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sexta-feira, 29 de novembro de 2024

A Verídica Ebriedade do Recipiente.

Num sítio em que do nada se fazem bailes medievais com paparoca gourmet, vai-se viver para o ano, um ano estrondoso e frondoso, primado de iniciativas políticas. Nunca a incógnita se apoderou do seu cenário autárquico, como agora.

Os actuais donos do condomínio, pela alarvaria e arrogância, expuseram-se de uma forma inusitada a colocar em causa uma mutação sossegada para abraçarem uma insónia constante. A vaidade e narcisismo, criaram um divórcio de órfãos, antes de se namorarem, casarem, realizarem o coito de uma forma oficial - quer religiosa, quer laica - para que parissem crias de uma forma natural, para oferecerem aos seus órgãos de regência.

Os ruões do “parque jurássico” – anteriores inquilinos - acomodaram-se numa cópia de sebastianismo e com a sua sede às escuras, cheia de teias de aranha com os “diocesanos” habituais, aguardam que o seu candidato apareça montado num jumento a emergir das penumbras do nevoeiro em duas versões oligárquicas: - a velha ou a nova. Estes, crê-se que tenham como muleta uma tertúlia…

Como se não bastasse estas dores de cabeça para uns e outros, auto-flageladas e masoquistas, eis que surgem mais dois compinchas para levar a sério num chega de outras tormentas a decifrar “cdu”. Mas podem aparecer outras poias de aborrecimentos.

É tão lindo a vulgocracia e os seus prazeres de apoquentações e enxaquecas!