Num sítio em que do nada se fazem bailes medievais com paparoca gourmet, vai-se viver para o ano, um ano estrondoso e frondoso, primado de iniciativas políticas. Nunca a incógnita se apoderou do seu cenário autárquico, como agora.
Os
actuais donos do condomínio, pela alarvaria e arrogância, expuseram-se de uma
forma inusitada a colocar em causa uma mutação sossegada para abraçarem uma insónia
constante. A vaidade e narcisismo, criaram um divórcio de órfãos, antes de se
namorarem, casarem, realizarem o coito de uma forma oficial - quer religiosa, quer laica - para que parissem crias de uma forma natural, para oferecerem aos seus órgãos
de regência.
Os
ruões do “parque jurássico” – anteriores inquilinos - acomodaram-se numa cópia
de sebastianismo e com a sua sede às escuras, cheia de teias de aranha com os “diocesanos”
habituais, aguardam que o seu candidato apareça montado num jumento a emergir
das penumbras do nevoeiro em duas versões oligárquicas: - a velha ou a nova. Estes,
crê-se que tenham como muleta uma tertúlia…
Como
se não bastasse estas dores de cabeça para uns e outros, auto-flageladas e masoquistas,
eis que surgem mais dois compinchas para levar a sério num chega
de outras tormentas a decifrar “cdu”. Mas podem aparecer outras poias
de aborrecimentos.
É
tão lindo a vulgocracia e os seus prazeres de apoquentações e enxaquecas!