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sábado, 5 de julho de 2014

O Senhor o dirá! (I)

Ao longo dos anos criou-se relativo á minha personagem estereótipos e tabus interessantes e fugazes. Aceito isso com reduplicado desvanecimento e duplicado sentido de utilidade. Define o - eu em mim - que fecundo e protagonizo. Nunca me quedei em situacionismos de beneplácitos, interesses pontuais e ou de conveniência. Sempre assumi a minha identidade e convicções até ao mais intrínseco de mim com a intensidade adequada de quem não sabe fingir. Comigo, ou é, ou não é! Ou as coisas possuem o melhor de mim ou recuso-me a estar por estar.
Quando expresso as minhas opiniões ou defendo interesses de quem me delegou ser o seu rosto e voz, decifra-se a frontalidade - quiçá inconveniência - com o que ouço logo, “não me venha como o seu mau feitio”… “você não se dá com ninguém”… com a artimanha matreira da desacreditação e desautorização pessoal. “Nada do que disse é correcto” ou dado ao certo… ou tudo que me sufragou, foi produto de rústicos e alienados!
No entanto o meu Curriculum: Associativo, Cultural, Recreativo, Desportivo e Político, diz-me que mesmo com o meu “mau feitio” deu-me credibilidade para não me “dar (bem) com ninguém”, porque a isenção que aplico na minha postura cívica, traduziu-se por inúmeras preferências em enredos eleitorais plurais e democráticos.
Conheço alguns que dando-se bem com toda a gente, quando vão a eleições democráticas levam um não, besuntado de “cartão vermelho”… e as únicas que ganham são tanto manipuladas que lembram o “Estado Novo”. Deduzo que os eleitores interpretem que não tenham vontade própria aliada à suspeição da “santidade” de agradarem a gregos e a troianos!?
… … …   
Existe outra faceta de que me rotulam e avaliam que de maneira alguma, aceito:
- “… Lá vem você com segundas intenções…!
Esta análise… deixo-a para O Senhor… O qual infelizmente me faz questionar os seus “autoproclamados” e legítimos, seguidores! Deixei de ser crente - por causa sua – por isso não me justaponho em causa própria!