existe e vai desembaraçar-se de quem não lhe sabe resistir.
E, depois, como estou a saborear esta estrondosa vitória da democracia, da nossa cidadania e da galharda Juventude que personifica a “Mudança Tranquila”. Reservo-me a apreciar a história da minha humilde etapa e dos afazeres que dela, retiro, prendo e tenho, através do meu sempre proclamado: eu em mim!  
Já fiz saber desta minha intenção aos meus familiares e amigos mais chegados.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

FRAGMENTOS... (I)

Existem coisas que tarde ou nunca se endireitam.

Depois da mascarada orquestrada pelo usufrutuário da concelhia do PPD/PSD de Vila Nova de Poiares na composição das listas e depois no desenrolar do período eleitoral só faltava agora a confirmação daquilo que eu denunciei antes de se consumar a derrota da “Ambição Renovada”. A debanda do 1º e 2º candidato para a Assembleia Municipal. Era de todo previsível e espectável.
Usando as palavras do ex-presidente do Município de Vila Nova de Poiares aquando da Presidência da Associação Desenvolvimento Integrado de Poiares pelo Sr. Engenheiro Luís Pedroso de Lima (que deu o rosto para o cartaz para cativar o voto para a Assembleia Municipal) “ foi uma má escolha… o homem não tem vida para isto”.
Sobre, a Sra. Dra. Deolinda, reitero que vai de trapalhada em trapalhada. Em todo o processo foi induzida em equívocos e o simulacro da sua presença foi ofuscado como traduziu o cartaz que a pretendia anunciar. Não estava na fotografia como o sempre “eucalipto” político a censurava nos Jornais da região. Durante uns tempos seus fiéis amigos quando o dito a colocou em clausura no edifício que hoje albergam uma “Mudança Tranquila”.
A Sra. Dra. Deolinda construiu uma reputação de muito boa índole politica e espelhava uma excelente personagem para suceder a um deus cristalizado e endeusado. Mas a sua imperícia política e desnorte foi sustentado por uma “TERNURA DO ANIMAL” (descrito embuchado no meu blogue, Bau da Histrionia). Presente intoxicado que a encaminhou lamentavelmente a um estrupido unipessoal de descrédito politico. Sobre a “gamela” que lhe propuseram só lhe resta uma alternativa em outra possível. Renunciar. Abdicar. Não acredito que tal “mobilidade” tenha pernas para andar e tenha sustentabilidade perante o plano de saneamento que sofre o Município. E para o mais, uma Ex-Vice-Presidente da Câmara empregada do Município gerido pelos adversários políticos que confrontou na liça eleitoral, não me parece bem, nem vem a propósito nenhum. (!?) Esta é a única palma que o ex-presidente do Município ostenta ao peito. Destruiu com um afago pernicioso quem mais temia.
 
Quem é que pode colocar a nu os defeitos dos “filhos” a seu proveito!?
 
Ouvi no discurso de despedida do ex-presidente da Câmara Municipal o seguinte, “de trás de mim virá quem bom me achará”, eu aperfeiçoo e troco “achará” por “julgará”. O protagonismo que granjeou e as amizades que consolidou pelos polos norte e sul da política e arredores deixam-lhe um manancial de conhecimentos e perícias para querer ajustar contas políticas com quem o humilhou e o colocou de cocaras a coçar o umbigo.
Mestre no dividir para reinar, pode estimular pressões, teatralizar cenários e agendar inopinados acontecimentos/desenvolvimentos. Entre outras coisas de “espirito santo de orelha”. E todos estes meus “delírios e sofismas” têm um aferidor, a concelhia do PPD/PSD. Se por lá continua ou quem por lá se sediou.
De lá é que vem o fumo, branco para 2017.
E mais não digo.
 
Ideias e ideais de bons samaritanos e maus!
 
Tenho constatado que paira no ar um certo deslumbramento ao redor de toda esta transmutação. O que é compreensível e aceita-se. Mas a vaidade e o seu deleite efectivo não. Os sobejos corpóreos e cerebrais são a arte primária e "prosaica" de uma revolução. A política com tiques de “pompa” não me intriga quando ostentada na maneira como nos vestimos e penteamos. Neste caso, os efeitos secundários e de aparência. Mas nos falares e actos preocupa-me se, se, tornarem no “afadigamento” de se pensarem imunes à crítica uns e os outros.
 
O secar da fonte.
 
Já “fecharam” duas “Instituições regimentais” da era que se finou a 29 de Setembro. Restaurante Confrade e Radio Santo André. E a seguir será… (?)
Está provado porquê.
(Com as botas do meu avô também eu faria certamente um bom figuraço!)
 
Novas vozes para outro sol-e-dó. 
 
Estou em pulgas para ver em legislação a nova Assembleia Municipal.
Não pretendendo ser pretensioso, mas interpretando a coerência da sua jovem Presidente o seu funcionamento sofrerá uma mudança de 180 graus. Deduzo que terá um gabinete próprio terá assessoria e todos os predicados que a Lei lhe faculta para o seu normal e independente funcionamento. Os atrasos na entrega dos documentos e o agendamento das reuniões não terão um ciclo normal mas pontual. As actas não sofrerão atropelos á sua fidelidade. E o monopólio de “intrusos” será o quanto baste.  
Depois vou decifrar a tonalidade da voz de alguns repetentes que passaram de “reuniões preparatórias” sem visibilidade pública para o outro lado da barricada do poder. Oposição. Vou sentir os seus decibéis entre os agudos e graves a justificar o porquê das coisas e as coisas do porquê. Por coerência, deduzo que o cidadão eleitor que estava no oitavo lugar e foi repescado… será o porta-voz do Grupo parlamentar do PPD/PSD. Não, tem passado político (eleito) nem está comprometido com as decisões políticas assumidas até à chegada da “Mudança Tranquila”
 
Quem vai mandar em Vila Nova de Poiares somos nós, não é Vila Nova de Poiares em nós”.
 
Ouvi esta frase lapidar na tomada de posse. Tem várias interpretações possíveis. E tais depende de quem a trocou, de quem a ouviu e de quem a espalhe.
Se forem entre duas pessoas que vão ter que dividir o amor afectivo pela paixão efectiva que se exige que um autarca tenha por Vila Nova de Poiares, só nos resta saber, quem vai de saída e quem entra de novo. E dizer à que está de partida grata e à que vai ocupar o seu lugar, que quem foi, não esteve assim tão mal.
Se for alguém como eu que ama a sua identidade e a sua cidadania em liberdade, direi que ouvi o que disse e gostei, agora que cada um fique no seu lugar. Eu como cidadão (o espaço que escolhi), o autarca na sua eleição e a pessoa que resta (e não menos importante) que faça o seu papel de rectaguarda de apoio ao proclamado.
A quem espalhe a noticia, que seja fidedigno e que o ponto que lhe acescente seja só, e tão só, a harmonia que se requer quando vivemos em comunidade e respeitamos tudo e todos.
 
(Lindo gesto / melhor atitude!)
 
Pelo fim da tarde de ontem, assisti a um “milagre” de rosas. Até suspeitei se a Rainha Santa Isabel tinha ressuscitado! Mas não. Homens e Mulheres colaboradores do Município ostentavam nas mãos, lindas rosas vermelhas ao saírem do Centro Cultural de Poiares. Por fim apercebi-me da presença do Sr. Presidente do Município na rua a caminho dos Passos do Concelho, sorridente e passo “… Tranquilo”...
Vi na generalidade dos trabalhadores aquiescência e disposição.
Mas vi também uns, com os telemóveis nas mãos. Se calhar estavam a falar entre eles. Não havia necessidade!? Se estavam tão perto uns dos outros! Existem vícios e companhias que não se perdem de um dia para o outro. Não é!?
 
Tomada de posse "daquela casa"
 

“Estive” com o meu Pai. Lembrei-me do Sr. Rui Manuel. Saudei efusivamente a Dona Isabel Lima. Cumpri uma promessa com a idade de 12 anos. Li o poema “Trova do vento que passa”, de Manuel Alegre...
Vi aparecer uma criatura arredada de mim com um pano branco (deduzo que tenha perdido um grande amigo e mentor). Coitado!
Vi outra a fugir de mim como o diabo da cruz. Nos últimos tempos parece que lhe dava jeito. Se calhar nesse tempo esqueceu-se que eu escrevi sobre ele que era um opositor consentido e acarinhado pelo regime deposto. Sim, senhor!
Perdem-se uns, ganham-se outros “amigos”.  
Falaram-me de gente hipócrita, mas eu não sei se existe!?
Eu é que não presto...

terça-feira, 22 de outubro de 2013

"... vou andar por aí!) - Um recado de um não ti-Manel qualquer.

Hoje fui á tomada de posse do novo Executivo Camarário e Assembleia Municipal.
Salão Nobre cheio. A transbordar.
A Dra. Teresa Carvalho dissertou sobre o papel do poder autárquico. E achei deveras interessante a sua mensagem na parte final.
Houve a tomada de posse do Executivo e o primeiro sururu na sala aconteceu aquando dos cumprimentos da praxe. O estender da mão do Sr. Vice-Presidente foi menosprezado pelo Sr. Ex-Presidente do Município… A mola foi despoletada para uns momentos menos felizes na sala. Na sua intervenção o individuo que se negou a praticar o respeito democrático por um adversário politico, fez o aprumo da sua gerência… e gingou para a tese da teoria da consideração democrática e logo foi vaiado por alguns dos presentes. Engrossou o seu discurso para o ataque pessoal e foi enxovalhado. Valeu a pronta intervenção do Sr. Presidente João Henriques que pediu para, “se respeitar o acto solene”. Assistimos a arrufos desnecessários.
Do seu discurso, testemunhei as mesmas retóricas de sempre e retive duas proposições:
- ” O Município tem uma divida de dezasseis milhões… e um património de sessenta milhões”.
Até dou de barato que o património até possa ser de sessenta milhões. Agora a dívida ser de dezasseis milhões, parece-me uma “indulgência” que peca por demasiado acanhada!?
E o prenúncio “… vou andar por aí”. E, esse “… vou andar por aí”, enterneceu-me.
Das duas, uma, ou existem anjinhos papudos na terra, ou vai haver uma alma penada num sarcófago de porta aberta - mitificada - até ressuscitar como o salvador.
Isto tem “consequências políticas” que a “Mudança Tranquila” tem que saber decifrar e purgar. Quer se queira ou não queira, o homem, é um politico de mão cheia, com uma tarimba desusada destas lides. E, urge clarificar, hoje, o seu espaço disponível político, com o espaço que ocupou e usufruiu.
Se, fosse um, ti- Manel qualquer, sem passado, rebimbava-se-lhe corda nos calcantes, dava-se-lhe meia volta e está a caminhar. Ia andar e pregar para outra freguesia. Mas não. Ele não é um ti-Manel, qualquer. É, o menino, o rapaz, o homem, o pai e o avô de uma história de 40 anos, pública. Com acometimentos de muito boa índole, boa índole, má índole, má porte, péssimo porte e deplorável porte. Por isso, se a “Mudança Tranquila”, enlaçar nos braços e der colinho fagueiro e prazenteiro - de olhos fechados – ao nado que recebeu sem os devidos exames médicos referentes à gestação e parto da criatura, levará com o ónus da alimentação do ”ser” sem contemplações.
Por isso, estes tempos mais próximos reclamam da “Mudança Tranquila” uns “exames e análises” ao estado do “bebé”. Porque se o vão comportar e reeducar que esteja perfeitamente decifrado o seu estado físico e psicológico. Não vá o “puto” fazer-lhes a cabeça em água.
O “garoto” decifrado e catalogado pode contorcer-se com cólicas ou outras enfermidades, mas o “vou andar por aqui” caí por terra, pois o progenitor do seu “mau feitio” e deformação congénita, não reclamará o seu coito. Retira-se e rebobina a fita exclamando, “fui-me”.
Senão com o desenrolar do tempo – quem não é um ti-Manel qualquer - arremessará o primeiro petardo com o sonoro: - “Tarde piaram! Porque não fizeram os exames e análises ao “catraio”!? Foi preciso ele começar a gatinhar para verem que era enfermo e não tinha pernas para andar?
E mudará o slogan para “- Eu estou aqui e tenho filho (e mais rapazes)!

domingo, 20 de outubro de 2013

Existem silêncios que considero vitoriosos no PPD/PSD de V. N. de Poiares.

Existem silêncios que considero vitoriosos.
Estou à vontade para retirar este pequeno trecho de um escrito que reservo no anonimato do meu baú.
… … …
Sem tirar mérito às vitórias em duas Freguesias do Concelho. Vitórias são sempre vitórias.
… … …
Existe uma pessoa que considero a única vitoriosa nas hostes do PPD/PSD de Vila Nova de Poiares. E faço esta análise política despretenciosamente sem segundas intenções. Aliás, não somos propriamente grandes amigos.
A Dra. Cláudia Feteira, pelo seu silêncio, postura e resguardo público semeou um manancial de hipóteses que desfrutará no futuro, como bem o entender. Demonstrou que tem tarimba política e que soube decifrar os tempos da sucessão com parcimónia e distanciamento.  
Não lhe foi conhecido nenhum afrontamento público sobre a sua ausência nas listas do partido. Não lhe foi conhecido nenhuma mordomia efectiva. (Embora eu lhe conjectura-se a sua possível presença como assessora… se a Ambição Renovada, ganhasse). Não lhe foi dado muito enfâse na campanha eleitoral e saiu incólume das diabruras e trapalhadas do seu partido.
E, mais importante que tudo isto, ela é o único fruto político activo e com preponderância, crescido na Concelhia do PPD/PSD de Vila Nova de Poiares. Conhece o partido e a sua máquina partidária como ninguém. Foi uma “jota” activa e os seus pares estão a emergir no PPD/PSD, distrital e nacional.
… … …
Tem o caminho para chegar aonde a sua ambição (legitima) politica o determinar. Pode ir descalça, calçada com sapatilhas, com chinelos, com botas… que a única pedra que aparentemente parece encontrar no percurso como hipotético obstáculo é a concelhia do PPD/PSD de Vila Nova de Poiares...
Mas quem me diz a mim - e a todos - que ela necessita de tal condomínio politico!?
Como denota que faz da política… uma corrida de maratona, e porque sabe ser discreta, o trajecto, que pretender abraçar, fá-lo-á de pantufas e nas calmas, certamente.
… … …
A minha vénia politica para ela.
Jorge Gonçalves
 

sábado, 19 de outubro de 2013

(?) - O Culminar de um tempo de muitos anos!...

Aproxima-se a data da alforria cívica nas suas componentes, politicas, sociais, recreativas, culturais e desportivas.
Novos ventos ofegarão. Agora as coisas vão ser realmente aquilo que deverão ser. As instituições vão aprender a viver baseadas na sua especificidade de mensagem e consequente intervenção. Na sua capacidade de mobilização criativa e angariação de fundos de maneio. A promiscuidade que até agora foi injectada e cultivada não tem propensão para existir por várias razões, obvias. O Município ser representando por gente nova, sem carreirismos políticos e subserviências, tem as suas vantagens. Vai originar um acantonar de identidades de inúmeras Instituições. Vai purificar a legitimidade estatutária de cada uma e fazer fluir a sua democraticidade. Essa certeza, para mim é um dos maiores realces desta “Mudança Tranquila”.
Vai haver impasses, descaracterizações, reordenamentos, confusões e dissidências. Mas isso faz parte do processo de regeneração e de um novo método de mediação individual/colectiva. Será natural.
Haverá o ressurgimento de novas iniciativas colectivas e dinâmicas de intervenção pública. Será optimo. Esplêndido!
 
Como habitante e cidadão eleitor, estou expectante enquanto ao futuro. Sei que “A Mudança Tranquila” não nos prometeu o mundo e o seu fundo. Mas a sua mensagem de propósitos contemplava muitas intervenções interactivas no sentido de corrigir assimetrias e manobras rocambolescas de bastidores. Existem muitas coisas que provavelmente lhes vão solicitar observações demoradas e atentas e outras que exigem celeridade de execução. Mas as “101 medidas para Poiares”, são exequíveis.  
Não é preciso muito, para dar funcionalidade a algumas iniciativas, basta saber delegar – aos competentes – funções e exigir-lhes responsabilidades. Basta não improvisar e saber construir a arte de estampar compromissos. Basta ter a ousadia de saber ouvir e se fazer escutar. Basta criar, recriar e decifrar novas estratégias e parcerias com todos os agentes activos da sociedade civil. Tão só isso.
 
Espero que as Instituições (regimentais) que tanto critiquei possam aproveitar esta “Mudança Tranquila” para implementar a sua cartilha de sobrevivência com outros propósitos que não a subsídio/dependência do Município.
 
Estarei atento. Serei um observador leal e educado, mas sempre livre de opinar as razões do meu entendimento de aprovo como de reprovação.
 
Nestes tempos próximos, pretendo recatar-me na minha privacidade pessoal, familiar e de amigos (alguns de quem premeditadamente me afastei...). Com um propósito, lutar pelo - “trilho da verdade”, na procura de expurgar a honra que insidiosamente me denegriram e enxovalharam.  
 
Quanto ao resto, vou estar na tomada de posse do novo Executivo Camarário e Instalação da Assembleia Municipal, com deferência e respeito pelo acto. Não vou para afrontar ninguém. Simplesmente - vou - porque mereço isso de mim.  
 
Filhos, o ajuste com a história da minha intervenção pública, que convosco celebrei, vai ser, cumprido. Cessei a missão que a minha consciência me exigiu durante estes anos. Agora só me falta honrar o nome do meu amado e saudoso Pai. Abundam factos para isso, porque a verdade é pura, cristalina e desconcertante. Eu não a temo. Aguardo-a tranquilamente no recanto do meu prometido anonimato. Eu em mim!
Jorge Gonçalves

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

POEMA - Feitiços de hipocrisia

A tosse que me mortifica é seca, num abraço, que a vos entrego.
As pragas que me impetram são quilates de sadias retornanças.  
As, alfinetadas que me impingem a troco de nada… vos as regro
por, mais nada que não ser as mesmas voltas… em esperanças!
 
Pós de chuva constipam as almas que se escondem nos meus pés
percorrem as minhas veias bramindo emudecimentos em revoltas
sobem, descem paredes, botam-se ao chão, ficam-se nos rodapés
fogem presos, libertam-se suspensos e ficam… sem pontas soltas!
 
O raio que vos parta – que me arrimam – vos assole os beiços e as mãos
vos carcoma as rezas que me devotam sem ser santo.
O ruço que vos carta – que me acirram – vos amole os eixos sem pagãos
vos coma as prezas que me debotam sem ser encanto.
 
Não sou católico, nem agnóstico, tão pouco indiferente
não sou melancólico… sou acróstico de mim… sou, gente.   
Como tal expurgo-vos com São Cipriano
e os mais fracos de espirito e indigentes.
Faço-me forte
atiro-vos berros
como um tirano
e galrejo-me…
de ver uns infelizes
folgados e mui contentes!
 
… … … …
ALBERTO DE CANAVEZES

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O Reino de "AQUÉM AQUI E ALÉM CÁ". (I)

Agora o pedestal do “deus” está indivisivelmente fragilizado, ameaça desconchavar-se, ruir. E com ele a “insolência” vai definhar. Os seus pés de porcelana vão escaqueirar-se e o seu porte vai estatelar-se contundido pelo chão. Malogradamente (?) a história, nunca se esquece de julgar os seus protagonistas não pelas suas obras, mas pelos seus processos de sobrevivência.
 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O mapa que resgata o trilho da verdade!

Hoje apetecia-me dizer muita coisa e escrever o dobro. Percorri anos volvidos a fio da minha vida, pessoal, cívica: - cultural, recreativa, desportiva; religiosa e política. Basculhei os milhentos papéis que guardo devotadamente. Inaugurei em mim um tempo que passado é-me presente. Confesso que tenho orgulho nos meus actos. Alegria por nunca renunciar às minhas convicções. Ao trajecto que percorri mesmo com aqueles de quem me arredei. Porque não me renego a mim próprio. Rejubilo com a maneira como entrei na política e como dela saí. De nunca trair quem me delegou ser seu rosto e voz, mesmo que isso me custasse a minha tranquilidade e paz de espirito. De nunca fazer parte do monte que anuiu a uma decisão sem a decifrar e discutir.  
Mas trago na alma, um jeito a mágoa, comigo. Apeei-me de ser associativo porque a minha presença não era a solução, aportava problemas e ostracização. Fui perseguido por delito de opinião politica e postura cívica, por quem se deu a esse mando. E esse individuo foi ao longo destes anos denunciado sem subterfúgios. Agora que a desventura lhe começa a bater à porta após anos de aventuras que lhe criaram a ilusão de poder absoluto: eterno, não serei Juiz em causa própria. Aguardo que as masmorras que aguilhoaram anos e anos da minha vida conheçam a luz do dia. E que nessa claridade desponte a verdade nua e crua, sem estigmas ou contrafacções.
Não serei eu que o vendo no abismo o empurrará para o precipício, nem quem lhe vá estender a mão para o acautelar dessa queda. Respeito muito as minhas rugas, cabelos brancos e prantos. Perdoar – dizem que perdoa Deus – eu jamais o desculparei. Porque sofri no corpo, actos conjecturados e premeditados ao pormenor, que desvirtuaram o normal percurso da minha vida, através de rudimentos irreparáveis e irreversíveis. Não sou hipócrita.
… … …
Não o sou de agora vítima, porque não me resignei a isso no passado. Mas julgo-me disponível para dialogar com todos para ajustar a minha história a críticas de quem anestesiado (por varias fraquezas e farturas) fez de mim a sua estória!  
Creiam-me disponível para ser julgado após ouvirem a minha versão documentada (sem erratas), sem documentos forjados nem actas “canhoneadas”.  
 Reforço este texto com o meu Blogue, Bau da Histrionia (já careca de vida como eu) e centenas e centenas de “mesteres” autenticados.  

terça-feira, 15 de outubro de 2013

- A imunidade (?) “a”crítica!


Estamos todos na espectativa. Vila Nova de Poiares virou um ciclo da sua história. Existe uma ansiedade política e social. Existe uma novidade, nova. Depois de quase quarenta anos de uma democracia monoteísta que nasceu ditosa, cresceu rebelde por ordem decrescente e se endeusou e cristalizou teimosamente por caminhos ímpios, eis que abraçamos uma ideia que se chamaMudança Tranquila” uma disposição revolucionária que nos transmite o antidoto republicano contra as enfermidades anacrónicas da déspota “monarquia”.

Uma revolução abrange e absorve muitos dogmas políticos, energias sociais, diversidades intelectuais, pessoalidades oprimidas e indivíduos expectantes … Mas torna-se um importo válido quando derruba hábitos adquiridos de má porte, índole duvidosa e derriba organogramas cooperativistas de interesses instalados.

E um governo gerado desta panóplia de “activistas” não pode ser acéfalo nem acrítico. Não pode negligenciar a sua génese impulsionadora independentemente dos seus galhardos méritos. Os tempos que nos aguardam, não são para se fazerem percursos sozinhos ou isolados. Não é para andar de peito feito “às balas” e expor-se a guerras reais e outras fictícias contra moinhos de vento. Existe uma triagem a fazer, existem critérios mais alvos e céleres que outros. E isso vai criar desgastes, inúmeras canseiras, conflitos e inconfidências. E se for selectivo – sem abrangência politica e social – sem partilha de experiências e saberes está condenado a absorver todo o ónus das questões resolvidas e pendentes, criando inopinados desgastes. Fazendo que o seu estado de graça seja ténue e pouco profícuo no porvir.

domingo, 13 de outubro de 2013

“... MAS VI UMA AURA GENUINAMENTE SILENCIOSA DE SEDUÇÃO QUE ME EMPOLGOU." (IY)

De todo não estou a pensar efectuar qualquer movimento que force a retaliação. O que será terá que ser! Chega-me a verdade. Chega-me essa magistratura.
Mas não vou omitir os flagelos que sofri.
Criaram de mim a imagem que sou inconsequente. Que, raramente conclui uma diligência, que comecei. Que sou conflituoso. Que tenho mau feitio.  
Mas isso só aconteceu e acontece, porque não me considero uma mera peça decorativa ou assino de cruz. Se tenho duvidas, tento ficar esclarecido e depois sempre me recusei a pactuar com coisas com que não me identifico. E a porta da rua tanto me deu e dá esse acesso nos dois percursos. Entrei em espirito de missão e de compromissos e muitas vezes sai por imperativo de consciência.
Nunca estive na clandestinidade, sempre me assumi, sem estigmas ou temores assustados. Fui eu em mim. Muita das vezes só. Mas nunca mal acompanhado.
Não me considero nenhum herói mas julgo-me autêntico, leal e de bem comigo mesmo.
Felizmente o tempo deu-me razão pelas recusas e denuncias que pratiquei e vai continuar a dar. Porque a procissão deste chorrilho de aldrabices e marcas forjadas ainda vai no adro.
Mas sempre disse que pior que o “progenitor” destas manigâncias e tropelias eram aqueles que o bajulavam e cirandavam na sua volta, porque sim e porque não. Ouve protótipos da propalada raça… que espalhados pelas instituições regimentais aferiram todas as vontades a quem instalado no mando preconizava a vontade do “deus". Com o estatuto previamente definidos no organograma directivo foram coniventes com irregularidades e outras ilicitudes. E essa gente não pense que vai sair destes namoros com casamentos vem “vividos”, com o estatuto de divorciados. Obviamente que existem uns mais responsáveis que outros, mas isso não é difícil de descortinar, basta ver por onde andavam repetidamente semeados pelas instituições regimentais.
Que me conste não conheço nenhuma reserva – a seu tempo – que ressalve tais procedimentos. Foram tomadas decisões que desencadearam muitas das enfermidades que padecemos. E o que restou até agora é que todos somos obrigados a pagar um preço elevadíssimo por esses equívocos e quem nos arrastou para este colete-de-forças anda de costas direitas e deslaçadas.
O ónus da questão não pode ser só assacada ao “deus” da "coisa do atino e da cousa do desatino”. Tem que ser repartido também por aqueles que faziam o figurino da maledicência cívica e política que caiu a 29 de Setembro de 2013.
Aguardarei como cidadão, pacientemente o desenrolar dos acontecimentos e expectantes aparições.
Mas não me peçam piedosas intenções!   

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

“... MAS VI UMA AURA GENUINAMENTE SILENCIOSA DE SEDUÇÃO QUE ME EMPOLGOU." (III)

Apercebi-me que andam a cirandar pelas ruas “bolsas” de agentes da “contra-informação”. Insinuam que a perseguição vai começar. Que agora vai abrir a apanha aos “desprotegidos” amigos do “deus” deposto. Que tudo que está conotado com a gerência “das coisas do atino e do desatino” anterior, vai ser arredado para as masmorras da clandestinidade. Que vai haver auditorias – (a torto e a direito) - para todos os gostos e feitios.
Município/ Freguesias. Município / todas as “Instituições regimentais”. Município/ pessoas colectivas de monta. Município/ Empresários a título individual. Município/ Restauração… … Em suma, com tudo que buliu e urdiu com o Município.
Que vai haver estudos exaustivos de todos os documentos exarados e protocolados. Os mais radicais afirmam categoricamente que vai haver despedimentos em chorrilho e à fartazana.
Obviamente que não há fumo sem fogo. E muito do que está aqui empolado como uma ameaça, foi pronunciado até á exaustão como uma directriz de compromisso da “Mudança Tranquila” e outorgada pela esmagadora maioria dos cidadãos eleitores.
E nada de paranormal tem isto, se quem andou por bem e a fazer bem, estiver de consciência tranquila e de mãos limpas. Está no lugar certo da maneira correcta. Primou pela competência dos seus actos. Ou seja, esteja instalado pela necessidade do cargo e não pelo oportunismo de uma qualquer ocasião. Quem estiver sitiado pela primeira forma nada temerá. Quem estiver pela segunda, obviamente que se colocou a jeito de levar um bom pontapé no traseiro. E isso é um efeito colateral que o sistema deposto criou que categoricamente tem que acabar, sem traumas nem reflexões muito demoradas e sem falsas lamechices. Estar por estar, sem proveito para a comunidade a auferir dos nossos impostos, só por capricho… não.
Lembro que existe gente humilde que neste momento passa bastantes privações e que de uma forma regrada e honesta obtiveram um emprego que agora perderam por várias vicissitudes ao qual são totalmente alheias.
Quanto às auditorias tenho a dizer - que na minha opinião - se subsistem imensas dúvidas é preciso uma clarificação rigorosa e criteriosa. Taxativamente e tão só, isso.

Mas os arautos dessa “desdita” são os mesmos do costume. Os suspeitos do costume. Os que davam uma no cravo e outra na ferradura. Os informes da chuchadeira. Os que começam agora a ver o seu remanso repasto em causa. E se o sei e testemunho, mais descansado fiquei porque o povo começou a decifrar a sua génese. Até aqui denota-se também uma MUDANÇA TRANQUILA.
 



 

Isónias em tempos de sol e ceu azul!


Existe um arrepio espraiado pela coluna vertebral de algumas individualidades emergentes que desconfio que vai haver mexidas nos organogramas de algumas Instituições regimentais. A debanda, paira no ar... a depredação de valores são por demais evidentes. A promiscuidade que resultava de avais a escape livre e conivência de artimanhas parece não ser de todo possível com a “malta nova” que se vai instalar nos aposentos do cerne da questão. Explico, Município. Habituados á pedinchice e a receberem sem qualquer requisito prévio - subsídios, bem como ao amparo de todas as imbecilidades, agora parecem não possuir “disponibilidade para trabalhar com outros critérios” e metodologias de compromisso e parcerias.

Alguns assinaram de cruz. Outros porque sim e outros porque não... Quem será que nos vai explicar certinho e direito o porque das coisas e as coisas do porquê?
Como se vão justificar?
“O pior cego é aquele que não quer ver”.

Mas confesso que está um dia bonito. O sol brilha e o azul do céu para alguns, não é tal celestial como isso. Como é possível?
Obviamente que admito essa disponibilidade mental, mas francamente!

Caça às bruxas, não a proponho, mas gostava de saber porque é que o azul (até vinte e nove de setembro) era “airoso e pujante” em qualquer situação climatérica e agora nem por isso!
Insónias!?
 
E eu é que sou o lírico!?

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

“... MAS VI UMA AURA GENUINAMENTE SILENCIOSA DE SEDUÇÃO QUE ME EMPOLGOU." (II)


A grande nobreza da democracia é a sua partilha. O recrear o seu espaço no conflito da divergência acatando o pulsar da sua alma - o povo - interpreta a autenticidade de se ser democrático em fé e doutrina. Não basta encher os pulmões de ar e gritar aos quatros ventos, que se o é. Também não podemos declamar os seus preitos quando nos interessa, queremos e nos apetece. Haver um protagonista no filme principal é legítimo e bom, faz parte do enredo da história e os holofotes da representatividade reivindicam-no. Mas também existem os actores secundários, que tendo um papel residual também contemplam e complementam os movimentos do seu enredo.

Portanto, confesso que não me espanta o dia e a hora para a instalação do novo Executivo Municipal e dos Membros da Assembleia Municipal. Dia 22 de Outubro 2013, pelas 9,30 horas. Uma Terça-feira (dia de semana). Para, mim, demonstra a coerência de sempre baseada no despeito que o actual Presidente da Câmara nutriu pela outra borda da democracia. Nunca soube ganhar e agora muito menos perder. Foi uma derrota estrondosa para a sua figura e hereditariedade de comando. Por muito que estrebuche e dispare para todas as larguezas e funduras e pespegue o contrario foi taxativamente uma derrota colossal e humilhante para si. Os números são bem-falantes.  

Acredito sinceramente que a actual Presidente da Assembleia não pretendia esta data, mas a agenda (?) e o mau feitio democrático do senhor que vai cessar funções nesse almejado dia, não lhe deixou outra hipótese. No último dia da sua “expiação”. Oculta do povo que tanto reivindicou como uma raça um acto tão solene... … … Sintomático!

Aliás esta atitude é tão, mas tão previsível que para o “ex”, a cena no meu guião, acaba aqui.

E vou falar para o João Henriques. O futuro Presidente do Município de Vila Nova de Poiares.

Amigo, nas tuas mãos estão delegados imensas expectativas do povo Poiarense. Sei que não prometestes o mundo nem o seu fundo, e que a tua obra é um “Cabo de Tormentas” de inúmeras inquietudes e que vais precisar de imensa coragem. Tempos difíceis nos aguardam. Todos sabemos isso. No entanto permite-me que te diga como um cidadão livre que a maior das obras que nos podes dar é saberes ouvir-nos, respeitar-nos, tratar-nos todos por igual, dizer-nos que não e sim, quando provier ao Município sem excepções nem quebras de compromissos individuais, colectivos e institucionais. Que a promiscuidade entre o Município e outras instituições acabe e que o dinheiro do erário público jamais fomentará caprichos. Que a competência será a primazia do teu consulado. O resto advirá por acréscimo naturalmente. A Mudança (será) Tranquila!

Depois nas cerimónias do dia 13 de Janeiro (Feriado Municipal) e 25 de Abril … não faças desses dias símbolos da nossa identidade e cidadania um monólogo. Aborda a grandeza da tua memorável eleição com a elevação democrática que tu representas para todos nós, através da tua generosidade cívica. Compromete-te a comprometer as escolhas do povo. Dá-lhes voz!

O teu sucesso será o nosso. De mim terás sempre uma postura leal baseada nos predicados da minha CIDADANIA.

sábado, 5 de outubro de 2013

“... MAS VI UMA AURA GENUINAMENTE SILENCIOSA DE SEDUÇÃO QUE ME EMPOLGOU." (I)

APÓS “A MUDANÇA TRANQUILA” TER REDUZIDO A ESCOMBROS A “AMBIÇÃO RENOVADA” DE UMA AMBIÇÃO DESPROVIDA DOS CINCO SENTIDOS DEMOCRÁTICOS E CÍVICOS MUITA COISA URGE REITERAR E CLARIFICAR.


Persevero tudo o que disse e escrevi no meu Blogue: - Bau da Histrionia e no meu mural do facebook… e da minha participação cívica nas ruas.


Caiu um regime que se rodeou de uma “facção tosca” provinda da quinta divisão da terra de ninguém. Indivíduos que na sua origem não tinham protagonismo nenhum e para se sentirem importantes, tudo consentiram e permitiram ao seu “deus”. Nada ousaram erguer por iniciativa própria que não o impulso de agradar ao “grande líder”, e obrarem no esforço da sua vontade. 


Fui (e não só eu …) acossado por o cabecilha desta trupe e alguns dos seus acólitos mais fervorosos através de perseguições por delito de opinião, intimidações físicas dissimuladas e orquestrações para segregar o meu espaço de cidadania e liberdade. Ousaram definir e interpretar a minha cidadania e o meu caracter em tons depreciativos, mordazes e acintosos. Denunciados por mim a seu devido tempo.

Como cidadão tinha uma visão e uma opinião do homem que se endeusou e cristalizou literalmente oposta à que fui consolidando quando me tornei um par político entre o seu “domínio” absoluto. Espaço aonde se julgava um eucalipto. Secava tudo que o rodeava. Eu jurei fidelidade a uma Freguesia que me delegou ser o seu rosto e voz e nunca ser submisso e subalterno a quem tinha outra legitimidade de representatividade que não a minha. Fui eleito numa eleição própria e bem identificada. Representei uma especificidade própria. Aquilo que para os outros eram um pormenor de somenos para a minha comunidade era um entrave para a sua sustentação sociológica e comunitária. Vi boicotarem-nos inúmeros projectos. Vi outros a serem plagiados. Enfartei compromissos celebrados por dois (na sua pessoa), Freguesia/ Câmara Municipal nos custos a um - Freguesia. Sofri uma política de desacreditação pessoal e publica da minha pessoa… …  

No tempo adequado por razões óbvias cortei relações com tal individuo, pessoais e politicas. Abandonei a política como o quis e quando o quis.

Paguei um preço bem alto por tudo isto. Mas estou de bem comigo próprio e com a história dos meus actos entre os meus defeitos e virtudes.
 
- EIS QUE A HECATOMBE ACONTECEU. O IÇAR DO PANAL VERMELHO A TODA ESTA CONJUNTURA IMPREGNADA DE IMPERTINÊNCIAS E INCOMPETÊNCIAS. E UM MENINO DO PAPA… E OUTROS FILHOS DESTA MAMADURA… TENTARAM LEVANTAR OS DEDOS NA MINHA DIRECÇÃO. ACUSANDO-ME PUBLICAMENTE DE UM PROTAGONISMO QUE ME NEGARAM SEMPRE E ME NEGAVAM AMIÚDAS VEZES PORQUE SIM E PORQUE NÃO. NÃO NEGO QUE ME SENTI ELOGIADO.

A ELES TENHO A EXPLICAR E PERGUNTAR:

Há doze anos (+ -) que me encontro nos antípodas da vossa peregrinação, doutrina e fé.

Porque é que a sucessão do vosso “deus” não foi trabalhada e preparada com cabeça tronco e membros? E foi de trapalhada em trapalhada? Foi feita de improviso teimoso e à revelia de muitas vontades proeminentes do partido?

Porque não sendo uma sucessão natural conforme dizem os canhenhos das lides políticas básicos, não foi alguém com a ingenuidade fresca (como por exemplo: - o segundo ou terceiro propostos da lista apresentada a sufrágio)?

Porque foi proposto o porta-voz do partido que suportava na Assembleia Municipal o Executivo Camarário? Comprometido até ao tutano com esta “turbulência”!?  

Porque é que muitas figuras gradas do partido do poder não apareceram logo nas primeiras horas da candidatura apresentada a dar o seu apoio inequívoco e no período eleitoral não deram a cara por ela?

Porque é que fizeram listas bem rechonchudas de nomes de pessoas proeminentes e na esmagadora maioria das vezes, tais personalidades andaram arredias das lides politicas e da campanha politica?

Porque é que a campanha eleitoral decorreu através de um monólogo pardacento e consentido?

Porque é que alguns candidatos foram sobranceiros, subestimaram a humildade democrática e se fizeram acompanhar de velhos do regime, puseram a sua mensagem no silêncio dos mudos e só aplaudiam a voz da ambição sem renovarem a sua voz?

Como se pode querer dar uma imagem de” dinamizar ou dar vida” a coisas que nunca admitiram como mortas?

Porque é que a concelhia do partido do poder não soube congregar figuras distantes e dissidentes numa mensagem que diziam renovada? - Mas aqui, respondo eu, por vós. Porque vocês não sabem pensar, não sabem opinar. Só sabiam expelir o “bravo” da festa rija… O, sim, com a cabeça e aplaudir efusivamente o mesmo trecho de teatro, esclerosado. Temiam ficar ofuscados e sem protagonismo.
 
- PORQUE GANHOU A MUDANÇA TRANQUILA?

Porque foi genuína.

Porque tinha uma mensagem a uma voz para o Município. Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia.

Porque o exemplo da Dra. Vera Carvalho – idoneidade cívica e temperança - capitalizou exemplos de desapego a poderes e a estatutos superficiais. (A minha profunda admiração).

Apresentou irreverência juvenil em todas as candidaturas e exposição pública ao erro e ao certo. Foram autênticos e não temeram ser julgados por isso.

Cultivaram a liberdade de pensamento. Patentearam inteligência. Diligenciaram a sagacidade política. Partilharam acutilância.  

Foram um coro de vozes em uníssono.

Competência na divergência de personalidades e convergência no essencial: - Vila Nova de Poiares.

Apresentaram especificidades de mensagens. Veja-se os manifestos a todos os símbolos das autarquias.  
 
- COMO PREVISÍVEL DESTA “VITÓRIA” DO “GRANDE LÍDER” (DERROTA ESTRONDOSA DO CANDIDATO) TENHO QUE PERGUNTAR-VOS QUATRO COISAS: 

Entre outras aleivosias. Ouvi o líder da concelhia do partido que reinou até 29 de Setembro de 2013 por cá, pedir aos líderes distritais e nacionais do partido que tirem as ilações destes resultados e para os que se sitiam por Coimbra, que se, “demitam”. E ele ainda vos vai ficar a dar catequese e doutrinar? Não se demite?

Quem de vós ousa fazer frente a quem vos telecomandou para este abismo.

Sinceramente não acham desonesto intelectualmente e atroz arrepiante o proponente desta absurda candidatura querer lavar as mãos como Pilatos e entregar o ónus dos resultados ao perfil do homem que encabeçou a sua vontade e desejos?

E vocês estão de que lado? Do tipo que vos induziu a isto. Ou daquele que vos “perpetuava” a vossa subserviência, incompetência e protagonismo imerecido? Confesso que tenho dó de vós e muito respeito de missão por ele (candidato - usado e enganado)!  
 
- A MUDANÇA TRANQUILA TERÁ DE MIM:

Lealdade, jamais subserviência.

Atenção e ponderação.

Expectativas no derrubar a incompetência. O compadrio. O formalismo das circunstâncias.

Não acatarei o situacionismo. O dar alimento a diabruras… existem efeitos colaterais que tem que serem assumidos, derrubados e categoricamente vividos.

Desculpas com o “sistema” e o perpetuar de direitos adquiridos imerecidos. Ninguém se sobrepõe ao normal funcionamento das Instituições e igualdade de participação cívica.

Sei que não prometeram o mundo e o seu fundo, mas prometeram-me liberdade, respeito, limpeza orgânica das Instituições, cidadania, participação activa e compromissos.

A minha severa crítica desde que se omita e se faça “esquecida” da história passada e da história que subjacente representa no presente e consequentemente no futuro.

A minha veemente inconsideração se, se acompanhar, de trauliteiros ressabiados e a sua mensagem e acção andar propalada na rua na boca de indigentes sedentos de protagonismo fácil. Vulgo, “cacaréus” iguais ao que repudiei no reinado do “ex-deus”.
  
- No resultado destas eleições quero expressar uma palavra de apreço para o Luís Filipe Santos. Um dos vencedores da noite das Eleições Autárquicas - para mim. Acordou e despertou uma nova absorvência política de ver as coisas públicas. Fica a 21 votos da eleição para a Assembleia Municipal. Elege um membro para a Assembleia de Freguesia de Lavegadas, Cristina Simões.  E um encómio para a vitória da Cristina Esteves (e à sua equipa) na Freguesia de Santo André, para mim de todo imprevisível. Esta preferência para mim foi a grande surpresa destas eleições, bem como a diferença de votos conseguidos pela "Mudança Tranquila" para o Município e Assembleia Municipal. Demonstra, querer, competência, determinação e perseverança.  

(continua)

Jorge Gonçalves