Somos um viridário cheio de bandeiras. Daqui, dali, dacolá, para cá, por lá… com muitos ênfases de cosméticas. Com um boletim municipal dado a jornaleco do culto da personalidade. Aonde a oposição não é perdida nem achada. Mais do mesmo que a ementa antiga, do antigamente. Estão, uns para os outros. Mas estes que tanto criticaram – e bem - são muito piores.
Na saúde tínhamos um Centro de Saúde que foi ligado às máquinas e respira agora como Unidade de Saúde. Enferma de tudo que é maleitas e microrganismos.
Alternativa, Arganil. Como personagens desta malfadada historieta, que possamos contribuir para aclarar a histórica dos nossos ilustres vizinhos. Pode ser que um de nós encontre neste trajecto de “gambozinos”, vestígios fidedignos se Arganil, foi fundada pelos Romanos com o nome de “Argos” …, ou se é a “Aussasia” dos tempos dos Lusitanos…
Se for coisa de monta – moléstia pesada – ainda há esperança de podermos passar por casa e ver se as luzes ficaram apagadas e a porta da rua trancada. “Aeminium” é-nos prescrito. Não é um xarope milagreiro é o nome latim dado a Coimbra, a cidade dos Doutores.... Nisso, existe a expectativa de podermos no regresso para a nossa santa terrinha – “se todos os santos ajudarem” - de coscuvilhar os políticos que elegemos nas sedes partidárias… … a terem aulas de catequese doutrinária de bajulação ao aparelhismo. Se forem boas criaturas e prendados, sempre existirá uns rebuçados para distribuir. Só não podem “mijar fora do penico” …
Aguardo observar, só por curiosidade, alguns autarcas do distrito – impedidos de ir a votos – qual o destino de marcha que percorrerão. Se vão regressar ao seu tacho tradicional (profissão), ou se aterrarão “por obra e graça do espírito santos de orelha” das creches partidárias a outras latitudes de caçoilos e caçarolas!?
No desporto persiste – mais doze anos - uma piscina de água seca. Nasceu assim e "ade” desviver assim.
Mas sem o tanque ter uso, homenagearam uma nadadora que não aprendeu a nadar na Ribeira de Poiares nem nos rios periféricos Alva, Ceira e Mondego. Certamente deu as primeiras braçadas na banheira do WC de casa dos pais ou dos avós e depois “ala que se faz tarde” (para os seus sonhos) e apresentou-se de touca e fato de banho na terra da Princesa Peralta. Se é uma excepcional Campeã, mais, Recordista / Ganhadora / Vencedora se torna e é. A sua perseverança e a solidariedade do seu reino de afectos e amores, cultivaram uma atleta ímpar. Foi na Lousã, terras da castanha e do mel, que se fez uma ATLETA, respeitada há escala universal.
Para que conste a homenagem é justa e mais que justa. Mas a tentativa de dissimulação de gestão, não. (Não creio que o anterior autarca tenha lacrado o sítio do mono. Ou tenha institucionalizado uma peçonha, que eternize equívocos… do seu tempo como irreversíveis?)
- Quantas crianças não tiveram a mesma resiliência, determinação e foco e aguardaram água no desenxabido do buraco… para no mínimo aprender a chapinhar e a boiar!!!?
O imobilismo foi gritante. A impolítica a redundância.
As instituições bancárias foram-se. Uma mudou de poiso. Encolheu. Tornou-se tudo menos, “soft”. Subvertemos a equidade. Negligenciamos uma geração menos dada a tecnologias. Está tudo bem! Não se passa nada.
Os transportes públicos são o que são … O que há na forja para nos aproximar da Metro Mondego, Serpins – Lousã / Coimbra?
Há forno. Temos gamela. Havemos lenha. Existe farinha. Detemos fermento. Mas o problema parece que residi no sal.
Que falta de imaginação. Que despautério.
Absurdos da lógica!
Vulgarizo uma ideia que acalento há imenso tempo. E que já comentei com algumas pessoas amigas e com responsabilidades políticas no concelho e distrito.
- No nosso concelho vive um jovem empresário que se for a votos, personifica o melhor candidato de todos nós. Se, se candidatar com uma propositura partidária aonde se registe uma purga de alto a baixo – higienização das lapas e jarrões - não tenho dúvidas nenhumas que personificará uma candidatura forte e respeitada.
Deixem-no com o roteiro de escolher a sua equipa. A bússola imaculada de não o sabermos fidelizados a nada e ser consensual em tudo no seu todo, distingue-o dos demais.
Tem carisma. Estadeia perfil. Capacidade de liderança. É extraordinariamente dinâmico / Empreendedor. Apresenta alma humanista. Espírito de um aventureiro. Cultiva valores de solidariedade. Convive com mestria entre a ruralidade e as novas formas de expressão cívicas.
Repito sem lapas nem jarrões, como companhia. Será, sem dúvidas nenhumas, uma candidatura forte e musculada.