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quarta-feira, 22 de março de 2017

... dois escritos como cidadão. O pó que sobra do EUCALIPTAL!

Dia 19 de março pelas 18H,57M, toca o meu telemóvel – numero que não conhecia. Atendo e do outro lado identifica-se Pedro Coelho. Perguntou-me se eu não me importava de falar com ele. Disse-lhe que não… expliquei-lhe aonde moro. E num ápice apareceu. Apresentou-se como o candidato do PPD/PSD ao Município de Vila Nova de Poiares. Confirmou se eu me ia candidatar às Lavegadas. – Repliquei que é essa a minha intenção. Elogiou o fragmento do meu Blogue sobre “Um de dois escritos como cidadão “O EUCALIPTAL” … “…só faltou colocar o gosto”. “E embora não me “entenda” …, mas me inclua…” propôs-me candidatar-me a Santo André pelo PPD/PSD. “Que seria um excelente candidato pelo meu trajecto autárquico…”  Obviamente que lhe disse que não. Que não me revejo num partido que ainda alimenta uma coutada de afeiçoados e subjugados a um homem sem remissão politica. Das muitas e inúmeras aleivosias politicas dos seus últimos anos de reinado, quando menos deveria falhar cometeu o seu maior pecado politico: - a obstinada teimosia em impingir um candidato sem dar ouvidos às bases do partido e às inúmeras sondagens realizadas para as eleições autárquicas de 2013.
Que ele, Pedro Coelho, para ser candidato com temperamento próprio deveria ter feito a purga que se exigia entre a desastrosa e escandalosa derrota e o actual período eleitoral. Era necessário alguém convictamente arreigado nos ideais do partido pedir responsabilidades e varrer dele quem o usurpou e manipulou a seu belo prazer…
Perguntei-lhe pelo ex-presidente. - “ele ainda é o presidente da concelhia porque não gosta de abandonar nada a meio, vai até 2018 …”esclareceu.
Fiquei a saber – já desconfiava – que existe uma alma parda na sede do PPD/PSD. Foi para mim a irritação de este despropositado convite e da pouca vergonha que ainda paira nalguns apaniguados que me fez rebobinar algumas agruras que sofri do grande líder e da ameaça que sofri para não me recandidatar em 2005 “porque não ia terminar mais nenhuma obra e quem sofria as consequências era o povo da Freguesia das Lavegadas”. Escolhi sair sem grande espalhafato em prol da população que me deu a honra de ser seu rosto e voz… Como exprobração equacionei uma candidatura ao Município de Vila Nova de Poiares. Sendo o meu querido e  saudoso amigo Carlos Coelho a primeira pessoa que me incentivou. Estava comigo.  Tal candidatura não foi por diante por não ter capacidade económica para me candidatar como independente.  
Por fim fiz-lhe lembrar o dia em que o PPD/PSD poucos dias antes das eleições de 2013 homenageou todos os seus autarcas, e ele vendo-me, no auditório do Centro Cultural de Poiares a acompanhar a minha Mãe para receber o “prémio” relativo ao meu falecido Pai, chegou-se ao pé de mim muito embaraçado e afirmou: - “que se tinham esquecido de mim.” Afirmei que estava ali somente para acompanhar a minha Mãe e nada mais... (Este episódio está relatado no meu Blogue)
Ponderei bastante omitir este contacto mas se o fizesse era conivente com a forma mais execrável que determinadas pessoas usam para  subestimar, desautorizar, negligenciar  e apatanhar  alguém quando estão na mó de cima e têm as costas quentes.  
Aproveitei e enviei-lhe uns recaditos para o seu mistagogo.
Quanto ao seu trajecto politico será o reflexo do pó que fica do Eucaliptal.
Havendo um declarado não do CDS-PP para haver uma coligação, parece-me pelo que ouço nas ruas que só lhe falta pedir coligações aos pequenos partidos da geringonça.   

É com bastante magoa que tomo esta iniciativa mas quem não se sente não é filho de boa gente.