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terça-feira, 31 de julho de 2012

Estar ao meu nível: - Controverso e polémico. Um contributo contemporâneo construtivo.


“IDEAIS DO CENTRO, DISCUTIR IDEIAS, AFRONTAR PODERES, MUDAR O REGIME, SALVAR A DEMOCRACIA”

Confesso que é com alguma alegria cívica e de pleito de cidadania, que vou acompanhando alguns movimentos de ilustres cidadãos da nossa Região, de vários quadrantes políticos. Já há muito tempo que escrevo no meu Blogue aquilo que venho a pensar - sobre este remanso pasto e as suas moscas - desde que abandonei a política activa, por minha livre e espontânea vontade. Não me espelho nesta “labregada”… Cisma-se de que em democracia a divinização individual e “de bando” é uma circunstância indelével da “sagrada” e mais que obvia cristalização dos partidos. Sendo esta versão, dada como irreversível pelos fazedores de opinião e bajuladores deste sistema, “acaudilhado”. Os partidos desta democracia e famigerada república, cultivam: - regências cooperativistas; alianças comensais; jogos pérfidos de bastidores para distribuir benesses pelos cabecilhas da frota e seus fiéis escudeiros; a formatura abonecada em coutadas concelhias; premissas de condescendências hipócritas distritais e incendeiam catedrais de “fumos” esquizofrénicos no teatro das operações instados nas sedes nacionais. A pouca vergonha impera… e não há sabão nem água que possa lavar isto. Só á vassourada vamos lá… mas sem aleijar ninguém, nem tão pouco, ocupar o lugar dos seus transeuntes fidedignos e fidelíssimos. Esses, como não sabem fazer outra coisa senão viverem atrelados ao trem das suas carruagens e panelas, ninguém os demovem de lá. E, é, bom, que assim seja, para que outras pistas se abram para uma nova corrida, nova viagem. Provindos desses areópagos, não acredito, em novos cristãos, muito menos em cristãos novos. Que haja a coragem de os cumprimentar com a parcimónia de saber, que eles são os causadores da “nossa” activa presença. Por isso rua com eles da “nossa” Praça.
Não sou Dr. (nem por equivalência) … Numa das “Novas Oportunidades”, falarei a seu devido tempo, sobre isso. Mas tenho, um vasto curriculum em todas as valências civis de um simples cidadão no usufruto da sua plena cidadania. Considero-me um tarefeiro de jornas na arte da vida.
Como julgo que este intento de “Ideais do Centro…” é ser o mais abrangente possível e ser um prumo fiel da sociedade civil, ouso afirmar que não se pode dar ao luxo de ser liberal nos horários de exposição pública nem se deixar ir por horários nobres. Tem que configurar a sua génese no antídoto destas suposições e devaneios - que na dúvida - aperfeiçoo neste considerando e nas minhas cogitações. Confesso que temo essa exposição – “sectária” - que não consiga dizer um “olá” ao povo e anunciar que vem por bem.    
Estes políticos – que denunciamos como sistema - deixaram o povo abandonado, incrédulo, faminto de tudo e acima de muitos actos e contrições… deixaram-nos dado ao tosco. Aqui, aonde resido, instruíram que somos desde tempos imemoráveis um campo “emancipado”, dado ao tauromáquico. Uma falácia contemporânea sem qualquer rebuço de decoro e vergonha. Entre outras aleivosias e aldrabices que se expandem para lá da decência politica. O cultivo das nossas almas está pior que no tempo de António Oliveira Salazar. Do Deus, Pátria e a família, taparam-nos os olhos e orquestraram que deslumbramos “açougadas” taurinas desde as fraldas. Confesso, que até era possível que fosse bom “snifar” estas drogas se não estivessem implicados os nossos impostos, taxas e emolumentos.
Resido por aqui, acerca de 37 anos e vejo-me á rasquinha para ver uma herdade aonde gostasse de me pastar culturalmente com animais desse porte e bem indistintos. Não tenho dúvidas que espevitava o intelecto,  “o coiro” e os andantes. Mas não… é tudo uma quintinha que basta um burrito para nos fazer a festa toda… Enquanto, eu fico de olho no burro e no ginete… façam-me acreditar que é por cá que começam a “festa brava”. 
Não será por falta de chanfana… que ponderem tal postura! Que eu saiba no parquímetro regional existe outra paragem oficial para ela… mais terra a terra. Os espadaúdos desta democracia estão cá quase todos entronados “geralmente”.    
ALBERTO DE CANAVEZES