Ao
longo dos anos criou-se relativo á minha personagem estereótipos e tabus interessantes
e fugazes. Aceito isso com reduplicado desvanecimento e duplicado sentido de utilidade.
Define o - eu em mim - que fecundo e protagonizo. Nunca me quedei em
situacionismos de beneplácitos, interesses pontuais e ou de conveniência.
Sempre assumi a minha identidade e convicções até ao mais intrínseco de mim com
a intensidade adequada de quem não sabe fingir. Comigo, ou é, ou não é! Ou as
coisas possuem o melhor de mim ou recuso-me a estar por estar.
Quando
expresso as minhas opiniões ou defendo interesses de quem me delegou ser o seu
rosto e voz, decifra-se a frontalidade - quiçá inconveniência - com o que ouço
logo, “não me venha como o seu mau feitio”… “você não se dá com ninguém”… com
a artimanha matreira da desacreditação e desautorização pessoal. “Nada do que
disse é correcto” ou dado ao certo… ou tudo que me sufragou, foi produto de rústicos
e alienados!
No
entanto o meu Curriculum: Associativo, Cultural, Recreativo, Desportivo e Político,
diz-me que mesmo com o meu “mau feitio” deu-me credibilidade para não me “dar (bem)
com ninguém”, porque a isenção que aplico na minha postura cívica, traduziu-se
por inúmeras preferências em enredos eleitorais plurais e democráticos.
Conheço
alguns que dando-se bem com toda a gente, quando vão a eleições democráticas levam
um não, besuntado de “cartão vermelho”… e as únicas que ganham são tanto manipuladas
que lembram o “Estado Novo”. Deduzo que os eleitores interpretem que não tenham
vontade própria aliada à suspeição da “santidade” de agradarem a gregos e a
troianos!?
…
… …
Existe
outra faceta de que me rotulam e avaliam que de maneira alguma, aceito:
- “… Lá vem você com segundas intenções…!
Esta
análise… deixo-a para O Senhor… O qual infelizmente me faz questionar os seus “autoproclamados”
e legítimos, seguidores! Deixei de ser crente - por causa sua – por isso não me
justaponho em causa própria!