As
eleições que aconteceram numa parcela do território Português na pretérita
sexta-feira vieram demonstrar a sofreguidão que existe em guardar um dos
últimos bastiões da indecência e insanidade cívica de um individuo que andou a
raiar o zénite da perfeição politica e que depois de muitas coisas… e de
conhecer uma tresloucada, se cristalizou e endeusou. Passou de perfeito para
imperfeito e de bestial para uma grande besta política que não olhou a meios
para atingir os seus fins e propósitos…
A
sua listagem (neste jogo de cabra-cega) é constituída por gente… pessoas de bem
e agentes dados a matraquilhos. Existe por lá gente que respeito e agentes que
abomino. Existem por lá puros matraquilhos que pagam agora as mordomias
recebidas na época da improficiência e apátrida da meritocracia. Bastavam
levantar as mãos para votar em silêncio – por artimanhas cristalinas - para as
benesses serem abonadas.
Detectei
que um repescado (que se julga ser “bem-admitido” por todos) para dar um
cheirinho certificado - para ocupar a vez de um jeitoso da outra banda
partidária, sócio feito entre dois caçoilos sem a maturação necessária - é
um exemplo sintomático do “… não podes dizer não, olha o que te “fertilizei”…
porque senão caímos juntos ”. Tal imberbe, mesmo sabendo que está a entrar na
fogueira, vai com um sorriso sarcástico e uma indiferente disposição que se
indispõe a ser impiedosamente enxovalhado... e que quando apontar o dedo (não tem
categoria para isso) … tem quatro a apontar para ele!
Existem
incêndios que não se apagam com água, como existem posturas que não se diluem
numa propositura de nomes e passam despercebidas.
A
Direcção provavelmente já tomou posse, após ter menos votos que os expressos no
Acto Eleitoral. Lideres nascidos para o
serem, tiravam as consequências devidas. Mas rapazinhos de presépios falsificados, não! (O singular
era adequado, mas se a mais alguém servir a carapuça, força, que a enfie na
respectiva “marmita”!).
“O
pior cego é aquele que não quer ver”, e eu vejo por ali pessoas que certamente
não viram o quanto estão preenchidas com afazeres desportivos, recreativos,
culturais e essencialmente familiares. E espero que considerem tais cuidados e
apartam desta formatura airosamente… Expressem, estatutariamente, qualquer
coisa como um: “au revoir”; um “goodbye”; um “arrivederci”; um “auf
wiedersehen” … a tão moribunda personagem e libertem-se de uma “sirene”
(leia-se, aflição) que não é a deles. Mas, sim do “tal” e por contágio, de
alguns matraquilhos.
Investiguei
o “boletim meteorológico” e denotei que vem por aí maus tempos, muito mau
tempo, mesmo! E uma “gripe” por “idiopatia” não vem mesmo nada a calhar, neste
período Natalício.
É
muito grave não nos agasalharmos devidamente e tomarmos as devidas precauções,
quando temos alguém que afavelmente, nos avisa do tempo que vem lá!
Ah!
Os verdadeiros presépios possuem sempre quórum. Os outros, nem sempre!
Alberto
de Canavezes