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sábado, 31 de dezembro de 2011

6º DIA APÓS O NATAL DE 2011

Tranquilidade absoluta. Consciência tranquila. Espírito de missão quase cumprido. A opção não é minha… mas do desígnio da liberdade. Emoção que vivo imensamente e intensamente. Respeito e amo loucamente a liberdade. Desvairadamente amo a minha cidadania. O poder opinar. O escutar. O contraditório. O poder da argumentação. O meu Blogue não precisa, de nada para sobreviver. Não depende de ninguém. Só da minha deliberação.


Aqui lanço um repto ou recado, "quiçá", ao Sr. Ministro da Administração Interna, público.


O Sr. Ministro da Administração Interna Dr. Miguel Macedo, disse, que - que algumas situações de dificuldades financeiras de corporações de bombeiros «são casos de polícia e de tribunal», mas reconheceu que outras decorrem da questão do transporte de doentes. «Convém fazer bem a separação de cada uma das situações», referiu Miguel Macedo. Falando em Braga, à margem de uma acção de prevenção rodoviária, Miguel Macedo disse que há situações que decorrem sobretudo da matéria do transporte de doentes, mas lembrou que esta questão «não é nova, não começou há seis meses, vem de trás, porque se introduziu um conjunto de regras que não existiam anteriormente.”
Por conseguinte, como cidadão gostava que indaga-se o que se passa pelos nossos Bombeiros Voluntários. Ando curioso, e com a pulga a trás da orelha. Não está em causa a honorabilidade dos seus Soldados da Paz. Louvo o seu empenho, dedicação, galhardia e coragem. Mas uma sugestão, Sr. Ministro antes do dia 13 de Janeiro mande alguém verificar se a sua integridade de aspecto não fica desconchavada ou com nódoas num futuro vem próximo na fotografia da praxe que certamente tais actos oficiais recomendam para a posteridade. Mande verificar muito bem os livros de actas dos seus Órgãos. Verificar se os procedimentos regimentais, então a ser interpretados, sem a célebre frase “ a Assembleia é soberana”. É-o mas dentro das normas Regimentais e das Leis. Nunca à libré arbítrio. Se todo os veículos possuem as condições exigidas para andarem na estrada, sem colocar a integridade física de quem permanece neles e dos outros que circulam pelas estradas deste país, assim como dos transeuntes. Como funciona a Protecção Civil e se todos os agentes, que formam a sua nomenclatura sabem quais as suas funções… Quantos simulacros foram feitos… Entre outras inspecções achadas providentes… Nunca se sabem o que debaixo de um monte de papéis se pode por lá encontrar. Como foi efectuada a ascensão meteórica de um jovem que lhe dá a benesse de possuir todos os predicados para ter acesso a ser 2º Comandante. Em detrimento de Bombeiros mais experientes e com provas cabalmente dadas. De seu nome, Miguel Ângelo Simões Almeida Marta Soares, que por mera coincidência é filho do Sr. Comendador Jaime Carlos Marta Soares. Presidente do Município de Vila Nova de Poiares; futuro Presidente da Liga dos Bombeiros de Portugal… … … e possuidor de outros mandos e a “á-bê-cês”, desta monoteísta democracia. É vergonhoso o que se passa em Vila Nova de Poiares. Todas as Instituições mais proeminentes estão sob a sua “alçada” e batuta”. Eu como simples cidadão não percebo “quem é quem” dentro do meu contexto de cidadania e liberdade. Urge tirar a limpo todas as minhas dúvidas. É uma confusão total. É uma promiscuidade cívica e um atestado de incompetência passado aos mais básicos valores que sustentam uma verdadeira Democracia e aos seus verdadeiros participantes: - os eleitores. Urge purificar os valores intrínsecos da Democracia e acabar com a impunidade e tráfico de influências neste País. Invoco ilustres personalidades deste País que denunciam que o poder perpetuado condiciona-a e corrompe-a. A nossa Democracia não se prevê numa oligarquia mas sim em que todos sejamos iguais em direitos e obrigações. Quero sentir que se houver “devaneios” de gestão e outros actos menos próprios. Se os houver - repito-o – que os mesmos não passem despercebidos nem sejam debotados para a impunidade. E que demonstre sobriedade e distanciamento politico do seu companheiro de Partido. Neste País doía a quem doer tem-se que acabar com as mordomias dos políticos e o seu beneplácito estatuto de intocáveis. Porque, eu, como muitos milhares de milhares, melhor dizendo, milhões, estou a pagar uma factura bem alta pela improbidade dos seus actos, sem que alguém que consiga entrar para essa “casta” seja severamente punido, por actos que colocam a nossa soberania de Nação em causa e muito em particular os seus cidadãos. Inclusive, de uma assentada mande verificar todas as Instituições que recebem subsídios do Município e em cujos Órgãos Sociais, se verificam os mesmos “ilustrados dirigentes”. Digo-lhe Sr. Ministro, seria um bom exemplo de separação das águas que se misturam entre os Partidos e os Governantes. Ser membro partidário é uma devoção a um dogma. Ser Governante é um desígnio de servir a Pátria tendo como música de fundo “A Portuguesa” e como símbolo principal a Bandeira de Portugal.


Do cidadão Jorge Gonçalves, que com o seu voto vos remeteu zelar pelos destinos deste País com imparcialidade e rigor Democrático. Só assim começarei a acreditar nesta República. Caso contrário, serei mais um indignado, vítima de um sistema político subserviente a interesses económicos, dúbios e de manigâncias. Eu queria ver o Eng. José Sócrates e o seu Ministro das Finanças a responder pelos seus actos na Justiça; eu queria ver punidos os indivíduos que estão metidos nos “rosários de merceeiro” do BPN… … … em suma “os poderosos” incorporados em “clubes” cooperativistas sem excepção serem acometidos da mesma justiça que pune um pobre cidadão. Tempos difíceis vão advir mas é numa base de confiança que podemos constatar que todos nós vamos usufruir do mesmo peso e mesma medida de cidadania. No dia 13 de Janeiro de 2012, espero que me deixem cumprimentar Vossa Excelência, com a elegância de ser um cidadão livre que loucamente ama a liberdade e que nutre um incomensurável orgulho em ser Português.


JORGE GONÇALVES

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

5º DIA APÓS O NATAL DE 2011

Tranquilidade absoluta. Consciência tranquila. Espírito de missão quase cumprido. A opção não é minha… mas do desígnio da liberdade. Emoção que vivo imensamente e intensamente. Respeito e amo loucamente a liberdade. Desvairadamente amo a minha cidadania. O poder opinar. O escutar. O contraditório. O poder da argumentação. Vivemos num concelho acéfalo. Um pensa os outros executam. O poder distribuído pelos mesmos. As principais Instituições estão enxameadas e parasitadas, pelos comensais do regime. Cultivou-se o culto da personalidade. O beija-mão. O traduzir o que o povo intrinsecamente tem direito, pelo estado da disposição do endeusado “senhorio”. Que teve contornes mais contamináveis, desde que apareceu uma criatura a quem tudo dá sem pedir responsabilidades nenhumas, a troco de nada. Se endeusado se cultivou, enfeitiçado se ficou. Deste “romance” a factura não tardará a aparecer-nos nas mãos. Não será preciso esperar muito. Colocou sobre ela o manto de a avalisar sem constrangimentos. Por vezes dou comigo a pensar como é que pessoas idóneas se deixam levar nestes “golpes palacianos” e “jungir-se as tais tramóias”. Não tenham, dúvidas nenhumas que vão responder pela conivência e servilismo cego a que o devotam. Todos de uma maneira ou outra sentem que vamos a caminho de um buraco sem fundo, mas continuam a fazer a devida vénia a tal endeusado na sua berma. Será que não vos corre nas veias o sangue da decência e proficiência da responsabilidade pública!? Ou só olham para o vosso umbigo! Haja bom senso e capacidade de discernimento que a “trasfega” de poder que tal endeusado pretende efectuar “trás água no bico” e deixa muito a desejar. Porque já escolheu um sucessor, à revelia da decisão dos militantes do seu partido!? Que embora a sua nomenclatura seja composta pelos “suspeitos do costume”. Mas a decisão está nas mãos dos “discípulos” da doutrina do Partido, não da vontade da sua “insolência ”. Depois é o indivíduo que é o guarda-livros de todas as Instituições do aparelho que alojam os “os compadres e comadres” de sua “senhoria”.


Ontem na Assembleia Municipal, teve uma boa oportunidade para me denunciar. Para olhos nos olhos, me chamar mentiroso. De dizer que o que eu escrevo no meu Blogue é mentira. Mas não, acobardado como sempre, remeteu-se ao silêncio, de quem cala consente. Eu não tenho medo do seu poder. Não tenho medo dos burburinhos que ouço. Não tenho medo de ameaças debeladas. Não tenho medo dos “amigos poderosos” que faz na Confraria da Chanfana, escolhidos cientificamente. Nem dos amigos de avental da sua “pedreira” Porque não teve a coragem de me olhar nos olhos na Assembleia Municipal! Sabe porquê? - Porque é um coitado de espírito político. Não soube fazer a sua sucessão com inteligência. Com mestria. Conforme as conveniências de ocasião de cada acto eleitoral colocava no mesmo saco – alhos e erva-isqueira – agora prepare-se para a respectiva queimadura. Garanto-lhe a pé firme que se o Movimento Poiares na Cidadania não avançar, não será o seu “cromo” - que numa colecção de cem é o cento, e vinte e sete - que o PPD/PSD vai apresentar nas urnas, para lhe tapar o tampo da cadeira do seu mando. O PPD/PSD a nível Distrital já está farto das suas calinadas. Candidaturas independentes a outros Municípios… não lembram ao diabo. Só você. O seu problema não é a idade. Porque eu respeito a velhice. Pretendo ser velho e cair de maduro, que o “Algo” que me transcende me permita essa benesse. O seu mal é o descomedimento a que escandalosamente por cada dia que passa se vai expondo. Quer aparecer de qualquer maneira e feitio nas parangonas das noticias… nem que seja para falar sobre o dilema de quem nasceu primeiro, se - o ovo ou a galinha… A nível nacional a careca já lhe está a ficar a descoberto… Qualquer dia a meio do Oceano Atlântico num barco de recreio havemos de o ver a jogar ao jogo da cabra cega com o Alberto João. O déspota da Madeira. Outro político que não soube sair no seu devido tempo. Outro endeusado. Olhe o jogo de cintura que agora ridiculamente anda a fazer, a tentar explicar o inexplicável… Sabe porque escrevo assim! Porque o desafiei vezes sem conta e sempre se recusou a esgrimir a proficiência da sua conduta como autarca, comigo! Sou Social-Democrata, por convicção, génese e herança. Entrei na política e abalei quando, o pretendi. Que fique vem ciente que a partir de hoje não vou perder mais tempo consigo. Considero-o um caso perdido na política que quando sair do seu “teatro de operações” deverá confundir qual o lugar da saída, se vai ter que saltar da janela ou se a correr pela porta dos fundos, dissimulado para ninguém o reconhecer. Desamparado, amargurado, desprezado e … lamentavelmente só. “Quem semeia ventos colhe tempestades”. Acabou o seu “espaço de antena” no meu Blogue, por uns tempos…


Quero informa-lo que irei estar nas Comemorações do Feriado Municipal no dia 13 de Janeiro dos 114 anos da nossa identidade como Concelho. Terei a minha interferência… assim a saúde permita e o “tempo deixe”. Um homem que não sabe morrer por uma causa ou um ideal de liberdade e cidadania é um covarde e isso não sou. A morte é uma circunstância da vida, que quando chega na maturação de uma existência cheia, tem o sentido do quanto a nossa vida é bela. Quando acontece antes dessa cicatriz é enigmática e dolorosa na sua aceitação. Mas quando se luta pacificamente pela liberdade e a decência da democracia na procura de uma cidadania inextinguível. Vale a pena esse sacrifício. Digitalizei todos os papéis da minha colectânea do baú. Mas tive o cuidado de murchar as minhas fontes, que secam quando vou fazer chichi. As gravações das minhas “trovas” preferidas, estão espalhadas pelas pessoas que gostam das mesmas vontades que eu… Alias como o resto do armamento descrito… não vá eu desta para melhor. Porque este ano foi mau demais para ser verdade. Acredito que o ano que aí vem, prenunciado de crise vai ser muito profícuo para mim. Enquanto por cá andar a coisa será escorreita e pingo a pingo, se necessário… Se partir… de catadupa.


Estou a terminar este texto, a ouvir o meu ídolo: o Rei, Roberto Carlos a cantar na Terra Sagrada de Jerusalém no decorrente ano, no preciso momento em que ele canta “Jesus Cristo”. O meu gosto é discutível, mas não vou mudar… para lhe agradar…


JORGE DE CANAVEZES

POEMA - "Um Homem que prefere morrer de pé"

“Estou abusivamente a abusar de mim…”


A “criar” compulsivamente um triste fim…


A encarar o “cúmulo” e o seu “amestrado”


Feição de sentir que algo já está marcado.


“Estou abusivamente a abusar de mim…”


O querer importunar a “bruta” humanidade


Segregando da embustice a única verdade.


Não me manjo da retórica nem do passado


Consumo apenas que o futuro está rasgado.


“Estou abusivamente a abusar de mim…”


Na dignidade de ter no apelido Gonçalves


Espólio de Pai. E Santo. Jesus nos, salves!


Dá-me força. Mais alento ainda, mas alado


De revelar esta oligarquia… do “nomeado”.


“Estou abusivamente a abusar de mim…”


Quero dormir a levitar na minha cidadania


A ir ao sabor do vento. De noite ou de dia.


“Estou abusivamente a abusar de mim…”


Olhos nos olhos - olhar e delatar este sistema


Que é deter-se sintonizado na mesma antena…


“Estou abusivamente a abusar de mim…”


Para entregar ao livre engenho, a preferência


De o povo recuperar a equidade como ciência.


“Estou abusivamente a abusar de mim…”


- Tudo tem um começo, meio e fim.


“Estou abusivamente a abusar de mim…”


Em cada um de nós existe um dom e fé.


Nada se vive sem acontecer…


Eu teimosamente escolhi ser:


- "Um Homem que prefere morrer de pé"


ALBERTO DE CANAVEZES

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

4º DIA APÓS O NATAL DE 2011

Tranquilidade absoluta. Consciência tranquila. Espírito de missão quase cumprido. Como o tinha dito inúmeras vezes, hoje estive na Assembleia Municipal, levei a respectiva mala, não fosse a “estadia” ser demorada… equipado só com metade da artilharia, que possuo, sentei-me nas cadeiras devotadas ao público vem de frente do Sr. Presidente do Município de Vila Nova de Poiares. Democraticamente eleito pela maioria dos Eleitores Poiarenses. Quando entrei denotei que o “silêncio” e algumas conversas de circunstâncias foram “amarfanhadas” com alguns pulsares mais agitados de alguns corações. Ouve uma movimentação estratégica, o porta-voz do Grupo Parlamentar que sustenta a maioria foi chamado pelo Sr. Presidente do Município de Vila Nova de Poiares. Para falarem no corredor ou no pátio… Breves segundos entraram. Desconfio do que falaram… mas naquele “areópago”, que para mim é Sagrado no contexto da Democracia, ouvi falar nas doações à libré arbítrio: à ADIP de escolas e de uma casa do Guarda Florestal que deduzo ser a da Serra do Bidoeiro… sem se saber com que finalidade, com que critérios… … gratuitamente por 30 anos. Foi porque sim…; da doação à Confraria da Chanfana também; da “navegação” a 30 km por hora nas estradas de Alveite Grande /Medas e Pinheiro /Avessada; das Grandes Opções do Plano para 2012… “com preocupações de saneamento…; do Relatório… religiosamente; de mais um mendigar do valor de 430 mil euros… (dentro de um processo de Saneamento Financeiro); que as piscinas dão prejuízo…; Das Grandes Opções do Plano para 2012, que indicia uma redução de quase 30%; apresentou uma lista com três nomes em “cima da mesa”, para ser homenageados no Feriado Municipal que se comemora no dia 13 de Janeiro de 2012, fiquei imensamente feliz com a nomeação da Dra. Manuela Grazina da bela Aldeia do Carvalho. Cujo traço de cidadania foi exemplarmente proclamado pelo meu amigo Sr. Júlio Lourenço. Palavras verdadeiras como cristalinas, assim como a nomeação do Dr. Antonio Henriques. Um Jovem Empresário bastante promissor … … … … entre outros empreendimentos… Ouvi umas frases ao Sr. Presidente do Município de Vila Nova de Poiares: - “chatear a humanidade”; “ Não pretendo dar esclarecimentos a coisas que não entendi; “conversa rasca”; “estou abusivamente a abusar de mim” (bela frase para um poema); “Confiança aqui, lá fora, não a conheço”. E esta frase pesou muito na minha conduta. Como várias vezes o pronunciei: não despertem o espantalho que existe em mim; pretendo entrar mudo e sair calado… mas se implicitamente ou explicitamente falarem de mim, a “canja” iria entornar-se. Não ousou olhar-me olhos nos olhos, mas alguém o fez por si, pela sua esquerda. Corriam burburinhos que iria ali ser apelidado de palhaço, entre outros mimos. Tal facto não aconteceu. Por isso essa frase, em termos políticos “ confiança aqui, lá fora, não “o” conheço”, é muito relevante para mim. Só lhe mudei o sexo. Porque o que ele diz de mim em tom depreciativo em comezainas; em conversas de café; achaques de esplanada ou em qualquer sítio pela rua fora… para mim são elogios. Agora ali naquele espaço “Sagrado da Democracia” a narrativa tem outro sentido. Como disse “ … as actas são para a história… “ Também ali à mão de semear não mencionou nadita de nada sobre os escritos do meu Blogue. E não me venha dizer que não o lê ou não lhe dá alguma relevância porque na história do cliente “tipo caviar” e cliente “tipo hortaliça” (por exemplo) mexeu demais com a sua preocupação de denegrir aqueles a que dá o epíteto de raça poiarense, e pelo escândalo de isso acontecer no seu concelho. Quem cala consente. Pode-me chamar de tudo mas covarde, não sou. Sei o caminho que está a trilhar para me tentar “tramar”, mas está a ir no engodo que pretendo. Conheço também as suas intenções… ai se o conheço. É tão previsível. Só trabalha com o que quer ver no tampo da sua cadeira. O resto está rodeado, somente, isso. Nada mais. Saí calado também, porque francamente as Assembleias Municipais são de um tingido tão insípido, que cai no ridículo de manipular a seu belo prazer os seus humildes apaniguados. Estão lá pessoas por quem tenho muita consideração pessoal e de amizade, agora política, não. Como podem, em público, manifestar análise crítica das suas “produções” e na Assembleia Municipal serem coniventes e partilhar tais decisões! Não entendo… ou até percebo. Continua a fazer a festa, lança os foguetes e apanha as canas. São coniventes com o caminho que nos vai levar para a insolvência, o qual pode colocar a nossa identidade como Concelho em causa. Confesso que depois do João Candeias, não vi na bancada do Partido Socialista quem tivesse a eloquência precisa, adequada, concisa e corrosiva de argumentação que lhe provoca engulhos de boca e que o senhor desmistifica com aquilo que eu chamo de conversa de espiral pelas laterais. Rodeia pelo ”calo” a pouca experiencia parlamentar daquela generosa e abnegada Juventude. A que trata por “fedelhos”, mas são da geração do seu preferido, para 2º Comandante da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Poiares. Por favor, explique aos Poiarense entre eles e o seu preferido para 2º Comandante, que por acaso é seu filho, qual a destrinça de avaliação, de uns serem rapazolas e o seu ser um homem!? A sua frente de ataque é diversificada e intuitiva. A, sua retaguarda é proficiente nos apontamentos e lembretes. Não precisam de corda para falar. Ou ir a qualquer catequista. Trazem a lição bem estudada de casa. Lá se vai defendendo como pode… mas de vez em quando já dá tiros para o ar e para o chão sem nexo nem contexto. Um destes dias dá um tiro no pé, e lá se vai a porcelana… e começa a ficar como a Torre de Pisa, até cair… por si. Os alicerces estão a começar a ceder. A oligarquia que pretende instalar está a mexer com muitas consciências dentro do seu Partido. Denota – se algum mal-estar na sua base de apoio.


Para mim hoje valeu pela minha consciência. Pela honra do meu apelido: Gonçalves. Por saber desfrutar da minha cidadania sem medo.


Para terminar aquele toque de classe que você tentou desvalorizar mais o seu “delfim” que o “Grupo de Fedelhos” perpetrou, votando contra a acta em minuta. Não pode ser visto como um acto de interpretação de não saber destrinçar a votação de cada ponto descrito no Edital da Assembleia, que para fins achados adequados entram logo em vigor. Tem que ver esse acto na correlação da não-aceitação das rectificações da última Acta apresentada pelos Jovens da Bancada do Partido Socialista, com insinuações deploráveis e a raiar a pornografia verbal, que foram omissas premeditadamente; da “Declaração” de denúncia constante da violação do Regimento; da sua manipulação da mesa, para não o aceitar… pela sua ausência extemporânea, após o recado… pelo meter dos pés pelas mãos do seu “delfim”… e pela viagem que uma missiva vai fazer para denunciar tal facto. Parece um contra-senso, mas pense bem, olhe que estes “fedelhos” não são levados ao colo… Sabem, o caminho que trilham, e para onde pretendem ir. E depois falam consigo olhos nos olhos sem medo nem rodeios.


Quanto à minha condecoração - a de palhaço - não se esqueça é só a de tipo hortaliça que aceito… mas tenha cuidado aonde a pretende fazer. Não lhe darei tréguas se for nos “areópagos” que fazem história. Palavras levas o vento.


JORGE GONÇALVES

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

POEMA - 8888

Disseram-me que taxativamente


Que o meu blogue ou “glogue”!


Nem sei… não ia-se… de meia dozena


De poucas aberturas e espreitadelas.


Mas com a tal quietude e calmamente


Já tem mais criaturas que a coutada


E se calhar a paróquia tem de janelas!?



Oito, oito, oito e oito…


São descomunais


Muitos, oitos mesmo…


Mas menos que comensais... ...


ALBERTO CANAVEZES


3º DIA APÓS O NATAL DE 2011

Tranquilidade absoluta. Consciência tranquila. Espírito de missão quase cumprido. Ganhei inimizades. Os tais hipócritas… que pela frente do homem dizem que sim, quase parecem uma “capa e batina” de um estudante, escarranchada no chão para sua “santidade” passar. Nas suas costas… chega para lá… Porque será que eu sei tanto!?


Mas essas sequelas são o que menos me incomoda. Agora não seria eu em mim, se pensasse uma coisa e expressasse outra.


Devotei, enorme devoção autárquica a um Senhor Presidente de um Município, que se confundia com o pó da estrada; que se confundia com os seus trabalhadores” que era o gume de um povo, vivia entre nós, todos os dias que os dias possuem e os anos consomem… Tinha como slogan: … é POVO. Um autarca de mão cheia. Três mandatos irrepreensíveis de presença, intimista e empreendedora”. O Concelho foi todo lavrado… virado de alto a baixo. Para mim chegou quase a raiar a perfeição. Depois do meu saudoso e amado Pai, foi o autarca que acolhi para exemplo de entrega à causa pública. Nutria por ele uma admiração imensa, que se foi desvanecendo quando comecei a ser o rosto e voz das Lavegadas. Pela maneira como olhava – e ainda olha – para os Presidentes de Freguesia como fossem filhos de um deus menor; pelas confusas interpretações que fazia da minha conduta como Autarca. Via fantasmas em tudo que eu, fazia… interpretar em mim uma ameaça… o dar com uma mão e tirar com a outra. A desautorizar-me constantemente… o bloquear inúmeros projectos que apresentei… (existe um papelinho amarelo… uma delícia…) não sabe trabalhar em equipa… em partilha. - “Um bom líder é aquele que sabe delegar funções nos outros e exigir-lhes responsabilidades” palavras Sábias do meu amado Pai… isso ele nunca soube ter capacidade de fomentar… Até ao endeusamento absoluto do quero, posso e mando. Que se expande para o surreal quando conhece uma constrangida criatura que se julga pela candura da sua voz e esganiçar do seu andar “o firmamento” … entrega-lhe tudo de mão beijada e dá-lhe o destaque da omnipresença tanto na sua ausência como presença. A cada asneira que faz, ampara-lhe o defeito e a doação é maior. A única criatura que conheço, que o que faz, tem sempre uma mão por detrás. Quando acabar essa prerrogativa a ver vamos a sua capacidade de liderança e da consistência operativa! Cada cargo que exerce é por nomeação… E ultimamente por eleições “amestradas”.


Orgulho-me do passado em comum que ambos percorremos na causa pública. Senão o fizesse era negar a minha identidade. Fui-lhe sempre leal, mas sem obediência ou subserviência cega, a minha missão era ser os cinco sentidos das Lavegadas. E foi o que fiz. No sentido absoluto do termo.



Estamos nos campos em que estamos, porque irredutivelmente a sua conduta é politicamente execrável. Não olha a meio para atingir os seus fins. Para indemnizar a sua pouca proficiência em esgrimir divergências com pessoas que o olham nos olhos sem medo, injecta o seu conspurcando “veneno” nos seus familiares… de várias formas e feitios. Venha de lá uma resposta a dizer que é mentira. Que nós cá estamos para o convencer que assim não é…


Faltam três dias para o início do ano 2012. Faltam três textos. Que desde já, informo, que serão os últimos neste formato. Poderei mudar de agulha… depende muito da confiança que eu pretendo não merecer. Aguente-se calado. Quieto. Sem dizer baboseiras… existem as páginas do meio por desfolhar…


JORGE GONÇALVES

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

POEMA - Estamos ou és burro!?

Sempre que alguém te disser


És um burro.


Não desanimes.


Afirma: - estamos.


Sempre que alguém te disser


Vai para os curros.


Não te oprimes


Confirma: - abalamos.



Até porque ser burro


É o mesmo que jumento


Qualquer coisa como asno


Como um jerico…


Tal estulto faz de uma carícia um murro.


De um par de flatulências… armamento.


Diz: - eu não me engano. Fala esgano…


Nunca faz chichi para dentro do penico.


Desencobre a gaita… e assobia para o ar.


Ao mesmo tempo que começa a depurar.


Urra. Urra.


Estou-me, a arrumar para levar uma surra!


Urra. Urra.


Raciocino que é uma parelha …


Anda pelo “ar” uma ferradura.


Falta-me deslindar qual o aselha…


Que me queria partir a dentadura!


Quem era! Quem seria?


Urra! Urra!


ALBERTO DE CANAVEZES

2º DIA APÓS O NATAL DE 2011

Tranquilidade absoluta. Consciência tranquila. A nada do que proferi ou escrevi retiro uma vírgula. Aguardo pacientemente, com a providência adequada o epílogo das exegeses: análises, equações, interjeições, interpelações e de todos os itens que de tal prolificam. Acentuo, mais uma vez que "abro" duas excepções: Corrigir erros ortográficos e ou gramaticais.


Passando, uma folha adiante – folha nº 21 – estou encantado com as consequências da dita boa educação. Quero com isto dizer que só meia dúzia de transeuntes me deixou de dar a salvação na ubiquidade do meu ser. E verifiquei que a quem pretendia dar o recado ele foi bem entregue. Só que esse tipo de casta de gente de “glamour” social deixou estalar o verniz. Não sabe destrinçar o Cidadão do Profissional. Embora seja a mesma pessoa sou na temperança do tempo duas individualidades distintas. Cidadão e Profissional. E na segunda haja o primeiro que diga que não executo a minha missão com a parcimónia adequada. Que a executo na descriminação. Nessa fidelidade todos são iguais para mim, sem excepção.


Infelizmente para os “regimentados” do sistema que denuncio, o “antibiótico” fez efeito. Os ocultos tornaram – se visíveis e os evidentes tornaram-se um bocadito mais rosados. Mas não há fome que não dê em fartura. Agora denotei outra coisa com muitos “souvenirs”, só que todos são iguais. Não sabem disfarçar. Penso que os oculistas devem ter escoado algum stock de óculos escuros. Porque faça nevoeiro, chova, seja noite... existem sempre portadoras desses objectos. Porque será! Começaram a ter vergonha de nos olharem olhos nos olhos? Olhem que nesta altura do ano a “hortaliça” está muito na moda…


Hoje alguém, demonstrou-me o quanto fui útil… E o quanto se é inútil quando um “borrifo” desmorona um castelo de cartas onde um “alguém” se julgava entre elas, ser o “ÁS” de trunfo. Porque tudo isto só é as primeiras vinte páginas e as outras tantas no desfecho da epístola. O seu recheio é o que a plebe – onde me incluo – quiser. Nós… é que, temos na mão a caneta que faz a “cruz” da sua importância na postura do nosso bem-estar ou degredo. O voto é sagrado. E garanto-vos que nem eu, nem ninguém impõem quem quer que seja para as próximas Eleições Autárquicas sem se ouvirem quem o pretende ser. Será ouvida a sua mensagem e discutida entre outras intenções iguais, depois de bem descodificadas será escolhido por maioria e por voto secreto, o nosso candidato. Seja no Movimento Poiares na Cidadania ou no meu “habitat” político natural, o PPD/PSD. Porque o PPD/PSD também não é uma engrenagem de uma só vontade. Uma coutada de recreio em que se brinca ao esconde/esconde. O futuro tanto pode ser uma incógnita como uma necessidade premente agora. E garanto-vos que no PPD/PSD de Vila Nova de Poiares vai haver uma purga. A verdade assim o exige no conceito da democracia. Esperem para ver… Eu, estarei sempre de fora. A política não me cativa nestes moldes. O que se cá passa… alguém o vai saber, fiscalizar e rectificar não ratificar, para bem da democracia límpida e pura. Ou já sabe!?


JORGE GONÇALVES

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

POEMA - Quem canta o amor?

Eu, hoje vi o amor no ar.


Fugindo… fugindo… indo.


Ia alegre… alegre…


Sorrindo.


Abalava a esvoaçar


Subindo… descendo


E eu sem pestanejar


Cindo…


Cai… vem daí.


Adejo por ele chamar


Rindo… crescendo.


- Hei lá! Pára já ai.


Como ousas seres tão inconstante


Vai… mas não para muito distante,


Daqui.


ALBERTO DE CANAVEZES

POEMA - Gois

Góis desempenha um Colmeal de esperança e paz


Onde um presépio irradiou de uma estrela: Alvares


Incensos raiaram em preces e por raios de Cadafaz


Saindo de Vila Nova do Ceira, para todos os lugares.


Nestes tempos de incerteza … temos um lugar-comum para nos unirmos em Jesus o Redentor


Saber que têm um rosto e voz em nós e que juntos vamos viver este poema na alvura do amor.


ALBERTO DE CANAVEZES

POEMA - Risca Silva

Adoro o meu nome Alberto.


Ter auto-estima. É ser presunçoso, dizem…


Amo a “Mi Pátria”, Marco de Canaveses.


Sinto-me bem na Lomba da Aboreira


… “Enclave terra de ninguém”… gizem.


Evoco o meu berço, num esbracejar


Acredito que na Aldeia da Risca Silva


Aqui, é a minha sina de ser Português.


Vejo-me atrás de uma cabra… pedaço de sucata


Contenho jactância de ser um deles… também.


Sinto-me um poeta de gema e palavras claras


Meco, com calma sem ânsia. Brinco num baloiço.


Entendo o que dizem e não emprenho no que oiço.


O que me trouxe para cá! Seria o engenho das aras?


Um acoite de cultura um braço de crença… palavras?



Risca Silva.


Só o nome dá poema.


Ilude uma caneta um lápis


Um argumento… um teorema


Um traço num papel num ápice


Colher uma amora sem rasgar a rima


Vontade de chamar a todos: - primo e prima.



Bom dia. Boa tarde. Boa noite.


Num dia bom.


Numa tarde e noite boa.


Bater a cada porta de cada vizinho


E verberar: - eu trago o enchido e a broa…


Tu podes arranjar a garrafa do vinho?


ALBERTO DE CANAVEZES

Iº DIA APÓS O NATAL DE 2011

Tranquilidade absoluta. Consciência tranquila. Confesso que estive com uma pessoa que muito admiro e respeito. Falei. Ouviu. Desabafei. Creio que fui inconveniente. Peço humildemente desculpa.


Vim para Vila Nova de Poiares… vindo da minha “Mi Pátria” Marco de Canaveses. No dia 16 de Dezembro de 1975. Um ano e tal, após o 25 de Abril… o inicio desta propalada “democracia”… Alguns dias depois, um exultado democrata cá da “coutada” denuncia, "com o ex-restante bando de galinhas", que o meu Pai era um agente da PIDE – Policia Internacional e de Defesa do Estado do regime fascista de Salazar. A GNR foi lá… e o meu Pai demonstrou-lhes por “A” mais “B”, que não. Possui-a uma lista que tinha previamente pedido para tal eventualidade… Foi deixado na Paz de Jesus… e mais tarde, confirmado pelo Comandante do Quartel da GNR... que então estava sitiado na actual, Av. Dr. Daniel de Matos. (Tenho fotografias desse tempo). Algum tempo depois é convidado por tal exultado democrata para se candidatar a Presidente da Junta de Freguesia de Lavegadas pelo PPD, actual PPD/PSD. Ganhou a Presidência da Freguesia ao Partido Socialista… Sei que foi convidado por todos os Partidos Políticos. Mas o meu falecido Pai, já se identificava com a Ala Liberal que tinha assento na Assembleia Nacional, permitida pelo Dr. Marcelo Caetano. Eram eles Magalhães Mota; Pinto Balsemão; Francisco de Sá Carneiro e Miller Guerra. Que dão origem ao Partido Popular Democrático, após o 25 de Abril. O meu Pai era amigo do Dr. Antonio Oliveira Salazar. Mas não era fascista. No tempo da “Outra Senhora”, entre muitas coisas pagou do seu bolso o actual Edifício Sede da Freguesia de Lavegadas. Na altura era uma Biblioteca com o nome da mãe do Dr. Salazar... Pagou do seu bolso entre outras coisas a estrada em alcatrão, para a povoação de Sabouga, até à última casa da povoação… depois em pedra do rio numa atitude visionária, levou-a até ao fim da Ribeira de Sabouga… prevendo uma futura ligação ao concelho vizinho, Arganil… … entre outras inúmeras iniciativas que em vida não o quis divulgar, não serei eu no seu silêncio que o farei. Como Presidente da Freguesia fez o que lhe foi possível, deixando um legado… por meio leva um "atestado" de senilidade e em 13 de Janeiro de 1997, recebe uma medalha que hoje se dá a granel, em prata. Por isso eu digo que neste concelho a prata para mim é platina. Era já do PPD, quando vem de Marco de Canavezes. Tal exultado democrata não o era no 25 de Abril. Agora é que lhe reconheço o “trauma” de gostar tanto de canja de galinha, de preferência com ovos. Porque era do MDP/CDE – Movimento Democrático Português / Comissão Democrática Eleitoral. Fundado por José Manuel Tengarrinha…


Isto a propósito de quê: - é que somos homens de convicções fortes. Aturamos algumas maluqueiras… quando vimos, que já chegava… saímos… levanta-mos ferro pelo nosso pé. Lamento que alguém ainda não o tenha feito. Só não muda quem é burro… mas venho a assistindo a muita burrice junta.


Eu… mais o meu Pai, andamos por comícios do PPD/PSD fora do Concelho de Vila Nova de Poiares… que momentos fantásticos. Eu identifico-me como Social-democrata, por convicção, não porque as pessoas proeminentes o eram ou são… ou por ver uma praça cheia… e ser eleito de braço no ar. Orgulho-me de ser sempre eleito por voto secreto, ter sempre aumentado os representantes na Assembleia: 4/3; 5/2 e 6/1 e sempre ter tido mais votos que qualquer outro eleito. Isso, “alguém” nunca conseguiu engolir bem. Problema dele.


No fim deste texto, alvitro que pretendo mudar de estilo. Continuar com o meu Blogue. Sempre. Mas quero ter mais tempo para ler. Escrever poesia e prosa. Pretendo editar os meus livros, sem stress, acontecerá quando tiver que acontecer. Quero reassumir a minha vida na normalidade do deve e haver. Tentar honrar os meus compromissos, pendentes. Quero apresentar a minha ideia sobre a Reforma Administrativa do Poder Local ao Sr. Primeiro-Ministro. Que não sendo vinculativa à verdade pretende ser um contributo… Quero continuar os meus estudos sobre o Futebol. Pretendo treinar uma equipa. Quero só continuar a dormir, quatro a cinco horas por noite. E quero desfrutar da minha cidadania na plenitude. Vou mudar drasticamente, alguns conceitos… vou ver por onde me quedo… e ter cuidado com as companhias. Agiotas, descobri alguns, nesta “intempérie” de histrionia. Realço, que os textos escritos, até agora só os – pretendo - rever, pela parte gramatical e ortográfica se for necessário. Não lhe retiro a interpretação que lhe queiram ou possam dar. Respeito a liberdade de cada um. Chega. Fiz o que um cidadão atento e responsável deve fazer. Agora vamos ver se os intentos da democracia se tornam mais, proficientes e confiantes.


Faltam cinco dias para essa realidade começar a acontecer. São os meus intentos. As minhas convicções. Os meus itens. Se serei capaz, não o sei. Mas lutarei por isso até à exaustão e com o meu perfeccionismo, teimoso. São as minhas "pancadas" para começar novos guiões e novas peças de teatro.


ALBERTO DE CANAVEZES/ JORGE GONÇALVES

domingo, 25 de dezembro de 2011

POEMA – Ser meditabundo é ser virgem.

Eu não disse o que disse. Afirmei-o.


Eu não escrevi o que escrevi. Anotei-o.


Eu, não… não, quero ser virgem.


Quero ser um indivíduo. Maluco.


Quero andar entre o papagaio e o cuco.


Sem medos de ameaças ou coisas que frigem


Eu não afirmei o que afirmei. Disse-o.


Eu não anotei o que anotei. Escrevi-o.



Venham cá. E cochichem-me ao ouvido:


- Tu és um doido varrido.


Eu aceito-o.


Não vos desdigo.


Esse será o nosso castigo.


ALBERTO DE CANAVEZES

POEMA - A LOUCURA DO MEU NATAL!

A loucura não tem peso


A loucura não se mede.


A loucura não tem largura.


A loucura não se enxerga.


A loucura. É a loucura…


É como um facho aceso.


Que quem a tem não a pede…


Não se esbate sem bravura.


Que nos teimosos ninguém verga.


A loucura. É a loucura.


Não é pieguice…


Muito menos meiguice…


“De são e de louco todos


Nós temos um pouco…”


E ninguém sabe quem o disse!?



Venham-me pesar a minha loucura.


E detectem nos meus olhos um brilho


Mas venham de cadeias às escuras…


Na procura dessa indolente sem filho!



Venham-me medir a minha loucura.


Venham todos no mesmo trilho…


Não me arranjem enigmas nem securas


Senão será um caso para um sarilho!


ALBERTO DE CANAVEZES

DIA DE NATAL – A minha mensagem de Natal.

Meu, Querido Menino Jesus. Acredito na tua pessoa. Acredito na tua palavra, Jesus. Na tua mensagem. Mas preciso de desabafar contigo. Ouve – me por favor:


- Vivo num Concelho corrupto. Aonde as manigâncias do poder instalado raia a demência, da cidadania intelectual, social, cultural e recreativa… na negação da palavra liberdade que rutila na sua vigorosa génese, o todos sermos iguais na sua usura.


- Vivo num Concelho de tráfico de influências. Aonde quem estiver calado, comer e calar e os da “raça” possuem todas as mordomias e lugares marcados... na negação da palavra equidade de todos termos direitos e deveres em cidadania. Não se prima pela competência mas pelo compadrio e improficiência. As pessoas preferidas são as que se “demitem” das suas funções para dar guarida à vontade do “senhorio”… ainda um “ovo da raça” não abriu a casca já está um lugar à sua espera ou a criar-se…


- Vivo num Concelho de interesses cooperativistas. Do monoteísmo decadente e de uma oligarquia a querer desabrochar. Uns são cidadãos se segunda categoria e outros são os deificados para continuar esta “farsa”. Porque nós somos os seus “patinhos feios” … as marionetes com as quais se divertem a seu “pulcro” deleite.


- Vivo num Concelho primado pela promiscuidade de quem é quem! Quando vimos um dos “deificados”, não sabemos se vem: - de ao pé da cabra; se da nódoa azul; se da tabernória oficial; se vem de ao pé do “fedelho” 2º; se vem do rosto das 37 rugas ou da “barraquinha” que consente clientes “tipo caviar” ou “tipo Hortaliça”. Vejam os órgãos sociais de cada “Instituição da Tertúlia do Regime” e “digam-me com quem eles andam, que eu vos direi quem são”. Se entretanto não descortinarem os “cromos”. Vão ao motor de busca Google. (?)


- Vivo num Concelho que de uma mentira repetida muitas vezes o “sistema” faz repercussão de verdade. Quando algo não “interessa” – porque não tem a arte e engenho do inventor oficial - leva os epítetos que já todos conhecemos. Enquanto não passar ou aproximar o momento adequado - coloca-se na gaveta a marinar - depois tal estulto passa a ser o pai da criança.


- Vivo num concelho em que o “líder da alcateia” viola e agredi os elementos mais elementares vinculados na Constituição da República e nas Sagradas Escrituras… em suma amarfanha a pessoas mais frágeis a seu belo prazer, como se dum repasto ou sobremesa se, trata-se. Alguns são esconjurados pela hora do almoço na rua. Poucos ou nenhuns são os cidadãos atendidos no seu gabinete. Salvo algumas excepções… essas (pessoas) manda-as ir depois da hora de expediente aos seus aposentos e voluntariamente ou sobre coacção, saem de lá com o “amanho” da eloquência ou com os sintomas do seu “alvoroço anárquico”.



- Vivo num concelho em que o alcatrão devia ter dez centímetros de altura e só possui cinco centímetros. Eu aqui até dou de barato a sua parte de “poupança”. Faz mais quilómetros de estrada. Agora se é por menos dinheiro não sei! Surpreende-me, é que normalmente é a quem se deve mais dinheiro que executa a obra.


- Vivo num Concelho que, quando alguma inspecção cá vem fazer uma auditoria, os mesmos erros continuam-se a fazer. Seja qual organismo oficial que seja, e que escreva nos relatórios: “ é necessário, outro procedimento nisto ou naquilo; é preciso corrigir isto ou aquilo; é necessário não se verificar isto ou aquilo”. Quando cá retornam as mesmas coisas acontecem. Porque será!? Serão já comensais!? Ou é a velha história do nacional porreirismo, dos tipos porreiros…!?


- Vivo num Concelho que, atribui subsídios numa tabela registada em limites de euros. As “Instituições da Tertúlia do Regime” estão à cabeça. Mas sem que demonstrem perante quem de direito, o Executivo Camarário um dossier do seu Plano Plurianual de Actividades. Dá-se porque o senhorio quer. À libré arbítrio. Sem qualquer regra ou conduta de responsabilidade. Não sabemos para que servem os nossos impostos.


- Vivo num Concelho em que se dá medalhas a granel. Não existe um critério público. O Senhorio quer, pode e manda. E dá, a um “castrador”, a um “carcoma”… Eu, sei lá… o lema deve ser: - “ este tipo tem lá “n” votos, e, “eu pimba”. Como se anda a esquecer agora com alguma frequência… quando faz as reuniões prévias de catequização, de quando em vez, impinge uns já no começo da Assembleia Municipal. Muitos em cima da reunião. Ou tipo como quem não quer a coisa – não é consensual – “engolem-no aqui”. Porque haja alguém que se ouse opor…


- Vivo num Concelho de muitas outras coisas extremas e requintadas… E como não me considero, inculto nem estúpido, apelido tais fundamentos e asseverações assentes nas explicações, entrevistas e escritos… de altas individualidades, que se manifestam contra o actual estado do País. O Economista Medina Carreira; o Sociólogo António Barreto; na Magistrada do Ministério Público, Dra. Maria José Morgado; no saudoso e impoluto cidadão o Sr. Dr. José Luís Saldanha Sanches, Fiscalista; Eng. João Cardona Gomes Cravinho; Dr. Marques Mendes; Bastonário da Ordem dos Médicos, Dr. José Manuel da Silva; do Bastonário da Ordem dos Advogados, Antonio Marinho e Pinho… (… os quais de uma maneira ou outra dizem que o fenómeno da corrupção está fora de controlo e que o poder perpetuado leva a essa enfermidade politica…). Menino Jesus, para esta divagação política, a minha veia lírica optou ter como música de fundo o CD de José Mário Branco, “FMI”. Perdoa-me os palavrões. Mas isto só assim é que lá vai. E estes tipos começam a perder a “pica”. Estes são como os vendilhões do Teu Templo Sagrado… tem que serem corridos.


Nota: estou ao dispor de aparecer em todas as instâncias achadas como adequadas. Disposto a ir ao Tribunal Judicial da Comarca de Penacova perante a Digníssima Procuradora do Ministério Público, assim como à Policia Judiciaria de Coimbra, mas voluntariamente. Coagido não… Depois, veremos como ficamos. É que posso parecer uma regateira da praça a vender o seu peixe… ou entrar mudo e pretender sair calado. E ficar a aguardar por alguém aparecer para me ajudar a explicar melhor as minhas “divagações”, ou serão coniventes com a minha clausura!? Também querem ter mais isso na consciência? Eu não tenho medo de gente desta estirpe. E vocês que aguentaram na pele os seus achaques… querem ver os vossos filhos e netos no mesmo pandemónio. Haja coragem. Tenham bom senso. Eu, sozinho, não sou ninguém. Mas, juntos, podemos colocar o dedo no nariz destes usurpadores da nossa cidadania. Todo o império que a história da humanidade regista, desmoronou-se. Este será a excepção!? Não o creio convictamente. Senhor Primeiro-Ministro não possuo nem nutro confiança nestes artistas de um filme muito visto pelo nosso País. Exigo uma Reforma Administrativa do Poder Local límpida e transparente. Sem estes indíviduos... Já chega. A democracia quer-se renovada e fresca. Com gente nova...


JORGE GONÇALVES

sábado, 24 de dezembro de 2011

Dia 01 antes do natal!

Estou a chegar de viagem. E reparei que os “malandros certos” estão recolhidos. Ou foram comprar as prendinhas de natal fora do concelho. O comércio local não é para gente da sua estirpe. O comércio local só serve para pagar impostos para serem nutrientes para as Instituições da Tertúlia do Regime. São fáceis de saber, basta verificar a nomenclatura dos seus Órgãos Sociais. Sempre, os mesmos. Mais degrau acima mais degrau abaixo. Existe também uma Instituição Financeira que fomenta clientes “tipo caviar e tipo hortaliça” aonde por lá constam. Pelo Menino Jesus eu peço, não de descuidem e não passem “boémios” carecas. Porque a ralé como nós não pode ter o proveito de possuir contas à ordem a descoberto para lá dos vinte mil e tal euros, para proveito próprio. Só os da casta. Ainda um tipo daqueles quer ser Presidente do Município. Um parcial que nos tempera com dois pesos e duas medidas. Já me veio pedir satisfações, no Jardim Municipal, tipo menino mimado, que está a ver a mama a fugir-lhe. Mas, a quem se, lambuzei-a com a sua conivência, baixa a cabeça. E deve-lhe perguntar se pretende mais a descoberto. Que moral tem um tipo deste!? Se lá estivermos com uns cêntimos a menos, telefonam-nos com ares de poucos amigos a exigir o “deficit”, na frente de quem estiver ao balcão para ser atendido, violando a nossa privacidade e originando que o nosso nome fique conspurcado na frente de todos. E um “fedelho” que fuma à nossa conta. Aonde andará ele!? Depois de ser promovido pelo papá para 2º. Será que esta gente pensa que existe uma lei para o pobre e uma lei para os poderosos?


Mas no natal, não podemos falar disto. Porque eles dizem que é pecado. Depois de abrir o Baú uns indivíduos tanto no feminino como no masculino nem a salvação me dão. Porque será? Mesmo na quadra Natalícia fazem o mesmo. O seu espírito de natal está muito acima do espírito do nosso verdadeiro Juízo de Natal. Cada vez… me orgulho… mais de ser quem sou. Mesmo com o nome na lama e sem crédito. Repito-o mais uma vez, sou eu que vou tentar pagar sem “outros” adicionados como rubrica. Estou ansioso por outro capítulo de entronização. Para ver quais são os comensais escolhidos a dedo, para dar uma mãozinha aonde for preciso… nesta democracia de gente séria e impoluta. Reparem nos concelhos contíguos ao nosso. Tudo tem vida própria, sem que os mesmos cromos estejam dispersos por todo o sítio e lado. Abram os olhos jovens. E digam aos vossos pais o que se passa “na coutada”. Ele no jantar de natal que oferece à população sénior – desta vez sem festanças de comícios por meio para pagarmos incluídas - afirmou: - “… que para o ano quer lá ver mais velhos”, na esperança de os catequizar para as próximas eleições autárquicas se ele entretanto não destruir o concelho. É que com o aval em branco para o edifício azul e com outras nuances dum esconde-esconde bem ritmado que proliferam nas outras Instituições da Tertúlia do Regime. Pode levar o Concelho para a insolvência e fazer que sejamos retalhados pelos concelhos vizinhos que possuem liquidez para aguentar a sua balança do deve e haver e para suportar com os nossos danos colaterais. O Ministro respectivo já disse que “não existem vacas sagradas do regime” primeiro está Portugal. A ver vamos como ficamos.


Exulto para que a raia miúda em que me envolvo, passe uma Santa Noite de Consoada de Natal. Porque nós festejamos o Natal com hortaliça. Aos outros obviamente o mesmo, mas para não fugirem à regra com caviar.


Exulto todos – os crentes e não crentes - para amanhã lerem o meu texto de Natal. Que vai começar assim: Meu, Querido Menino Jesus. Acredito na tua pessoa. Acredito na tua palavra, na tua mensagem. Mas preciso de desabafar contigo. Ouve – me por favor. Vivo num concelho… …


JORGE GONÇALVES

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Dia 02 antes do natal.

Viva a hipocrisia do natal. Na altura de natal não se pode fazer imensas coisas nem dizer isto ou aquilo como inclusive denunciar o que incomoda os poderosos. Sr. a sua estratégia já eu conheço dos lados de marcha atrás, para a frente, como lhe prover exaurir há muitos anos. As suas tomadas de decisões em prol da oligarquia que pretende instalar é nascente nesta altura do ano. O povo anda melancólico. Anda atarefado nas compras… a dar beijinhos e abraços - "e eu empurro ao de levezinho – como o pai natal – os meus “presentes” para a árvore genealógica em prol da feitura da minha oligarquia". Comigo isso não cola. Não engulo. Denuncio. Esse seu “bolo-rei” só o comeu quem andava a dormir e alguns dos seus acólitos a quem entrega benesses e feudos. Com quem então, um jovem que pretende opinar numa Reunião do Executivo, para si é um “fedelho” só porque tem as bolas de natal no sítio. Na árvore da democracia participativa… O monoteísta convicto que lutou contra o regime do fascista Salazar para lutar pela nossa liberdade. Que para o argumentar teve que ler alguns livros de cowboys, de poucas páginas, porque é alérgico a muitas folhas. Para fantasiar cenários de estoicidade, empirismo e outras lengalengas. Pretende querer cultivar o culto da personalidade e fazer o que acontece na Coreia do Norte… por lamechice e catequização. Ao pretender colocar um “fedelho… que nem corpo para apanhar uma constipação tem” como 2º Comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Poiares na sua democracia monoteísta com predicados oligárquicos. É um tipo de talento de provas dadas, sangue novo, blá, blá e blá. Discurso muito curto. Porque ele é seu filho o senhor como é modesto poupa-nos nos adjectivos, para o qualificar. Tenha vergonha na cara e juízo democrático. Será que os meus netos irão sofrer na pele o que os meus filhos hoje estão devotados!? Quando falo dos meus também falo daqueles que pensam diferente que vossa senhoria. Senhoria sim, porque o senhor pensa que é dono de tudo e de todos.


Não me venham falar que esta altura do ano não é propícia para “estas coisas”, por ser natal. Vão-se catar seus “nins” só tomam decisão se o tal “jovem rebelde” que lutou pela nossa democracia fizer o gesto com a cabeça para baixo e para cima, dizem: sim. Se abanar para o lado esquerdo e direito, dizem: não. Paspalhos. Não me ameacem. O cemitério está cheio de heróis. Mas enquanto eu cá estiver “o Natal é quando um homem quiser”, na temperança de denunciar os abutres que nos querem comer por lorpas.


Infelizmente e felizmente nesta altura do ano acontece de tudo como nos outros dias. Torna-se diferente pela simbologia da fé. E agora um recado a alguns homens e mulheres que por lá andam e estão na ilusão da fé de serem úteis à comunidade que se encontram instalados no “ramos das suas forças armadas”, aproveitem a tal probidade desta data e façam uma introspecção. Será que se revêem nesta “ordinarice diplomática”? Será que se identificam com tal personagem e com os seus actos? Será que se espelham nas violações verbais e gestuais, deste endeusado?


- Se sim continuem a aplaudir. Respeito a vossa opinião. Mas no fim de todo o livro desfolhado eu e muitos dos que hoje estamos a ser segregados e manietados no nossos direitos de cidadania e liberdade. Só vos iremos cobrar unicamente o tempo que demoraram a abrir os olhos. Não somos nocivos com ninguém. E não fomentamos o viver “se não estás comigo, és meu inimigo”.


- Se não “dispam a farda”, calmamente e vivam a vida nos valores da decência dentro da razão do vosso carácter… assim só podem responder pelos vossos actos. Olhem o aconteceu ao saudoso e querido amigo Sr. Rui Manuel… entre outros.


Para mim isto não é novidade nenhuma ver tal “fedelho” por lá – não sou eu que chamo isso aos jovens, que pensam diferente de mim – no estado em que está. Se esta for por diante… e o Concelho persistir na Reforma Administrativa do Estado (temo por isso) verão a família aumentada nas listas a propor à Assembleia Municipal… e o tal “rapazola”, por lá no fim da lista – por modéstia – e depois pescado para o cimo do “gamelote” que este Concelho se está a tornar.


Amanhã, vou ao sítio certo, amainar os engenhos pérfidos e os seus ímpetos… Isto é um deboche dos mais hediondos que esquadrinhamos no reino da democracia. Eu quero, posso e mando. Só me calarei se tombar de morte natural ou com uma “piadinha” no espinhaço.


JORGE GONÇALVES

O papá. E o verdadeiro "fedelho quem nem corpo para apanhar uma constipação tem"

Por ter ganho as eleições para a Liga dos Bombeiros Portuguesa, o actual Comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila (lugar do qual já devia há algum tempo ter sido apeado por ter alcançando o limite de idade) irá “transferir” para o 2º Comandante o seu cargo. O que eu acho correcto, adequado, justo e compreensível, primeiro pelos seus conhecimentos e pela sua conduta e postura de cidadão irrepreensível. Mas existe sempre neste concelho um senão… quando se preenche um lugar que fica vazio de qualquer Instituição, aonde tal criatura mete as manápulas. Para cúmulo da decência, transparência… … … de tudo e de todos… quer colocar como 2º Comandante a origem de um dos seus espermatozóides. Passando por cima de outros Bombeiros com mais experiencia, mais bem preparados e com mais capacidade de comando… O “sistema” do regime da agulheta desta mangueira, pariu a imagem da oligarquia que eu há tanto tempo venho a denunciar. Se tal acontecer é um atestado nu e cru de incompetência a todos os homens e mulheres que voluntariosamente vestem aquela farda, sem tal “fedelho” ter nascido ainda. ”…nem corpo para apanhar uma constipação tem”. Afinal o que pretende o “líder” com tal acto de “garotagem”. Bombeiro de 1ª Classe ou provindo da primeira Classe, da casta da propalada raça poiarense.



Afirmo peremptoriamente, que isto é um acto de pura corrupção social e intelectual; um acto ilícito; um acto de manigância. Um acto dilatório, com objectivos obscuros, de perpetuar a decadente conjura em que vamos vivendo. Isto a ir por diante tem que ser denunciado ao mais alto nível. Temos que ter a coragem de chamar a comunicação social.



Não alguma Regional, parte dela está comensal… Mas nacional. Muito em particular a Jornalista Felícia Cabrita. E de uma assentada colocar tudo a “escape livre”. Tenho conhecimento que muitos Bombeiros pretendem abandonar e entregar a farda. Amigos não façam isso. Nós temos orgulho da vossa conduta. Façam… é peito firme e demonstrem a mesma coragem que aplicam quando dão a cara ao fogo. Esse “fedelho” era eu Presidente da Freguesia de Lavegadas, em Mucela a combater um incêndio meteu os pés pelas mãos e colocou a sua própria vida em causa e de quem o acompanhava… se não fosse um popular “ir busca-lo ao colo”, estava agora no “terreno das caçadas eternas”. Dia 13 de Janeiro na inauguração da segunda fase do Quartel dos Bombeiros e Centro Municipal da Protecção Civil, com a presença do Sr. Ministro da Administração Interna Miguel Macedo. Temos todos que denunciar tal escândalo e demência democrática. Fazer uma cívica manifestação denunciando todas as atrocidades... Mas pior que ele é quem lhe vem dando guarida. Reparem que é o Presidente da Assembleia Geral. Coincidência pura. Obras do acaso. E vejam a restante composição do “coro”. Uma vergonha. Vivemos num concelho gerido por gente putrefacta. O querer perpetuar o seu mando é porque tem a sua consciência bem pesada. Tem algo a esconder. Porra! Quantos livros de actas possuem uma Instituição. Que eu saiba três: um para a Direcção; outro para a Assembleia Geral e um para o Conselho Fiscal. A sua lavra não podem ter varias versões, nem textos iguaizinhos só que com outras assinaturas… entre outras coisitas e coisinhas.



Não estou com paliativos. Alguém me empresta ou dá dinheiro para pagar as minhas cotas para poder lá ir e denunciar esta pouca vergonha. A democracia vive-se em cidadania, e na pluralidade da livre escolha.



Quando conseguirmos entrar numa das Instituições do regime, as outras caem como baralho de cartas. Estão lá os mesmos. Estão todas encostadas e com a inclinação da Torre de Pisa. Um homem que não sabe morrer por ideal é um cobarde. Se for necessário estou pronto para isso. Ser carne para canhão. Como ando seguro por arames… tanto me dá como valeu. Desculpem o vocabulário mas isto já feda a muita “mixórdia” junta. Eu consigo ter mais repulsa e nojo a quem acompanha tão triste figura que compulsivamente é espezinhado e desautorizado. Do que dele próprio. Tenham vergonha e deixem-no sozinho. Desculpem esta argumentação não serve, aquilo tem muito de familiar. Comadres, padrinhos e afilhados. E outros são postos a mamar do sistema... e não à volta a dar.



No Município e Assembleia Municipal existem pessoas que engolem dinossauros vivos, que me criam um engulho de boca, que me mete alguma repugnância. Cá fora sem verem a sombra de tal “figurante", dizem o piorio dos seus actos. Na sua presença são acometidos por assombrações de amnésia, que por vezes parece que existem contas por saldar… estão sentados como Membros da Assembleia que sustentam estes desvarios todos, que colocam inclusive em causa a própria continuação do Concelho. Estamos na insolvência, com garantias bancárias dadas em branco… … (já escrevi no meu blogue a minha preocupação sobre isso) O que nalguns casos de todo em todo sei que não. Como gosto de chamar quem quero atingir pelos nomes, denuncio: Senhora Doutora Deolinda Ferreira seja coerente e tenha vergonha e vá exercer a sua função profissional, aonde é estimada e considerada com elevação. A Senhora brota cultura, nobreza e entrega na causa pública. O Povo de Vila Nova de Poiares, devota-lhe amor genuíno… não os desiluda mais… Olhe o que anda a fazer à sua família. Pessoas que a amam no puro sentido da palavra: amar…tem andado muito distraída e quando acordar se calhar será já tarde de mais… Conheci o seu Pai também como a Senhora e ele hoje devem sentir imensa repulsa pela sua convivência com tal indivíduo que patenteia cada vez mais uma postura de índole duvidosa. O qual escreveu e chamou ao meu querido Pai que ele era “um velho senil”. Entre outras diatribes. Ou coloque-se independente. Sra. Doutora Teresa Carvalho, porque quem continuo a nutrir uma enorme admiração… não me faça mudar de ideias. A Senhora tem muita categoria. E para mim terá todo o meu apoio se propuser uma Candidatura ao Município tanto dentro do PPD/PSD - com a purga adequada - como em qualquer Movimento Cívico. Como pode permitir numa Assembleia Municipal que o Sr. Presidente do Município faça fazer prevalecer a sua argumentação sustentada em obscenidades verbais que roçam a pornografia!? Das outras pessoas falarei no tempo que achar adequado.



Eu não tenho medo desse senhor. Já o desafiei por várias vezes para dialogarmos e colocar a verdade em cima da mesa. Porque se nega!? Mas pode crer que tal desígnio está para breve. Não desperte o espantalho que existe dentro de mim.



JORGE GONÇALVES