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sexta-feira, 29 de novembro de 2024

A Verídica Ebriedade do Recipiente.

Num sítio em que do nada se fazem bailes medievais com paparoca gourmet, vai-se viver para o ano, um ano estrondoso e frondoso, primado de iniciativas políticas. Nunca a incógnita se apoderou do seu cenário autárquico, como agora.

Os actuais donos do condomínio, pela alarvaria e arrogância, expuseram-se de uma forma inusitada a colocar em causa uma mutação sossegada para abraçarem uma insónia constante. A vaidade e narcisismo, criaram um divórcio de órfãos, antes de se namorarem, casarem, realizarem o coito de uma forma oficial - quer religiosa, quer laica - para que parissem crias de uma forma natural, para oferecerem aos seus órgãos de regência.

Os ruões do “parque jurássico” – anteriores inquilinos - acomodaram-se numa cópia de sebastianismo e com a sua sede às escuras, cheia de teias de aranha com os “diocesanos” habituais, aguardam que o seu candidato apareça montado num jumento a emergir das penumbras do nevoeiro em duas versões oligárquicas: - a velha ou a nova. Estes, crê-se que tenham como muleta uma tertúlia…

Como se não bastasse estas dores de cabeça para uns e outros, auto-flageladas e masoquistas, eis que surgem mais dois compinchas para levar a sério num chega de outras tormentas a decifrar “cdu”. Mas podem aparecer outras poias de aborrecimentos.

É tão lindo a vulgocracia e os seus prazeres de apoquentações e enxaquecas!

sexta-feira, 28 de junho de 2024

O nosso melhor para a Europa!?

 

A hipocrisia da eleição de António Costa, para a presidência do Conselho Europeu.

Não simpatizo com a personagem política de António Costa. É um estratega frio e calculista. A sua ascensão dentro do seu partido e a maneira como subverteu o contexto eleitoral e se concertou com dois partidos radicais e anti-europa para ser primeiro ministro, indiciam uma antropofagia ruminante de poder. Localiza-se sempre numa incongruência. Um autêntico camaleão, híbrido. Se não pega de uma maneira… atira-se e candidata-se a ir de empurrão.

Posteriormente, “um parágrafo” serviu de “influência” para apresentar a sua demissão. De trapalhada em barafunda, mais os seus escolhidos e acólitos, malbarata, uma” milagrosa” maioria. Tendo banalizado como nunca, a autoridade e sentido de Estado.

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Agora é eleito com a conivência de quem humilhou e desprezou em Portugal, com o propósito de ser português. Eis o nacional porreirismo no seu maior esplendor e chilreada.

É de uma promiscuidade intelectual inqualificável, querer indiciar que o político eleito, pode fazer uns jeitinhos na categoria e tipologia de “frete” e “cunha”, para benfeitorizar os moradores deste país à beira mar, plantado.

Depois admiram-se que o populismo e o radicalismo, medra.

terça-feira, 21 de maio de 2024

O RIDÍCULO TORNOU-SE UMA ARTE CONTEMPORÂNEA.

TOMO II

Os nossos partidos políticos mais radicais estão a viver numa fantasia muito perigosa.

Os de esquerda vivem na nostalgia de leste e os de direita na sua realidade. Os de esquerda proclamam o seu bolchevismo os de direita anafam-se na sua oligarquia.   

Os de esquerda por cá são a favor da comunidade LGBT que os bolcheviques aniquilaram e os oligarcas acossam e enjaulam. Os da direita assumem o serem absolutamente contra e espelham-se nos “filhos da putin”.  

Os de esquerda são negativamente contra a União Europeia e Nato, suspiram pelo nevoeiro de um novo “Pacto de Varsóvia”.  Os de direita amotinam -se nas trincheiras de estribilhos e lugares-comuns em que os 27 membros estiveram ambíguos e imprudentemente destapados. Os sinónimos de expatriação.

Os de esquerda vivem numa democracia que lhes permitem “ser contra” e reinventar, fluxos contrários às suas referências.  Os de direita vivem numa democracia que ultrajam e maliciosamente cultivam o culto do “Duce” morto e outro que sê, ventura.

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Viva a hipocrisia e a sua mendicidade intelectual!


segunda-feira, 20 de maio de 2024

O ridículo tornou-se uma arte contemporânea.

TOMO I

A banalidade adquiriu um espaço incomum no comum quotidiano da nossa individualidade colectiva. Falamos de muita coisa, seja ela qual for e não compreendemos coisa nenhuma do nada que a possa sustentar. Iludimos os propósitos de autonomia de uma sociedade democrática baseada na pluralidade de opção e alternância. Hipotecamos a nossa cidadania em chavões de dogmas obsoletos. Nunca o ser humano se teve que reinventar como agora e eis-nos a esgrimir o futuro com dogmas desactualizados, descaracterizados, manipulados e aldrabados.  

Sou literalmente contra sistemas políticos manipuladores. Usurpadores da liberdade. Que se encaixotam no aparelho do estado. Denomino-os a espessa “arte” de fascismo e bolchevismo. Duas fatiotas de doutrinas cheias de caruncho, entulhadas de sofrimento e alagadas em sangue.   Não se justifica no mundo em que vivemos, ainda estarmos ancorados nesses dois botes de maledicências e esbarros cívicos.  

Fazem parte da nossa evolução civilizacional. Havemos de os estudar. Mas havemos de os libertar do nosso conceito de práticas.