Ao longo de vários anos –
muitos mesmo – alertei para o eucaliptal em que se estava a tornar o PPD/PSD em
Vila Nova de Poiares. O grande líder segregava, desautorizava, desacreditava
tudo e todos. Rodeou-se de um séquito que muitos deles eram da quinta divisão
da terra de ninguém. Para se sustentar no poder estendia a mão a simpatizantes
de outros partidos dando-lhes inclusive algum protagonismo. Quem o questionasse
ou enfrenta-se democraticamente no partido o qual lhe serviu de albergue era
perseguido por delito de opinião e intimidado politicamente…
Em 2013 fez uma desastrosa
sucessão no partido. Impingiu o seu candidato. E com uma inabilidade birrenta fez
uma campanha como fosse transmitir o seu trono. E foi um “holocausto” politico que
degolou indiscriminadamente inocentes e acólitos. A única que se salvou a esta “chacina”
politica chama-se Cláudia Feteira. Mas anda por aí discretamente… de consciência tranquila, e de paz consigo
mesmo.
Não se vê uma estrutura a
funcionar e vamos reparando que pequenos grupos locais oriundos das listas de
2013– às Freguesias – vão gerando as listas a apresentar aos eleitores.
Salvando-se aqui as Lavegadas pela hipótese do seu líder poder continuar. Na Arrifana já há candidata oriunda do actual Executivo.. Denotando-se que as Freguesias de Santo André e São Miguel, respectivamente a coisa não está nada fácil. Existem convites debelados, insinuações de candidaturas postas a circular. Mas se calhar lá terá que sobrar para os mesmos...!
Ao Município fizeram uma
sondagem “camuflada” sem alguns dos Doutores intervenientes saberem, sendo a única
figura que não era inocente neste laranjal, já advir doutros períodos “poliópoliticos”.
Os eleitores sondados acharam a grosso modo o sumo muito azedo. Sabe-se que um
dos “impingidos” não gostou das companhias – diga- se do abuso - e “desandou”
mais para um jardim cheio de rosas.
À Assembleia Municipal consta-se
que existe um que se encontra disponível – para fermentar para qualquer nova
plantação de laranjeiras futuras - mas porque o protagonismo lhe foi
trespassado subtilmente na missão para que foi eleito. Como um passarinho que
voou e lhe deixou a carta a levar“a Garcia”.
Após as eleições do dia 4 de
Março e a instalação dos eleitos para os lados de Alvalade, existem no ar
conversas por telemóvel afáveis, meigas, conciliadoras…E tantos nãos como resposta se ouvem pelo ar a competir com o vento que se aproxima a melancolia de um tempo cheio de nuvens e aguaceiros.que não augura nada de bom para o laranjal! .
Na história deste partido
nunca se demorou tanto a apresentar os candidatos. E nunca se viu tanta gente a
ficar-lhe indiferente. E isto tem um responsável e meia dúzia de aios.
Aios esses que também agora
sabem dizer não.
Viva a Democracia e o seu
pluralismo!