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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O EMUDECIMENTO É DE RIQUEZA!?

Já tenho idade e sapiência suficiente para enxergar dois palmos de anestesia para “estúpido” adormecer com a palha que votam para a frente dos olhos de certos "asnos". Existem “comeres” que só degluto com prazer quando a festa é rija e animada. E para isso acontecer ou sou seu que faço a cama onde me quero deitar, ou a que hora preconizo sair dela… denoto certas movimentações que de uma forma “matreira” me pretendem “plantar” num elenco, que de maneira nenhuma serei um dos artistas principais nem secundários sequer. Tenham calma. Moderem o enredo ou os capítulos da minha história, toma a dianteira. E não sobra nem palha nem aresta para terem tempo para acabar a ignomínia teórica e prática para me colocarem num altar ao qual nunca pertenci e não vou pertencer. Espevitem-se por tal caminho que o púlpito terá outro “santinho” e os seus “adornos” amestrados. Eu não tenho medo de ameaças, do diz que disse, muito menos de me silenciarem agora… porque a narrativa do meu filme é verdadeira e factual. Está descrita. Suporta a natural sustentação de prova. Como também não caiam no ridículo de se desmentirem. Existem “diplomas” fidedignos com o vosso cunho que por mais voltas que dêem “ao bilhar grande” só aproveita quem jogar o jogo na sequência lógica e no fim marcar a bola nº8, a bola preta. Por muita tropa de elite que possuam através das patuscadas feita com carne de cabra. Contando com a única classe de imaculados deste país…Nem a Nossa Senhora das Necessidades lhes pode valer. A qual a respeito – em nome - pela fé genuína que muita gente boa lhe atribui e venera que lhes permite fazer o bem e serem exemplos de cidadania e solidariedade. Porque humildemente acredito em algo que me transcendo num sentido mais ecuménico ao qual várias civilizações dão o nome de “DEUS”; “ALÁ”…. Que o seja. Não me curvo perante amuletos ou “aparências” de barro. Ressalvo que estimo quem cultiva essa faculdade genuinamente porque sei que por lá não vem mal nenhum ao mundo. Agora das vossas artimanhas, séquitos de favorecidos – uns por “fé” outros por interesses e outros porque a isso são obrigados – não me provocam insónias. Consigo deitar-me quando quero dormir – eu em mim – sem pesos na consciência.



É caso para dizer a montanha pariu um rato.



E alguém levou Maomé á montanha.



Ou as paredes possuem ouvidos? Ou entre vós existe um “Judas”? Ou os fluidos do vento estão a meu favor!



Não despertem o espantalho que existem em mim…



Não creiam que o meu silêncio vos vá dar o crédito que o vosso rosto denuncia que não possuem e muito menos merecem. Já sabem o que penso sobre a única circunstância da vida que todos temos em comum. E confesso que já não tenho pachorra para vos elucidar sobre isso. Se começar a fazer chichi mais vezes; começar a ficar pálido; ter suores de mãos ou suores frios; começar a ter receio da minha sombra e de pensar ouvir ruídos com cheiros acepipados, não terei outro “antibiótico” que não deixar de referenciar mais uns companheiros a juntar a dois "cromos" da minha "suspeitosa" colecção. Porque para uma “pega de cernelha” é preciso mais arcaboiço, mais mãos e consequentemente mais pedúnculos.



O meu herói preferido é Pierre Brice. Um índio que sendo de ficção cinematográfica, era autêntico.



Esqueçam não me levem muito a sério. Vem aí o mês mais hipócrita do ano. Mas do quais o que mais gosto. Pelo fictício Pai Natal. Pela neve do que ousaram colocaram no Presépio do Menino Jesus. E que cinicamente se fala dos mais desfavorecidos, da fome, da miséria… como tais referências saíssem de um relógio despertador, que diz: é agora que temos que ser generosos. Não me lixem, existem mais onze meses no ano em que essa gente também vive e necessita da mesma atenção. O Natal é todos os dias do ano... “O Natal é quando um homem quiser”. Adoro este mês pela mística familiar em volto de alguém que nasceu como uma referência para a humanidade. Como Confúcio. Como Gandhi. Como o Padre António Vieira. Como Aristides de Sousa Mendes. Como Martim Luther King. Madre Teresa de Calcutá. Nelson Mandela. Como Tenzin Gyatso, “14º Dalai Lama”… … Só que o Menino Jesus tem algo de prodigioso no sentimento de redescobrir a minha infância.



Ingenuamente desfruto sugerindo.



ALBERTO DE CANAVEZES/JORGE GONÇALVE S

terça-feira, 29 de novembro de 2011

SEI SEMPRE AONDE ESTAREI.

Nós estamos a partilhar um mundo (a internet) que infelizmente devido a várias conjunturas de índole social e cultural ainda não é no Concelho de Vila Nova de Poiares como a Chanfana um prato natural. Muita gente não tem acesso às inúmeras informações e observações que revelamos no seu espaço, quer através do meu Blogue, quer do Acorda Poiares, como Poiares On Line entre muitos outros. O que escrevemos quase que equivale a nada. Com mágoa o digo e afirmo. Temos que nos constituirmos também no terreno. Sei do que falo. Afago essa percepção com indícios autênticos. Somos uma boa voz mas periférica. Circundamos os receptores que pretendemos ter como interlocutores numa ínfima partícula da essência que deu origem há nossa indignação. Não abrangemos aqueles que pela sua humildade e ingenuidade política estão habituados a comer “gato por lebre”. Somos um concelho predominantemente rural… no conceito da cidadania. No terreno existem em cada Aldeia pessoas proeminentes cujos seus actos, são referências para o povo. São pessoas com carisma… nalguns casos autênticas e com a noção que o actual “catequista” fala a palavra sagrada. Isto porque no terreno só se deparam pouco dias antes das eleições com alguém que a troco de nada lhe vão pedir uma decisão de segurança que é o voto. E por isso, esse atestado ou certidão de decisão de segurança tem como epíteto: -“ Ao menos, voto em quem conheço e em quem não me “ataranta” a vida. Já estamos habituados a ele”...


Se queremos mudar o panorama político e social, temos que continuar a fazer o mesmo e com outras nuances de depurar conceitos estabelecidos, orientações arreigadas e eufemismos do consentimento de um “endeusamento” permitido sem contestação. Obviamente que tenho a minha opinião sobre as diligências a efectuar e do caminho que nos espera. Mas é a minha opinião. Que não é vinculativa à verdade, simplesmente será um contributo para a análise e ponderação de quem se revê no Movimento Poiares na Cidadania. Porque muito sinceramente, se verificar que estamos a protelar os desafios que temos que assumir. Continuar no mesmo diapasão. Eu não sou nenhum alienado para andar a lutar contra moinhos de vento ou a brincar com castelos de areia. Porque pressinto algum “fundamentalismo” partidário na expectativa no que isto vai dar: Poiares na Cidadania! Sem rebuços já escrevi que existe muito boa gente tanto no PS como no PPD/PSD, para ocupar o lugar do Município, com a honestidade política adequada. Se esse facto de sucessão emergir naturalmente, quem fica a ganhar é Vila Nova de Poiares. Pelo meu lado se houver uma purga no PPD/PSD, e as caras forem novas sem resquícios da sua actual formatura. Sei aonde onde estarei nessa altura, caso a nossa intervenção for só retórica e de espasmos literários…


A nível nacional em circunstância alguma me identifico com o Partido Socialista. O que também é do conhecimento de todos, pelos vectores que já aqui expressei.


Estou nos mesmos propósitos que estava antes de escrever este texto. Reitero também que jamais apoiarei qualquer “matraquilho” ou “boneca de corda” que o actual Presidente do Município pretenda ver sentado no tampo da sua actual cadeira. Como reafirmo mais uma vez que não pretendo ter qualquer actividade política no exercício da sua função. Serei um simples cidadão que fará da sua cidadania o que a minha consciência livremente me exigir. Se outro Partido apresentar uma lista de pessoas com quem eu me identifique. Também sei aonde estarei. Caso contrario também sei aonde estarei…


Quem sou eu!?


Um simples cidadão que sozinho não sou ninguém, perante tal tormenta.


(Sei porque estou hoje a escrever este texto. Basta pensarem um bocadinho.)


JORGE GONÇALVES

UM MUNICÍPIO EXEMPLAR. NA TRASFEGA... LOUVO E É DE LOUVAR!

Um Município do Planeta Terra, numa atitude “visionária” e de uma responsabilidade fora do comum, fez um “simulacro” de trasfega de desocupação de uma casa acarretando os seus bens para outra. E digo “visionária” e falo em “simulacro”, porque existem muitos Portugueses – onde me incluo – que podem ser obrigados a acções de despejo por não conseguir honrar os seus compromissos. Assim é necessário pessoal para ajudar a deslocar a mobília. Ou o que sobrar dela devido às penhoras e outras solicitações judiciais… E como os comuns dos mortais não lhes é permitido contas à ordem com saldo negativo, nem que seja num “umzinho” cêntimo. Tal Município fez esse simulacro com duas pessoas “agenciadas” - aqui louve – se o propósito económico de não possuírem farda, dando um exemplo de poupança a todos os títulos de louvar e enaltecer – da casa do filho do edil para casa do edil. Aqui não venham as más-línguas dizer que é manivérsia ou usura de poder. Eu interpreto isto como um treino às capacidades logísticas das duas senhoras “agenciadas” se houvesse a deterioração da mobília ou ineficácia de transporte, assim o prejuízo ficava em casa. Louve-se este registo e cuidado. Aparentemente tudo correu bem! Quando esta iniciativa irá ser implantada na comunidade, não o sei. E aqui também julgo que se estão a fazer contas se a atitude “visionária” e de “simulacro”, acarretam mais um acumulado na rubrica, “outros”, que possam “inchar” o orçamento para um deficit, maior e ingovernável. A ser assim, louvo a atitude exemplar e única no Planeta Terra, que tal Município efectuou e pondera implementar – ressalvo os estudos que supostamente estarão a efectuar para ver os impactos orçamentais - para os comuns dos mortais usufruírem de um serviço que garantidamente irá ser profícuo e possui bastante futuro. Nós, o Zé-povinho, agradecemos.



ALBERTO DE CANAVEZES/ JORGE GONÇALVES

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

POEMA – Caturra "porreta".

Sou um pernicioso


Um velho caturra


Controverso e ocioso


Que não me furto


De dizer o que penso


No linguajar não sou preguiçoso


E nada deixo em suspenso


Quando alguém me sussurra


Nada me adia ou empurra.



Sou um “kota” fixe


“Porreta” para valer.


Amigos que se lixe


Sou pau para todas as colheres.


Ignóbil “qb” por não saber


Manejar toalhetes e os talheres


Para comer caviar tipo a valer!


ALBERTO CANAVEZES

POEMA - Escandalo e preconceito = SEXO

Que pudor. Que vergonha


Ouvir um homem verbalizar


Que adora fazer sexo!


Que diz aos seus filhos: é bom.


Filhas evitem, é trazer a cegonha


E fruam dos vossos apaixonados


Não se esqueçam dos preceitos


E detenham os espermas atrevidos.


Não deixando o vosso pai, borrão


Que não relega os seus preitos.


Se digo o mesmo ao vosso irmão


Trato todos por igual. Não há arguidos.


Tenho que ter um falar para filho macho!


E ter outro discurso para filha fêmea!


Será que por ser homem, a mulher é capacho?


Será que por ser mulher, não é farinha é sêmea?



Existe alguém ingénuo que os vê virgens?


Já adultos. Maduros sem desejos?


Que só os homens fazem sexo.


Com quem? – Que só dão beijos!?


Com as mãos ou um Zé-ninguém!?


Dialoguem pelo escavo e convexo


Partilhem com eles o vosso, saber de bem-querer.


Para eles o saberem fazer sem medo e com prazer.


ALBERTO DE CANAVEZES

POEMA - ESPIRAL SEM NEXO!

Eu não faço nada


Sem ser com amor.


Dou o melhor que desfruto


Adoro amar e ter sexo


Sentir-me uma árvore sem fruto


Despida de folhas sem aspecto


Amar… sentir um aroma um ardor


Sonhar… que num par a dois


Somos um corpo


Fechado… escondido… circunspecto.


Exausto, fingirmo-nos de morto


Com os braços abertos…


Começar o antes depois


Calcorrear a nossa sombra


Decifrar qual a esfinge


Que representamos nos desertos


E sorrir como quem finge


Sermos uma pirâmide sem nexo


Que estamos outra vez


A iniciar a amar e ter sexo…


Que ele seja uma espiral


Um olhar ardente e banal


Que numa noite intensa


Denegue ter ponto final.


ALBERTO DE CANAVEZES

A aparência e o Maravilhoso Mundo do Nosso: EU.

Existe muita boa gente que pensa que é a aparência que nos define como pessoas. Roupas de marca, sapatos de marca, colares de ouro, anéis de ouro, eu sei lá que mais quinquilharias rotuladas “XPTO”.


Confesso que não ligo nada a isso. Não dou valor nenhum ao ouro… nem a “valores materiais impingidos” pelos fazedores de opinião. Um exemplo de hoje, que ontem foi instituído como Património Imaterial da Humanidade. Quem me conhece sabe que desde sempre, “contra tudo e contra todos” fui um amante confesso do Fado. Hoje, hipocritamente uma pessoa, identificou – se como um admirador do fado. Hoje, porque é moda. Ontem não o era porque era ser “saloio”. Depois pensam que ostentar artigos “XPTO” é que dá origem a absorver aquilo que o ser humano tem como um dos bens mais preciosos:


- PERSONALIDADE.


A parte mais bela do nosso aspecto e comportamento é saber viver com os nossos defeitos e virtudes. Asneiras e boas aventuranças. Infracções e elegâncias. Ninguém é prefeito. Eu omiti um execrável erro de paternidade que nada que eu faça ou diga me dá direito de me inocentar ou penitenciar. Por ter errado com o meu filho Adriano não quer dizer que forçosamente tenha falhado com a Joana; o Tiago; a Cláudia e a Maria José. Poderia invocar imaturidade, ingenuidade… que isso tudo aos olhos da verdade e da minha consciência, não permitem corrigir a grave asneira que cometi. Não errei sozinho. Obviamente que não… Mas o ónus da questão – a sua infância, adolescência e maturidade de homem - foi sustentado no termo pai/mãe, pela sua progenitora. Não me refugio em desculpas esfarrapadas nem por calúnia. Deixei-me ir pela toleima dos instintos e prazeres em detrimento da racionalidade. Hoje sou um amigo do meu filho Adriano. Ele deu-me uma lição de humildade na procura de saber quem era o seu pai, e sem ser mal-educado, humilhou-me pela grandeza de me responsabilizar pela minha negligência. Sobre isso já falamos. Hoje sou avô… Nada que faça ou dê ao meu neto ou diga sobre o assunto me torna um exemplo. Agora posso retirar do meu grave erro a expressão de poder em causa própria aconselhar e instruir o termo responsabilidade em quem irreflectidamente está a viver o mesmo panorama que vivi… e fiz viver em negação.


Mas não vivo de aparências, sei muito bem viver como sou e mesmo com esta página negra da minha vida, não deixo de estimar a pessoa que sou. Não acredito no perdão do meu acto no dogma da fé. Porque acredito em algo que me transcende. Que pode ser: “Deus”. Não sei ser hipócrita. Não acredito na absolvição dos pecados, só porque dizemos: “estou arrependido de ter feito isto ou aquilo”. Isso está agarrado a nós como se de uma nódoa se tratasse. Não está visível mas está no “ego” da nossa carne. No interior do Maravilhoso Mundo do Nosso: EU. As minhas – referências - não são o que basta, são as que necessito para estar bem com a vida.


Isto vem a propósito de fomentar em mim a auto-crítica e jamais negligenciar que sou um ser humano que também não está isento do equívoco nem imune. Porque quem me ouve falar, pode pensar que sou arrogante e que só eu sei e sou o titular da verdade única e absoluta. Quando dou o meu parecer sobre o que for, tenho o cuidado de dizer: - …é a minha opinião mas não é vinculativa à verdade. Agora, aplico em mim sem qualquer complexo: a exigência do perfeccionismo e da convicção de dar e fazer o meu melhor. Sem estigmas ou qualquer tique de superioridade. Agora a interpretação que de mim, possam fazer, não é problema meu, porque tenho a noção que faça o que fizer estou sempre nas bocas do mundo. Se trabalho, sou ganancioso. Se descanso, sou preguiçoso. Se falo muito tenho a mania que sou inteligente. Se não falo com ninguém, tenho a mania que sou muito importante. O Maravilhoso Mundo do Nosso: EU. Por vezes, coloca -nos à prova. Se não existe uma sociedade perfeita é porque o homem tanto individualmente como colectivamente não soube nem sabe implantar a sua génese seja porque variante for. Porque existem vários caminhos para ir – por exemplo – a Roma. Temos na nossa civilização 2011 anos que analisados no termo histórico fazem de nós uma comunidade estereotipada em padrões momentâneos e circunstanciado à força predominante. Para mim o mundo é como um indivíduo que vive sem o ter pedido a ninguém mas já que cá está tem que viver a vida não como um frete, mas com o prazer da sua presença. Que de geração para geração tem que sustentar o essencial da cidadania nos seus vindouros. A base familiar é o fundamento mais forte para uma comunidade complementar e contemplativa.


Porque entre linhagens se criam novas concepções comportamentais: sociais; culturais; recreativas e de novas reflexões de exigência. Só que o homem perde muito tempo no dispensável em detrimento do essencial. Dificulta o fácil com a trivial burocracia. Por causa de factores “aduaneiros” deixamos que uns fiquem para trás, outros de ambos os lados e uns quantos acompanhados pelo, o que o tempo, que registamos da civilização temos direito. E esse acesso deveria ser de todos e para todos. Mas não, assistimos a flagelos do mais ignóbil e primário possível. Três exemplos, entre muitos: a fome; a fé sem ecumenismo e a intolerância da opção…


Vivemos da aparência do fútil, porque enchemos o ego com o diz que disse; com mitos que criamos; com o “plagiar” a banalidade da marca no seu genuíno. Quero com este texto inflectir que a decência da aparência nem sempre traduz a fita que por dentro transfere as páginas do livro da nossa vida. Eu errei como fiz coisas dignas, como muitos que crítico. Não o faço no íntimo da sua individualidade mas enquanto pessoas públicas, porque no restrito do “EU” por aí somos todos idênticos de uma maneira ou outra. Haja quem lance a primeira pedra.


A vergonha é omitir quem somos. A vergonha é arranjar desculpas para tudo e por nada. A vergonha é querermos aparentar ser aquilo que não somos. A vergonha é manipular a verdade. A vergonha é fazer usura do “papel” que representamos. A vergonha é não ter vergonha…


Não sou nenhum santo – não me revejo nessa fé – de adorar um adorno que pode estar ao lado do Zé-povinho ou de outros artefactos. Creio no ecumenismo dos caminhos da paz, harmonia e meditação.


A digressão deste texto é a vida na sua pureza nua e crua…


JC/AC

domingo, 27 de novembro de 2011

SRA. DONA AMÁLIA. FADO - PATRIMÓNIO IMATERIAL DA HUMANIDADE.

Rejubilemos de orgulho hoje o Fado foi considerado Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Meu “Deus” que orgulho. Eu tenho um incomensurável orgulho em ser Português, que ninguém imagina. Adoro Fado. Toda a vida desde que me julgo ser gente, que o venero. Amo a Dona Amália Rodrigues o seu expoente máximo. Tive o grato privilégio de partilhar momentos inesquecíveis com a Sra. Dona Amália Rodrigues, o último foi numa Homenagem póstuma ao poeta Pedro Homem de Melo, em Afife. Estive lá como Presidente do Rancho Folclórico e Etnográfico do Zagalho e Vale do Conde, em representação do Distrito de Coimbra. Estiveram presentes o Sr. Presidente da Republica Dr. Mário Soares e sua esposa Dra. Maria Barroso, o Poeta David Mourão Ferreira, Alexandre O’Neill entre outras individualidades nacionais e locais. Mas já conhecia a Sra. Dona Amália Rodrigues de outras caminhadas… por causa do meu amado e querido Pai.


Em Marco de Canaveses – a minha “pátria” – ouvia falar da Sra. Dona Amália como se de uma deusa se tratasse. A minha Mãe é uma sua fã incondicional… David Mourão Ferreira; António Branquinho; António Quadros e Alain Ouman… eram pretexto de conversa pela grandeza de carácter e de cidadão que o meu Pai foi, é e será para todo o sempre. Conhecia-os a todos, e com todos se relacionava. A Sra. Dona Amália foi fazer um espectáculo em Marco de Canaveses e foi uma história linda nas nossas vidas… Amo o Fado, por sua causa. Tenho intérpretes que gosto mais que outros… mas a Sra. Dona Amália é a RAINHA.


Adoro a Canção de Coimbra. Desde António Menano; Hilário; António Bernardino; Luís Gois… …


As trovas que os estudantes cantavam às suas amadas ou que manipulavam como instrumento de denúncia do regime fascista não são Fado: é Canção de Coimbra. Que também merece ser nessa definição considerado Património Imaterial da Humanidade pela Unesco. O seu contexto de génese não é de ídolo popular mas de cariz Universitário…


Viva a “saudade” o FADO. Viva a alma mater da nossa cultura popular.


Para quem não sabe, fica a saber fiz parte de um Grupo da Canção Coimbrã e de Fado de Lisboa. A minha Reverência para a Sra. Dona Amália Rodrigues a grande impulsionadora e pioneira de dar esta arte musical única a conhecer ao mundo. Em minha opinião, por isso, o seu corpo descansa no Panteão Nacional ao lado de. Almeida Garrett; Aquilino Ribeiro; Guerra Junqueiro; Humberto Delgado; João de Deus; Manuel de Arriaga; Óscar Carmona; Sidónio Pais e Teófilo Braga. A única Senhora.


Também abriga heróis da história de Portugal como: D. Nuno Álvares Pereira; Infante D. Henrique; Pedro Álvares Cabral; D. Afonso de Albuquerque; D Vasco da Gama e Luís Vaz de Camões. Estes últimos em sentido cenotáfio (Pessoas ilustres e muito relevantes da nossa História cujos restos mortais estão em lugar desconhecido…).


Sra. Dona Amália Rodrigues. Venero-a. Amo-a. E muito obrigada por me estimar pela sua humildade.


Sra Dona Amália, em meu nome e pelo enorme orgulho de ser Português, muito obrigado.


“DEUS” A Tenha Em Eterno Descanso. “Ámen”

JORGE GONÇALVES / ALBERTO DE CANAVEZES

POEMA – Incongruências ABSURDAS!

Hei! Hoje estou num dia pouco para amar.


Aborrecido mesmo… estou num “período” crítico


Não despertem o espantalho que existe em mim


O tal “merdas”, o delírio de um malogro, o incauto


Que anuncia “aleivosias”, como um bobo tipo: arauto!




Hei! Ontem estava bem. Vinha de lá como quem vem


Satisfeito mesmo… estava a despontar dum acaso acíclico


Martirizado com umas boas novas e algumas velhas também


Bem organizado numa certeza bem constituída no apocalíptico!



Hei! Amanhã não sei se estarei… se vou… se fico… se vou andar


Se o medo me vai invadir e corajosamente guerrear no analítico


Começar a desbravar as vogais com as consoantes, num frenesim


E não medir as distâncias entre as virgulas e pontos finais… fazer pauta


Enquanto uns me batem palmas e outros me insultam de forma lauta!


ALBERTO DE CANAVEZES

sábado, 26 de novembro de 2011

O meu Blogue nasceu a 31 de Agosto de 2011

Para quem tem a mania que pode através do silêncio e de jogadas de malas-artes; e de enfeites de pacholices; e de pacovices pré-históricas fazer o que lhes apetece sem se justificarem a ninguém só porque sim, “eu quero, posso e mando acabou”: Acabou.


Agora toda a gente está atenta em virtude do facebook; Acorda Poiares; Poiares on line, e outros, mais. O mito “pré-histórico” de dia para dia vai-lhe caindo o monco.


Outras boas novas vão aparecer neste BLOGUE. Não tenham dúvidas disso.


Sobre o texto Clientes “tipo caviar” e “tipo hortaliça”, por favor digam – me que é mentira. É um desafio para levarem muito a sério. Desmintam – me. Força.


Aliás não retiro uma única frase ao que aqui escrevi até à data, a não ser para corrigir erros ortográficos.


No sítio que acharem adequado “despertem o espantalho que há em mim”.


Para os incrédulos que diziam que o Blogue não tinha muito tempo de vida… e poucas visitas só tem um 7 com mais três zeros do lado direito.


JORGE GONÇALVES

Uma História na história da história sem história!

Num destes anos passados, fui testemunha de uma situação que não sendo muito grave. Era gravemente perigosa. Escandalosamente corrosiva. Perniciosamente tendenciosa...

(Agora paro aqui) porque me apetece...
Aos mais ansiosos prometo concluir estes texto mais logo.
Aos que sofrem do coração. Aviso não o leiam, por favor.
Aos quem possuem a mania que mandam em tudo e todos. Aguardem por milagres. Ou aprendam a viver na verdade. Como diz Ana Carolina e seu Jorge: " É isso aí!")
São 14h,56`.
Voltando a pegar na história, a coisa foi feia mesmo. Coisa muito mal encarada para se enfrentar sem um comentário, a condizer. Era preciso ser denunciada, mas na altura a coisa não foi tornada pública por causa do público. Ou não havia público?
(Desculpem, vou ao meu Baú verificar bem a coisa...
Volto já.)
São 17h,12`.
Havia muito público. Muito público mesmo. A coisa estava numa relação 95% para 5% (?).
Acho que fiz mal as contas!
Vou buscar um máquina de calcular e dar mais uma vista de olhos ao Baú...
Há. É verdade. Muita ansiedade. Muitos nervos à flor da pele. Como se diz muita adrenalina.
(Mas venho já... vou ver o Baú... e fazer contas na máquina de calcular.)
São 18h,02`.
Aonde se lê: " Muita ansiedade", deve estar incluida a palavra: Havia. Passa- se a ler a frase: Havia muita ansiedade:
(Isto mexe muito comigo. Vou analisar melhor a esta hora os Prós e os Contras!)
"Vou pesquisar mais qualquer coisa. E aproveito ir fazer um chichi).
São 18h22`.
Já sei a quase a história toda...
(Mas deculpem, agora vou ver o Real de Madrid / Atlético de Madrid.
Mais uns minutos de... adrenalina.)
São 19 horas.
Então meus queridos amigos e "adorados" matraquilhos, saurios e afins. O Cristiano Ronaldo sofreu uma falta perigosa do adversário Perea (?), maldosa... mas o nosso menino de ouro lá se levantou e continua ...
Mas a coisa da historia que quero contar vai agradar a uns e a outros nãos. É assim a vida...
Se falo agora são capazes de me chatiarem... Vou aguardar mais um bocadito. A vida sem adrenalina não tem sabor. É que quem quer levar a vida sem stress tem que ter calma e ponderação. Eu vou ponderar mais um bocadito. Desculpem.
(Vou comer um pão com queijo. Digo vou tentar. Todos sabem que não tenho dentes. É so mais um bocadito.)
São 19h,44`.
Ainda estou de volta da codea de pão e já engoli o queijo. Está para começar a 2ª parte do Real de Madrid / Atlético de Madrid. Está 1-1. Expulsão do G/R do Atlético de Madrid. Estão a jogar com 9 atletas. Golo do empate de penalty marcado por CR7.
Conto agora ou não?
Estou tentado a ...
(Desculpem mais uma vez... vou ponderar o assunto. Já recebi umas chamadas anónimas... é um bocadito aborrecido... Deixem-se disso. Eu só tenho medo das abelhas e dos bois do minho... por causa dos gravetos. Olha o Real já está a ganhar. Golo de Di Maria. Continuo a ponderar se conto ou não, vou aborrecer algum...)
São 20h10`.
Já agora não se esqueçam de ver o Sport Lisboa e Benfica / Sporting Clube de Portugal. ( Não percam a esperança eu prometo que vou contar. São mais uns minutos largos.)
São 20h15`.
Agora que estou cheio de coragem e animo o meu Glorioso, Sport Lisboa e Benfica ganhou ao grande Sporting Clube de Portugal, por 1-0, golo de Xavi Garcia. Vou contar o que eu vi. Desculpem mas tenho que colocar os gatos na lixiva e os cães a corar. Agradeço os telefonemas anónimos, mas não me metem medo. A cobardia de uns fazem com que eu pudesse atingir quase hoje os 7000 leitores do meu Blogue. Hoje um pau mandado afirmou categoricamente: - o teu blogue não passa dos 6500 "estupidos", que o abrem. Lembrando o Cão Crioulo: - "és esmemo meu os esmatreco stá cosmo o duno, estem us diiase escuntados esmesmo".
(No fim desta tarefa. Prometo confessar o quero dizer, digo escrever.)
Volto para valer.
São 22h,32`.

Que me absolvam os meus queridos amigos Sportinguistas (que são bastantes) não é só “umzinho”, são imensos. Mas a brincadeira saudável e inofensiva. Foi para testar se o meu blogue mexe ou não com a massa crítica de Vila Nova de Poiares. Reparem que eu quando comecei a escrever este texto tinha cerca de 6500 visitas e agora acabo de atingir os 7000. E como disse o dito “esmatreco” existem também estúpidos a visitar o meu blogue. Esses são os cagarolas que estão ainda a mamar e a “obrar” para o “bilingue”, que fala verdade quanto interessa e é mentiroso quando o quer…


A historia é esta:


“… Petit marca o livre sobre o lado esquerdo do ataque do Benfica. Dois, Jogadores do Sporting, na barreira, Hugo Viana é um deles… Petit pontapeia a bola… adrenalina … e Luisão na pequena área de cabeça marca um golo limpo sem espinhas sem tocar no Sr. Ricardo G/R do Sporting. Eu estava lá. Eu vi em directo e ao vivo. Sou testemunha. Os Jogadores do Sporting protestaram alegando que Luisão carregou sobre Ricardo… mas eu vi um golo limpo sem espinhas. Há minha frente estava dois Sportinguistas… um deles era um sáurio que usava na altura o cabelo à "tery boy". Desapareceram… numa sumidura que só o vi um deles uns dias depois… cá na “coutada” do papa."


Viva o Glorioso.


Sport Lisboa e Benfica.


Viva o Sporting Clube de Portugal


Estão a ver como a brincar e na caçoada, passei já o 7000 visitantes!??

São 22h55`.
JG/AC

POEMA - Sismo de Arrepio

O amor não escolhe


Idades


Acontece…


É um sismo de arrepio


Limalha a teimosia


Um porque não…


Um porque sim…


É um despertar


Um lembrar


Um começo


Um cismar


Um calafrio


É ser dia


Numa luz clara


Revertida


De uma tristeza


Não sentida


Em alegria


Não contida!


ALBERTO CANAVEZES

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

POEMA - FREDDIE MERCURY / 20 ANOS

Uma voz que não era voz


Uma onda de maviosidades


Inimitáveis cujos decibéis


Gemia acordes de guitarras


Baterias, pianos, violas…


Improvisos e desgarradas


Delírios imberbes rasurados


Tresvarios traduzidos de papéis.


Travesti com roupagens vocais


Fazia dos nossos ouvidos:


-Dependentes e devotos infiéis.


Empurrava e desafiava os pardais


Num sopro sem abrirem as asas


Enquanto abria a boca ao vento


Ficavam com os bicos em brasas


Nos telhados e em todos os beirais


Senão estendidos pelos quintais!


Um imortal que morto é dos vivos


Num meio de benesses e castigos.


Queen: Brian May; Roger Taylor


John Deacon e Freddie Mercury.


Estes tipos todos são nossos amigos


Freddie Mercury é dos mais antigos!


ALBERTO DE CANAVEZES

POEMA - O ar do ai que me falta!

Que mão cheia.


Que sabor a nada e a tudo…


Que credo trago na lábios!


Decifro o Alcorão;


A Bíblia;


A Tora?


Em que enredos e que teia


Concluem perdurar-me quedo e mudo


De nada saber como os sábios!?


Qual a razão?


Porque blasfemava e difamava o que lia


A cada tempo e prazo de demora!?



Não sou ninguém…


E sou tudo em mim num eu de agora


Que mesmo não sabendo nada...


Não arredo pé nem me vou daqui embora.


ALBERTO DE CANAVEZES



quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O MOVIMENTO 15 DE OUTUBRO / O MOVIMENTO DOS INDIGNADOS

1. Eu sou um indignado com as manigâncias de políticos corruptos e dos políticos que não têm coragem de fazer Leis para os chamar à Justiça.



2. Que a austeridade não comece da hierarquia politica para baixo.



3. Que o humanismo não se sobreponha aos interesses financeiros.



4. Só somos soberanos na dívida. No resto arribaram-nos as portas e janelas e já não mandamos na nossa casa. Somos uns estranhos que já nem conhecemos os vizinhos e os familiares mais distantes.



5. Somos considerados lixo. Não podemos deixar que nos façam a cova e nos empurrem para lá vivos e não nos deixem esbracejar reivindicando que estamos ainda vivos e queremos viver.



6. Que a justiça não possua equidade e que haja uma justiça para os ricos e outra para os pobres.



7. Para mim esta GREVE veio construir um “ruído” organizado que permitiu extravasar as nossas “frustrações”: de liberdade, de cidadania e sociais com urbanidade. Foi feita no tempo adequado e certo. Porque senão, se fosse extemporânea o reboliço seria uma anarquia com causas imprevisíveis. Porque o povo precisava de desabafar e gesticular…



8. Mas fica um aviso muito sério aos políticos e a todas Instituições Governamentais (que só tem vida, porque estão lá pessoas com mordomias a mais). Moderem o passo e a batida da marcha… já chega.




JORGE GONÇALVES

Livro Verde da Reforma da Administração Local. O QUE PODE ESPERAR V. N. POIARES.

Neste momento tudo está em cima da mesa. Do Livro Verde da Reforma da Administração Local, neste momento podemos retirar todas a consequências possíveis. Ao Concelho de Vila Nova de Poiares pode acontecer o seguinte:


1. Ficar só sem a Freguesia de Lavegadas:


2. Ficar sem a Freguesia de Lavegadas e a de Santo André, que se encontra sitiada na sede do Concelho.


3. Ficar só com a Freguesia de Arrifana e de São Miguel. Ficando agregada a São Miguel a Freguesia de Lavegadas, com algumas Aldeias da Freguesia de Santo André. E o mesmo se passando com a da Arrifana anexando as restantes Aldeias da Freguesia de Santo André.


4. Ficar sem nenhuma Freguesia e mantendo – se só como Concelho.


5. Ou devido a todas estas exuberâncias de quanto é a divida, ser considerado insolvente e ser extinto como Concelho e ser agregado pelos concelhos da Lousã e de Penacova. Mantendo três Freguesias: Arrifana e Santo André fazendo parte integrante do Concelho de Penacova e a Freguesia de São Miguel (com a anexação da Freguesia de Lavegadas). Fazendo parte integrante do Concelho da Lousã. Havendo um reajustamento do escalonamento das Aldeias a distribuir pelos concelhos mais próximos. Quero dizer que algumas Aldeias que pertencem a Santo André passarem para a Freguesia de São Miguel.


6. Dividiam, “o calote” no acumulado dos outros Concelhos (Penacova e Lousã), que possuem liquidez e alternativas de melhor viabilização financeira.


7. Retrocedíamos 113 anos para trás.


8. O número aonde consta o 13 é fatídico para nós. O nosso feriado Municipal é no dia 13 de Janeiro.


9. Também é muito curioso que o Autarca que nos meteu nisto. Nascido a 15 de Março de 1943, possui no seu curriculum político a data 13 como uma referência. Pelo menos por duas vezes… … Se infelizmente o que está descrito no ponto nº 5 for uma possibilidade, podemos afirmar categoricamente e peremptoriamente: que o pai e mãe deste óbito tem nome. Mas também outros parentes.


10.Perante o contexto que vivemos tudo é infelizmente possível. Não estou a afirmar nada como vinculativo ou já adquirido. Simplesmente denuncio cenários possíveis. Que nenhum “Umzinho” ouse deturpar o conteúdo desta missiva. Para depois justificar “delirantes” traições ou devaneios.


TENHO DITO


JORGE GONÇALVES

UM INSOLVENTE EM GREVE.

Hoje fiz greve. E tem como objectivo demonstrar a minha indignação perante o contexto social em que vivemos e a precariedade da nossa cidadania.


Perdi dinheiro. Que tanta falta me faz. Porque estou em insolvência… mas a minha dignidade e liberdade ninguém ma impõe, sou eu que a construo, dentro dos valores que intrinsecamente fazem parte de mim.


Recuso-me a ser escravo de meia dúzia de patifes que levaram este País ao ponto de situação no qual nos encontramos. Enriqueceram de uma maneira escandalosa; compilaram leis para mais tarde injectarem as manigâncias que nos levaram a estes descalabros…etc. E andam por aí, impávidos e serenos como nada tivessem efectuado de danoso. Eu se não cumprir com os meus compromissos que de boa fé assumi, sou deveras penalizado sem apelo mas com “agravo”. O “agrado” é ainda me sonegarem os meus direitos e desvirtuarem as regras do jogo a todo o pé de passada. Pago o que devo com menos dinheiro, como? Mas existem indivíduos com contas à ordem a descoberto em milhares de euros. Não brinquem comigo. Sejam sérios. E ando eu escandalosamente a tentar negociar e limpar o meu nome nas Instituições bancarias e no Banco de Portugal. E só me colocam entraves e engenharias financeiras, que implicam os meus filhos, património e avalistas. A partir de hoje desisto...


Reconheço a liberdade de escolha e de acção. Mas a partir de hoje responsabilizo aqueles que a negligenciaram, quando reclamarem que isto está cada vez pior. É o nosso futuro que está em causa e dos nossos filhos muito em particular. Esses indivíduos que hoje foram trabalhar. A partir de hoje é comer e calar.


JORGE GONÇALVES



ULTIMA HORA. O " UMZINHO" EM ECONTROS SECRETOS NA SICILIA





Uma reunião da Troika que estava prevista para se realizar no Pavilhão Multiusos “ Virtual”. Entre a Angela Merkel – Chanceler da Alemanha. Nicolas Sarkozy – Presidente do Governo Francês e co-príncipe de Andorra. E o “Umzinho” – Pai e Mãe da maior divida universal de uma autarquia. Foi transferida para a ilha Siciliana. Região autónoma com estatuto especial de Itália, cuja capital é Palermo. A língua oficial é o Italiano e dialectos lombardos. Praticamente todos os Sicilianos são bilingues. O Presidente da Ilha é Raffaele Lombardo. Tem 5,1 milhão de habitantes e 25.710 km2. Densidade populacional 198h/km2. Data regional 15 de Maio de 1946. Hino Madreterra (oficial), Sicilia patria mia (não oficial). É constituída por nove Regiões.





PONTO ÚNICO: Divida Universal do profissional “autarca”.






- A, Chanceler Merkel taxativamente perguntou ao “Umzinho”: - Wie viel Geld benötigt, um das Loch in deiner Stadt zu füllen, und Sie geben uns als Sicherheit?









- O Presidente Francês, Nicolas Sarkozy, fez-lhe a mesma pergunta: - Combien d'argent nécessaire pour combler le trou dans votre ville et vous nous donnez en garantie?





Tradução da pergunta comum:





- “Quanto dinheiro precisas para encheres o buraco do teu Município e o que nos dás como garantia?”





- “Umzinho” encolhe os ombros e só disse: - “…Chanfana e Chanfanix…” ... as únicas palavras que ambos entenderam.






-A Sra. Merkel, exaurida responde-lhe: Sie sagte nichts interessant. Die Kluft ist etwas, das keine richtigen Zahlen hat, wie allgemein bekannt ist. Er spricht nur von Chanfana und Chanfanix. Wenn das, was wir als Sicherheit geben wollen ... ein Produkt, das so alltäglich, dass die Aktie auf dem Boden und alle Planeten excrementitieller Angelegenheit, die längst als Giftmüll ist ...





Tradução na Lingua do Poeta Alberto de Canavezes: Você não disse nada de interessante. A divida, é uma coisa que não possui números certos, conforme é universalmente conhecido. Só fala da Chanfana e Chanfanix. Se é isso que nos quer dar como garantia... isso é um produto tão banal que o stock na terra e em todos os planetas é matéria excrementícia que já é considerado lixo tóxico…









-O Sr. Sarkozi, com aquele sorriso malandro e de quem tem uma mulher linda de morrer... Bruna, diz-lhe:. Tu n'étais pas encore né, les Français ont mangé Chanfana. La plus importante communauté étrangère en France est le portugais. Et les gens pour lesquels vous faites cela en l'honneur de la course a déclaré jardin que vous inventé, comme ils marchaient plus ici pour travailler et rendre notre économie une économie forte et dynamique. Et ils nous ont appris à cuisiner ce plat ... Ne me donnez pas cette merde de Chanfana Chanfanix et c'est ainsi que les magasins chinois dans le monde. Et au niveau universel que le marché est plein.





Tradução na Lingua do Filósofo Alberto de Canavezes: Ainda tu não eras nascido os Franceses já comiam Chanfana. A maior comunidade estrangeira em França é Portuguesa. E os cidadãos a quem tu fazes homenagem no tal dito jardim à raça que tu inventastes, já eles por cá andavam a trabalhar e a fazer da nossa economia uma economia forte e dinâmica. E ensinaram-nos a cozinhar tal prato... Não me venhas com essa treta da Chanfana e Chanfanix que isso é como a lojas chinesas espalhadas pelo mundo. E a nível universal está o mercado cheio.






O „Umzinho“, fica espavorido e disfarçando a sua fraca personalidade intelectual e temperança, voceja: - eu mando para cá o „Poiarito“ e o Chanfanix em stock de vários calibres... Sr. Sarcozy qual é o seu calibre e do seu marido Sra. Merkel?






Resposta da Sra. Merkel e do Sr. Sarkozy, em uníssono, mas em Italiano:





Poiarito? Chanfana? Vergogna su di voi e imparate ad avere buone maniere e l'educazione. Solo merda e sesso? Non mascherare la loro incompetenza con le zecche e despota egocentrico. Voi siete una causa persa in politica non è solo nuove idee, desideri e pennacchi è fatto solo per circondare il calcio. Il Padiglione Sport è l'ultimo scherzo andare in giro in tutta la terra e dei pianeti. Riunione è sospesa. Fino a quando non di più. Fascista. Verrà a prendervi.





Tradução na Lingua do Escritor Alberto de Canavezes:





Poiarito? Chanfana? Tenha vergonha e aprenda a ter boas maneiras e educação. Só porcaria e sexo!? Não disfarce a sua incompetência com tiques de déspota e egocêntrico. Você é um caso perdido na política não tem ideias novas só, quer, é penachos e só se faz rodear de matraquilhos. O pavilhão Multiusos é a última anedota que circunda em toda a terra e Planetas. Reunião encerrada. Até nunca mais. Fascista. Vai-te catar.





Tirando uma palavra daqui outra dali, o “Umzinho”, perde o verniz e começa a disparar a sua artilharia pesada de maligna civilidade. É empurrado para a rua pelos seguranças agarrado pelo cu das calças.





Tal barulho e espalhafato do “Umzinho” goraram uma reunião ultra Secreta que tinha agendado com outras individualidades do seu mundo. Do nosso mundo, infelizmente.





Gorada a hipótese chinesa, o Umzinho pelos conhecimentos científicos e específicos da “Irmandade da Cabrocha”, extra reunião tripartida com Angela Merkel e Nicolas Sarkozy. O “Umzinho” chefe da “Porra de Cá” tinha agendado uma reunião com Antonio Iovine Chefe da Camorra, cujo Governo Italiano lhe concedeu um dia de liberdade condicional (já que está a ver o sol aos quadradinhos) e com a “Cosa Nostra”; “Camorra Napolitana” e com a “Ndrangheta da Calábria”. As quais não divulgaram os nomes das suas delegações por causa da sua (Umzinho) reputação e da sua (deles) segurança. Mas os Homens destas Organizações todas, tendo conhecimento da postura de tal criaturazinha. Cancelaram tudo. Aqui registe-se o espanto dos Guardas Prisionais Italianos (“Guardie Carcerarie Italiane”), com o regresso sorridente e voluntário de Antonio Iovine Chefe da Camorra, para cumprir prisão perpétua. Ainda existem “mafiosos” com sentido de obediências à Lei e vergonha na cara.





ALBERTO DE CANAVEZES