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quarta-feira, 6 de novembro de 2019

O verso e inverso da democracia.


Com o passar dos anos o PPD/PSD em Vila Nova de Poiares tornou-se uma úlcera para uns tantos. No entanto para outros continuou um balsamo. Um remédio cuja droga os levou para o abismo. Após uma sucessão atribulada cuja inabilidade foi mais que evidente eis que o PPD/PSD se torna oposição. Com isso perdeu a sua avalanche de acólitos… E simplesmente ficou com o grupo mais chegado ao passado para abrir a porta, ascender as luzes e de retorno apagar as luzes e fechar a porta.  
Hoje tornou-se uma oposição exânime e sem uma mensagem própria e identitária.

Era interessante - para bem de todos nós - saber de si e conhecer as coisas do seu dia a dia e constatar a pujança democrática que emana da sua sede.
Eu acredito piamente numa democracia pluralista e o quanto isso pode dar de retorno à sociedade.  

Quem está no poder já tem uma agenda politica muito mais ampla. 
Nada a obstar. 
No entanto se o percurso for uma esplanada com uma alameda espaçosa o laxismo pode emergir.

Eu reclamo uma oposição mais interventiva, mais eloquente e muito mais activa.

JGonçalves

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Por cá...
não basta não aceitar competências...

Pois /
falta imaginação... falta criatividade...
falta debate publico... falta oposição...
falta humildade... falta ousadia...
falta saber escutar... falta partilhar preocupações...
falta procurar outras perspectivas... falta meditar em soluções...
falta um dialecto novo... falta preservar identidades...
... ... ...
falta a falta do contraditório..
falta sem falta...
denunciar.

Não ao comodismo de um roteiro eterno da mesma desculpa:
- "Não há dinheiro".

JGonçalves

sábado, 6 de abril de 2019

Podar a "coisa".


A realidade que nos acossa todos os dias assusta-me e encandeia-me a minha noção de democracia pluralista.
Vivemos numa sociedade acrítica. Perniciosamente acéfala. Cada qual é por si só um justiceiro. A cegueira do fanatismo e a benevolência da intolerância é o primado da lógica. Não há presunção de inocência e julga-se conforme as conveniências. Instrumentaliza-se o acontecimento e o seu momento em conformidade com clientelas. Não se cultiva a meritocracia. Vive-se da cosmética e bonitinho em detrimento da eficiência e do funcional. Desvaloriza-se a argumentação e impinge-se rótulos de populismos e outras minudências viloas para a caracterizar.  A nossa classe politica tornou-se uma “família” numa genealogia oligarca e desprestigiante para os fundamentos de uma republica. Os partidos políticos tornaram-se “turmas” restringidas.  Os baluartes que regram a nossa sociedade, civil, social. politica, desportiva, cultural, económica… estão numa decadência administrativa cínica e ética depauperada. A impunidade grassa para os preponderantes que “treinam” connosco neste rectângulo à beira mar plantado. Nunca respondem pelos seus delitos e somos sempre requisitados para os saldar. Nunca os trabalhadores perderam tantos direitos. Ouvimos e lemos benefícios e no exercício dos mesmos a realidade é uma farsa. Somos penalizados por padrões de assiduidade e comportamentais… com um cheiro mofoso e proveito a cilada e cativeiro. A mulher é vitima de uma hipocrisia frívola, denominada, quota. Quem é igual, não goza da cidadania por caridade de parcelas.
….
Insta espevitar neurónios e esqueletos. Criar contrariedades a razões sistémicas padronizadas. Incentivar vagas de retórica. Delatar interesses e oportunismos instituídos. 
Em palavreado rural temos que podar a "coisa".