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sábado, 2 de fevereiro de 2013

POEMA – Ao Roxo que sinto em mim!

Que roxo tempo se poisa em mim qual moinho me faz pó de farinha se eu em ti sou nevoeiro e espírito um naco de nada e fada-madrinha. Que aplaco sinto no alto do monte que calma me acomete e faz viver num abafo que me afague e conte que um dia hei-de lá querer viver. Que descoberta detenho eu que pareço vem perto do céu da lua e do eterno que demando um evocar de meu pai numa melodia que recebo e mereço!
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Alberto Canavezes