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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

POEMA – A MATT CARDLE


Magistral. Soberbo. Sublime. Único. Acalma a calma e o repouso do silêncio.

Igual!? – Só o sussurro da fogosidade melódica do mesmo. O lídimo: - é ele.

Que fumo exala aos meus olhos e me enche a alma senão a voz de incenso!… 

Quanto demora a acender uma vela cem cera e sem chama que alumia nele!?

 

Não preciso de usar acendalha, pólvora ou empurrar o talento para a lenha

O seu pintar perfeccionista contagia a barreira com o seu eco e masturba-a.

Que não há quem queira viver no céu ouvindo a sua voz no inferno. A senha?

É que no derrubar a frigidez de um ouvido insensível a besta guia-a e curva-a…

 

Mas se existem os Anjos e o tal Deus

Lá pelos remansos sítios aonde se albergam os Santos

Existem almas que se abotoam dos seus talentos

E se perdem moribundas de fé por todos os cantos…

E a Babilónia será:

- Quem não o ouvir, outro caminho não terá…

E sem o seu ego se desprezará!

Alberto de Canavezes