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sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

SEM LAPAS E JARRÕES.

Somos uma vila periférica de Coimbra. Um concelho pequeno com alma grande mas com uma comunidade política de exigências mínimas.
Somos um viridário cheio de bandeiras. Daqui, dali, dacolá, para cá, por lá… com muitos ênfases de cosméticas. Com um boletim municipal dado a jornaleco do culto da personalidade. Aonde a oposição não é perdida nem achada. Mais do mesmo que a ementa antiga, do antigamente. Estão, uns para os outros. Mas estes que tanto criticaram – e bem - são muito piores.

Na saúde tínhamos um Centro de Saúde que foi ligado às máquinas e respira agora como Unidade de Saúde. Enferma de tudo que é maleitas e microrganismos.
Alternativa, Arganil. Como personagens desta malfadada historieta, que possamos contribuir para aclarar a histórica dos nossos ilustres vizinhos. Pode ser que um de nós encontre neste trajecto de “gambozinos”, vestígios fidedignos se Arganil, foi fundada pelos Romanos com o nome de “Argos” …, ou se é a “Aussasia” dos tempos dos Lusitanos…
Se for coisa de monta – moléstia pesada – ainda há esperança de podermos passar por casa e ver se as luzes ficaram apagadas e a porta da rua trancada. “Aeminium” é-nos prescrito. Não é um xarope milagreiro é o nome latim dado a Coimbra, a cidade dos Doutores.... Nisso, existe a expectativa de podermos no regresso para a nossa santa terrinha – “se todos os santos ajudarem” - de coscuvilhar os políticos que elegemos nas sedes partidárias… …  a terem aulas de catequese doutrinária de bajulação ao aparelhismo. Se forem boas criaturas e prendados, sempre existirá uns rebuçados para distribuir. Só não podem “mijar fora do penico” …

Aguardo observar, só por curiosidade, alguns autarcas do distrito – impedidos de ir a votos – qual o destino de marcha que percorrerão. Se vão regressar ao seu tacho tradicional (profissão), ou se aterrarão “por obra e graça do espírito santos de orelha” das creches partidárias a outras latitudes de caçoilos e caçarolas!?  

No desporto persiste – mais doze anos - uma piscina de água seca. Nasceu assim e "ade” desviver assim.
Mas sem o tanque ter uso, homenagearam uma nadadora que não aprendeu a nadar na Ribeira de Poiares nem nos rios periféricos Alva, Ceira e Mondego. Certamente deu as primeiras braçadas na banheira do WC de casa dos pais ou dos avós e depois “ala que se faz tarde” (para os seus sonhos) e apresentou-se de touca e fato de banho na terra da Princesa Peralta.  Se é uma excepcional Campeã, mais, Recordista / Ganhadora / Vencedora se torna e é. A sua perseverança e a solidariedade do seu reino de afectos e amores, cultivaram uma atleta ímpar. Foi na Lousã, terras da castanha e do mel, que se fez uma ATLETA, respeitada há escala universal.
Para que conste a homenagem é justa e mais que justa. Mas a tentativa de dissimulação de gestão, não. (Não creio que o anterior autarca tenha lacrado o sítio do mono. Ou tenha institucionalizado uma peçonha, que eternize equívocos… do seu tempo como irreversíveis?)
- Quantas crianças não tiveram a mesma resiliência, determinação e foco e aguardaram água no desenxabido do buraco… para no mínimo aprender a chapinhar e a boiar!!!?
O imobilismo foi gritante. A impolítica a redundância.

As instituições bancárias foram-se. Uma mudou de poiso. Encolheu. Tornou-se tudo menos, “soft”.  Subvertemos a equidade. Negligenciamos uma geração menos dada a tecnologias. Está tudo bem! Não se passa nada.

Os transportes públicos são o que são … O que há na forja para nos aproximar da Metro Mondego, Serpins – Lousã / Coimbra?

Entregaram os ramais da água domiciliaria a uma “coisa” que não melhorou em nada a qualidade do nosso consumo. O saneamento é uma questão de frontispício de logotipos.
 
O Museu Municipal, faz-me lembrar a broa que não cresceu...
Há forno. Temos gamela. Havemos lenha. Existe farinha. Detemos fermento. Mas o problema parece que residi no sal.  
Que falta de imaginação. Que despautério.
Absurdos da lógica!

Vulgarizo uma ideia que acalento há imenso tempo. E que já comentei com algumas pessoas amigas e com responsabilidades políticas no concelho e distrito.

- No nosso concelho vive um jovem empresário que se for a votos, personifica o melhor candidato de todos nós. Se, se candidatar com uma propositura partidária aonde se registe uma purga de alto a baixo – higienização das lapas e jarrões - não tenho dúvidas nenhumas que personificará uma candidatura forte e respeitada.
Deixem-no com o roteiro de escolher a sua equipa. A bússola imaculada de não o sabermos fidelizados a nada e ser consensual em tudo no seu todo, distingue-o dos demais.  
Tem carisma. Estadeia perfil. Capacidade de liderança. É extraordinariamente dinâmico / Empreendedor. Apresenta alma humanista. Espírito de um aventureiro. Cultiva valores de solidariedade. Convive com mestria entre a ruralidade e as novas formas de expressão cívicas.
Repito sem lapas nem jarrões, como companhia. Será, sem dúvidas nenhumas, uma candidatura forte e musculada.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

A ocasião faz o “ladrão”.

CHEGA / Vila Nova de Poiares

Legislativas

2019 = 26 votos / 0.87% - 7º lugar.

2022 = 249 votos / 8,02% - 3º lugar.

2024 = 715 votos / 19,16% - 3º lugar

Europeias

2024 = 173 votos / 8,35% - 3º lugar.

Será um lapidar de património político o Chega não apresentar um candidato natural às eleições autárquicas em Vila Nova de Poiares. O partido cresceu exponencialmente e enraizou nalguns vultos locais uma incidência de militância activa. Como também há, personalidades que fidelizavam o seu voto noutros quadrantes políticos, que ainda não tiveram o impulso de saírem do armário. E não se pense que são só da direita. Existem também convertidos da esquerda tradicional e esquerdas radicais.

Há sem dúvida nenhuma, já um lastro de fidelização. Como será julgado e cultivado pelos seus indefectíveis correligionários!?  

Se não o fizer perderá uma excelente oportunidade de se impor de uma forma categórica no concelho. E, este é o momento ideal – benesse da horda jacobina do aparelho socialista local – para todos se poderem colocarem na linha de partida com aspirações em serem vereadores do município. Elege-se o presidente do partido que obtiver mais um voto que todos os outros e pode existir uma luta por quatro vereadores muito aliciante.

As eleições autárquicas em concelhos como o nosso, possuem características peculiares. Elege-se aquele que é o nosso melhor vizinho. Aquele que independentemente do seu clube… vai ver a selecção nacional… connosco.

Perfila-se – há sussurros muito emudecidos – que possa haver disponibilidade (face às insistências) de um candidato muito interessante e imensamente do agrado e simpatia de muita gente.

A democracia agradece. E o povo continua a ser soberano.

domingo, 19 de janeiro de 2025

Probidade, preclaridade e o além…

Num programa Brasileiro, “Altas Horas”, Chitãozinho e Xororó (dupla Sertaneja) e Agnes Nunes… melodiam um cântico, “Se Deus me ouvisse”, que me esmaga as emoções. Que me implora amar desalmadamente a “Majestade”, que me introduziu pelo cordão umbilical o amor supremo. O ser eu em mim!

“O nome Deolinda, tem origem grega e significa: - "A defensora do povo". As pessoas com esse nome costumam ser conhecidas por sua personalidade forte e protetora, sempre dispostas a lutar pelo bem-estar daqueles que amam. Deolinda é uma pessoa carismática, que consegue conquistar a confiança e o respeito de todos ao seu redor”.

“Deolinda: Significa “Deus supremo”, "linda", "bonita", “defensora do povo”, “serpente adorada”.

Deolinda seria a alteração do nome Teolinda. Assim, uma vez que Téo, vindo de théos que é uma palavra grega cujo sentido literal é Deus, por si esse nome já carrega consigo o sentido de supremacia. Acrescendo-se o elemento linda o nome sugere que a pessoa com ele registrada seja excessivamente bela, não só fisicamente, mas especialmente seja detentora de muitas virtudes.”

(in dicionário de nomes próprios)

Ontem dia 18 de janeiro, Deolinda fez 94 anos. A genealogia do seu cordão umbilical, reuniu-se e celebrou a sua vida com a simplicidade que “Ela” amava e nos cultivou. Três gerações, celebram a sua memória com a cortesia com que “Ela” nos aproximou, pelo momento em que nascemos e pelo tempo que convivemos. Um dos meus netos, disse-me que Deus e a “Bisa”, “… são namorados”. Nessa aliança suprema, mesmo que seja audaz e pecado para muitos…, é uma interpretação que aceito e subescrevo. Careço.

Num jantar na Risca Silva, Caminho da Estrada Real… o seu séquito de apaixonados celebrou o seu aniversário, como “Ela” estivesse no trono da mesa. Que “Majestade”, não merece essa deferência!?

O seu nascer – como em qualquer “Ser” relevante – tem um episódio cerimonial absolutamente metafísico. Nascida a 18 de janeiro de 1931, foi registada, simplesmente a 25 de janeiro. A extensão dessas “festividades” tinha o comum da época, aliado ao preceito de a cronografia dessas auroras, resgatar os seus eleitos. Creio.

Ouve um “Rosário” de sentimentos …, intenções e renovações. E nessa onda de marés a lucidez de saber, que em maré cheia ou maré vazia, o mar, nunca deixa de ser a imagem natural dos oceanos.  

Deolinda do ROSÁRIO …, e essa imensidão de a viver, significa uma “Coroa de Rosas” num patronímico comum de ser Rodrigues. “Aquele que é famoso pela sua glória e coragem”.

Vede, Deolinda do Rosário Rodrigues. - Que ser humano com esta tríade de nomes, não seria excepcional!?

“Nela” e por “Ela” há um conflito que vou guerrear até ao meu último suspiro. Vou ter que abdicar de outros propósitos, certamente. Não me sei entregar sem o tudo que sou e tenho. Nada que não divulgasse na assembleia que simbolizou a “Sua” … nossa efeméride.

Não está fácil. Não é fácil!

Amei-te! Amo! E amarei por todo sempre, minha Mãe.  

 

(Este texto, – transmite um estado de espírito – como tal é uma excepção perante os textos que expus e pretendo expor no meu blogue). 

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Não há certezas absolutas. Mas existem e subsistem pecados capitais.

1º Nevoeiro!

Houve, e há uma estrutura cognominada em Vila Nova de Poiares – PPD/ PSD - que me decapitou da sua história. Negou, perante a comunidade e os seus prosélitos a minha intervenção cívica com a sua sigla partidária como autarca. Nunca me ofereci. Não registava presente, por minha imposição. O consentimento era mútuo.

Nessa altura, preparava-se a apresentação da denominada “Ambição Renovada”.  Estive nessa cerimónia com a minha amada Mãe para receber a “comenda” do filantropo senhor meu Pai, António Gonçalves – na altura já falecido - como Membro da Assembleia Municipal e como Presidente da Freguesia de Lavegadas… (Há neste blogue, escritos sobre isso. Tenho em minha posse o acervo “contemporâneo” desse tempo. Testemunhos fidedignos e com timbre da imprensa local, regional e nacional…, acessível a quem os solicitar.)

Obviamente que não nutro vontade nenhuma de implorar aos seus deuses, que me repeguem e ressuscitem, perante a inquirição e cadafalso infligidos. Estou muito bem resolvido com esse “crachá”. Incompatibilizo-me sempre com quem nega a história e a pretende reescrever.  

Tal sede, tornou-se os aposentos de uma reserva jurássica intimista. A renovação tem tendência para ser uma alomorfia de súbditos que veneram um predicado monoteísta, com um sujeito hereditário como henoteísta. Um deus maior na tolerância de um deus menor... as rezas são paras os dois, as orações partilhadas por todos os fiéis. Depois regista-se a presença tecnocrata de uma “lapa” que sobrevive a tudo e a todos. A acoplação ao poder é o seu selo de garantia.

Ouvem-se nomes. Desfilam-se burburinhos. Contam-se espingardas. Mas parece que o “sniper” será o monoteísta ou o henoteísta.

Ao longo destes doze anos, foram uma sombra do que deve ser uma oposição dinâmica, interventiva e poderosamente incisiva. Foram amorfos. Apáticos.

Aguardo que o bom senso nos possa delegar gente com uma alma nova. Ninguém tem dúvidas que se forem sagazes e criteriosos, podem tirar proveito da sala assanhada do inquilino estabelecido no poder. E partirão na procura de eleitorado ao mesmo nível.

Há gente perto … com muita categoria e perfil para tal.

2º - Nuvens!

Em 2021, o Partido Socialista em Vila Nova de Poiares perdeu três autarcas com muito enlevo e de imensa categoria. O Artur Santos / Executivo Camarário, Fernando Marta / Assembleia Municipal (… um superior líder da concelhia. Discreto, eficaz e muito proficiente), e a Cristina Esteves / Junta de Freguesia de Santo André (não tem perfil para ser deliberativa, ela é uma mulher executiva. Admiro-a nessa faceta.)  Pessoas que não sendo de arraiais e folias possuíam (e possuem) carisma e silhueta de liderança. 

Nestes últimos quatro anos a cada dia que passou a concelhia do Partido Socialista e os seus autarcas eleitos, envesgaram-se em lutas palacianas e feiras de vaidades. Em tais aversões, despontou uma desvinculação com muita mezinhice para lhes criar muitas enxaquecas e desarranjos viscerais. 

Categoricamente, não preparou as próximas eleições autárquicas, navegou à vista. Há quem diga que encalhou e encalhado ficou e continua! Há náufragos, resgatados, impelidos, desaparecidos e eclipsados. 

- Ups!

Agora a pergunta essencial é: - Qual é a dádiva de candidatos!? …  com a alínea: - Qual será o tamanho da purga!?

A pergunta acessória é: - Quem fica sem arrufos!? … com a outra alínea: - Quem embarca no bote, Poiares a sério!?

Tinham tudo para reinar sem sobressaltos em Vila Nova de Poiares por muitos mandatos. Agora metem-se na linha de partida ao nível de todos os outros candidatos. 

Ridículo. Caíram no mesmo erro que os anteriores inquilinos e que tantos sorrisos e maledicências lhes originou. O carma é muito “florido”!

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Honras esquecidas são honras para atribuir, para apaziguar o juízo da história.

Há uma lacuna histórica ao longo do mandato do Presidente João Henriques, como administrador do Município, que considero incurial. A apreciação política que fez do ex-autarca Jaime Carlos Marta Soares. Interpretou-o como um autarca periférico, menor e sem currículo.

Antes demais, avivo os mais incautos, que não tenho qualquer relação de convívio, com o ex-presidente do município. Tenho um passado em comum político com ele, que não o nego e do qual muito me orgulho. Pois, possuiu de mim a minha melhor versão entre os meus defeitos e virtudes. No entanto, no exercício da delegação de competências que o povo da Freguesia de Lavegadas me atribuiu, de ser o seu rosto e voz, incompatibilizamo-nos. E esse desvio, criou em mim uma mágoa pessoal tremenda, que me fez abdicar de me apresentar a outro mandato, como de me ausentar por longos anos de qualquer actividade política. (Para os mais afoitos em reinventar a história ou de a tentar reescrever, convido-os a procurar nos arquivos do Município ou da Freguesia das Lavegadas, o cerne do episódio.)
Aliás, este blogue “Baú da Histrionia”, não o poupou a uma censura prévia, quando na minha opinião, “… se endeusou e se cristalizou…”, “… quando se rodeou da 5ª divisão da terra de ninguém…”, etc. etc. etc.
Os nossos percursos separaram-se. E o tempo com imensa erudição, aflorou momentos de razões e as conclusões que nos trouxeram até aqui. O povo foi soberano. A sabedoria do povo que lhe deu mandatos ininterruptos, até não poder mais, foi a mesma que lhe negou a eleição do seu predilecto.
Inclusive, para ficar mais equidistante, sublinho que fui um dos que delegou com militância o seu voto na “Mudança Tranquila”. Fi-lo sem qualquer estigma ou sigilo no 1º e 2º período da sua vigência. (No 3º não… a “pomba” foi branca). Sou um cidadão libre e na minha cidadania mando eu. Exploro-a nas regras e tratados de uma república de pluralidade democrática, como bem entendo e anseio como propósito.
O Comendador Jaime Soares, seguiu os seus caminhos no universo das suas valências. Eu vivi, no meu canto e a assumir novas aventuras e desafios. Contudo, na convergência e divergências, nunca lhe neguei méritos e outros atributos.

Como tal, voltando há triste realidade, que me fez escrever este texto, sempre pensei que durante o último mandato do Presidente João Henriques, ele fizesse jus há história de Vila Nova de Poiares e a um dos seus mais proeminentes obreiros e cidadão. Há esse padrão. Existe essa doutrina.

- O Comendador Jaime Soares, cometeu excessos!? - Sem dúvida.
- Confundiu a sua legitimidade com autoritarismos!? – Evidentemente que sim.
- Institucionalizou num feudo o seu mando!? – Órgãos Sociais, confirmam e registam esse feito.
- Essas Instituições não se “regeneraram” e subsistem em prol da comunidade? – Claro que sim.
– O que levou consigo!?
- Foi só dividas que deixou!??

Só há uma data executável para o homenagear: - 13 de janeiro. A nossa terra e o seu povo honram-se, nesse dia.
Agora, só para o ano.
- Quiçá, qual ano!? – Quem será o novo inquilino do Município!?
Neste momento entre burburinhos, disse-que-disse e outros afins e ditotes… tudo é possível… até a sua reeleição. O povo nunca deixa de ser soberano.

Remigremos ao âmago da conversa e da mais elementar justiça. Para quando a atribuição do seu nome há Zona Industrial de Vila Nova de Poiares!? (Defendo esta ideia, há anos. E não estou só.)  
Foi a sua postura visionária que a geminou. Indubitavelmente.
Os proveitos familiares, sociais, comunitários, comerciais, industriais… e autárquicos, são enormes. 
Eis um tomo reverso a discursos cíclicos só de exílios negativos…  

Despois de expressar esta opinião, não me revejo a alterar comportamentos. Nem a ser a lapa de ninguém. Continuarei a ser eu em mim! 


segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

 

Jorge Alberto Rodrigues Gonçalves

13 de janeiro de 2025

 

 

De uma forma muito simples e humilde, anúncio que considero, apresentar nas próximas eleições autárquicas, uma candidatura a um Órgão Autárquico de Vila Nova de Poiares. Nada me move contra ninguém. Alimenta-me a propositura de ser útil. De contribuir com as minhas considerações e convicções para um debate público esclarecedor, acutilante e empreendedor em prol da comunidade. Nunca, Vila Nova de Poiares, como agora, solicitou a militância de todos os seus cidadãos.

Num tempo de mudanças profundas e de adaptações constantes, temos que nos reinventar para estarmos sempre na linha da frente. Não nos podemos resignar a perder a nossa identidade reivindicativa, expressa nos primórdios dos 127 anos de história, que nos define como povo e território.

Existe uma alma cívica que me acompanha, neste desiderato. Como tal, havemos de saber interpretar a democracia nas suas valências alternativas, para considerar a mensagem a propor perante os Poiarenses.   No dia 25 de Abril, com a tranquilidade que se exige, divulgaremos os nossos propósitos.

Novos tempos. Novos desafios.