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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Cidadania e mais Pluralidade para a Assembleia Municipal

Poderia usar o mesmo diapasão que usei para outorgar o meu voto para a Câmara Municipal, para ultimar a diligência do meu voto para a ASSEMBLEIA MUNICIPAL. Mas não o faço porque a especificidade do momento requer de mim uma auto-observação de propósitos e de referências. Assim sendo, não posso legitimar pelo coração e imanação daí saída, o meu voto. Para mim não chega esse sentimento afectivo e efectivo que me une a alguém que intrinsecamente: - amo, e me cala fundo. Obviamente que respeito a sua presença no pleito democrático mas não comungo das suas opções. E como tal, para o PPD-PSD (o Partido com que mais me identifico a nível Nacional) não irei conceder o meu voto. E se falo assim por razões de facto, mais razões tenho para desconfiar do grau de parentesco que fecunda a transição da Ambição para a Ambição Renovada. Taxativamente o filho do actual Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares está lá colocado como os adornos do presépio. Para mim é abominável. Não lhe conheço propósitos cívicos nem de intervenção politica, que não o perpetuar da linhagem para justificar a sua presença. Isto não é uma Monarquia, tão pouco uma doação de comando... porque o papá despacha. Julgo ser um atentado ao sentimento democrático e ao tribuno direito de o filho do cidadão mais comum partilhar do espirito da Republica como o eterno escritor Victor Hugo o impulsionou e todos os ditos republicanos de teoria e pratica permanente o advogaram e advogam.

Para mim não há insubstituíveis nem descendência de primazia.

Se para o Município vou delegar a minha representatividade na opção: - “A Mudança Tranquila” protagonizada pelo Partido Socialista na liderança de João Henriques. Para esta eleição específica (ASSEMBLEIA MUNICIPAL) – por isso é que existe um boletim de voto “uno” para as três eleições em causa – vou validar o meu testemunho no CDS-PP.

Faço-o por quatro razões:

A diversidade democrática exige a eleição de alguém que tenha uma nova visão de ver, ser, fazer e estar na política. E o Luís Filipe Santos tem esses predicados todos. Ao longo destes meses temos argumentado e examinado as coisas da política sobre Vila Nova de Poiares e observo-me nos seus desígnios e na sua intervenção pública.
 
O Luís Filipe Santos mantém uma sensibilidade social, politica e cívica sobre a humanização dos serviços públicos e a sua génese politica baseada numa realidade que também conhece. Sabe discernir e lutar por políticas de especificidade e descriminações positivas no intuito de minorar os seus impactos estimulando o seu direito de existirem sem colocar o todo predominante do Concelho em causa. É acutilante e representa um pensamento livre e moderno. Os seus conhecimentos académicos e profissionais são também, uma mais-valia.
 
Porque é necessário – para o futuro – experiências de divergência pluralista e fazer-se doutrina democrática disso. Saber personificar que no pleito da democracia não existem inimigos mas adversários. E nesse leque de observância consensualizar estratégias de compromisso e exigência. Não temos essa praxis instituída. Urge trazer para o cenário da política mais diversidade intelectual.   

Se não abundasse a minha ponderação nestes intentos relatados, eis que acrescento um, que para mim contempla a purificação do antemanhã - que ontem foi negado a muitos de nós - aos que ousamos questionar os caminhos que nos levaram a este embaraçoso encaminho. Constato a presença de alguém nesta lista do CDS-PP que me fez escrever isto, “Congratulo-me imenso com a presença deste Cidadão livre e de ideias claras, nas políticas, sobre Vila Nova de Poiares. Atesto a sua frontalidade, honestidade intelectual e desenvoltura cívica. Quem ganha com a sua presença e voz, somos todos nós…”. Falo do cidadão, Carlos Coelho.
Salve, ilustre cidadão!

Neste pensar a cidadania disponho da minha liberdade para expressar publicamente que o meu voto para a ASSEMBLEIA MUNICIPAL será delegado ao CDS-PP.
 
Como tal parabéns para mim! Já tenho mais um Candidato referenciado.
O meu Movimento de Cidadania está a ganhar alma e corpo. 
 
* Os meus arquivos continuam disponíveis para quem os quiser facultar.
JG

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Cidadania e Liberdade para a Câmara Municipal.

Já escrevo a minha opinião sobre a política que se vive por cá há muitos anos. Pratiquei-o em variados órgãos de comunicação social, “areópagos da política”… no meu blog: - baú da histrionia e mais recentemente no facebook. (*) Articulei elogios e criticas mediante as minhas convicções e opiniões… E eis que surgem as eleições autárquicas 2013, e a jactância da imagem da virgem ofendida, apareceu a dobrar. Porque mais que um, dois… obriga-me a enumerar no plural. Toda a gente sabe a quem me refiro nos meus escritos… mas a ideia que esses querem fazer passar é que é uma apreciação ecuménica e global a todo o universo da sua propositura politica. Não me espelho no candidato impingido para a Câmara Municipal nem no seu alvitrador. Como nalguns indivíduos (reconhecidos pela população Poiarense) que se fartaram de abjurar contra o sistema e se quedaram sitiados por lá. Identificados já por mim, nos meus escritos anteriores ao início deste acto eleitoral.
No entanto existe por lá pessoas que o seu guião foi sempre esta conjuntura - e mesmo tendo um argumento diferente - tiveram de mim o meu respeito pessoal e politico. Somos adversários, jamais inimigos. 
… … …
Eu para estas eleições autárquicas até defendi um Movimento de Cidadania… no entanto sem esse cenário, tenho que decifrar nas candidaturas apresentadas, aquela com quem mais me identifico. Sempre vi as Eleições Autárquicas como um teste de envergadura local, consignado por pessoas e nas suas competências, mensagem de compromissos e liberdade cívica, nunca nas siglas partidárias. Sempre agi assim. Mas todos também sabem que para as Legislativas sempre votei PPD/PSD. (*)
Como tal para a CÂMARA MUNICIPAL o meu voto vai para a MUDANÇA TRANQUILA. Vou votar no João Henriques. Vou votar no candidato proposto pelo Partido Socialista.
Tem uma mensagem clara. Objectiva. Fluida. Consistente. Denota conhecimento da realidade do nosso Concelho. Usufruiu de uma imagem política contemporânea e de liberdade sem estar condicionado a feudalismos e dogmas anacrónicos. Transpira liderança. Denota, saber delegar funções e exigir responsabilidades. Entende a multiplicidade da divergência como uma advertência saudável na democracia. Categoricamente.
Como tal parabéns para mim! Tenho já um candidato referenciado.
 
Vamos ver quem mais me persuade para a Assembleia Municipal e Freguesia de Santo André.  
 
(*) Tenho arquivos disponíveis ao dispor de quem os pretender consultar.
JG

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

EXCERTOS DE ENXERTOS QUIMÉRICOS!


(I) AS MINHAS AUTARQUICAS 2013 / A minha várzea de lirismo.
Segundo creio, existem 308 municípios, dos quais 278 municípios no Continente, 19 na Região Autónoma dos Açores e 11 na Região Autónoma da Madeira. Existem 4259 freguesias, das quais 4050 no Continente, 155 na Região Autónoma dos Açores e 54 na Região Autónoma da Madeira.O distrito de Coimbra tem 17 Concelhos e 209 Freguesias.
E isto vem a propósito porque nos 308 Concelhos não existe um concelho tão castiço de poderes como o nosso. O Omnipotente no céu, O Salvador pela Terra Santa... e el… por cá. Não existe Instituição que não tenha a sua presença / sombra / dedo.
A Concelhia partidária desta desdita nunca teve uma aragem contraditória para uma eleição sadia. Nunca houve espaço para o preito democrático. Nunca se consentiu a divergência democrática. Segregou-se quem ousou ser descoincidente.
Pergunto: - Aonde consta no tempo desta historia jurássica e nas suas actas o reboliço de uma eleição a dois ou mais intérpretes? E é normal tal comenda? Para não haver cansaço de pesquisa… basta reler a história dos outros dezasseis Concelhos do Distrito de Coimbra e constatar o que é o intelectualismo da cidadania. Em suma, alguns que por lá passaram saíram porque sim, outros porque não e outros assim-assim. Outros mantêm-se por lá porque sim, outros porque não e outros assim-assim. Mas todos “estão” bem nesta “vidinha”.
E de lá saiu a Ambição Renovada. … …
(II) AS MINHAS AUTARQUICAS 2013 / A minha várzea de lirismo.
 
Que coisa romântica. É “extraordinário” viver por cá. Os jornais tagarelam grandes acometimentos de repastos e de gente muito importante…
Estamos de parabéns… Estamos muito “há” frente. Estamos a viver num sítio em que quem chega não tem enquadramento de identidade. O palpite da rua aonde moramos tem como numero a identidade das apalpações, há cegas, das boas vizinhanças e indiscrições… A referência da nossa casa é dada por aberrações… O Museu da nossa personalidade cívica é qualquer coisa de generoso e científico. Apresenta-nos um prélio dos saques territoriais acometidos pelos confinantes e a soberba e gula do actual progenitor destes despojos… Não tem fechadura nem porta, tão pouco ombreira para as acomodar. A praia fluvial… é digna de um conto de fadas. Roliça de areia esconde namoros dos tempos do tempo e amores borrifados pela espera... Um dia ainda contribuirá para a taxa da natalidade. Um dia! Certamente!
E a Ambição (está) Renovada.
… … …

(III) AS MINHAS AUTARQUICAS 2013 / A minha várzea de lirismo.
 
Por cá, não existe uma política desportiva, cultural e recreativa. Ao sabor das ondas favoráveis e aragens das conveniências a brisa emanada, ora dava para uns, ora dava para os outros. Vi atletismo (com campeões distritais, regionais, nacionais e internacionais), hóquei em patins, basquetebol… … … e acabou-se, acabaram, terminou, porque eram modalidades que ficavam caras porque o dinheiro era preciso para outras modalidades de fantochada, pose e fotografias. Entre inúmeros exemplos posso citar o mais escandaloso. Construiu-se uma piscina municipal que está encerrada porque não foi formatada para a realidade sociológica do nosso concelho. Dá prejuízo de manutenção porque não pouparam na estravagância estética em detrimento do seu aspecto humilde e funcional. Depois fez-se pairar pelo ar – uns assobios - que nós é que somos os culpados porque eramos poucos os que a frequentavam … … … Ao lado temos um campo de ténis, lindinho, tesudo de sexy, mas mirro de sentir pancadas nas bolas. Requeria um monitor e aulas…
 … … …
Vi edificarem edifícios centros de convívio para a sua esmagadora maioria estarem fechados. Sobre a sua edificação temos o discurso gabarola mas sobre a sua intervenção cívica temos uma tónica plácida… Não se instruiu o critério de atribuição de subsídios mediante as suas actividades. Dá-se…
Temos um Centro Cultural que recheia uma boa parcela da zona urbana – farfalhoso – mas apático de comportamento didáctico e instrutivo.
… …
E a Ambição (é) Renovada.
 
(IY) AS MINHAS AUTARQUICAS 2013 / A minha várzea de lirismo.
 
Assistimos a uma carecada na Serra do Bidoeiro. Raspou-se o cume da serra alegadamente para o poiso e largada de aviões de longo porte, comerciais e afins, e simplesmente há um corredor para o vento e assistimos à “procriação” da erosão da fauna e flora... Banquetearam-nos com um sacrilégio público em todos os seus desígnios ambientais e financeiros.
Prometeram-se estalagens, campos de golfe, pavilhões multiusos, parques ambientais … e outros mimos e rebuçados. Mas só temos o papel que os embrulha. Alguns nas feiras de artesanato e gastronomia - são cabeça de cartazes no seu átrio - já são clientes habituais “há” uns anitos. Clientes “úteis e recomendados”.
As taxas e emolumentos camarários são recordes distritais, regionais e (algumas/alguns) nacionais. Basta comparar os recibos dos outros municípios periféricos para constatar isso. As taxas para a organização dos festejos populares das nossas aldeias são uma exorbitância. Actividades, essas sim, intrinsecamente génese da nossa identidade pagã e religiosa. Agora tauromaquia, não lembra aos mais aficionados da festa brava e riga... … …
Não se fomentam políticas de descriminação positiva… para fomentar a fixação de pessoas nas zonas rurais limítrofes do concelho … no intuito de combater a desertificação e fomentar o seu rejuvenescimento. Não se fomenta a habitação social nessas zonas... ... ...
Não há duas sem três… e às três horas as nossas Aldeias pairam na noite ao cinzento-escuro… mas resguardadas ao abrigo de… (está escrito nos postes). Mas o parque radical por essas horas e demais, radiosamente ao iluminado.
… … …
Saneamento básico para todos é só no recibo da água. Os caixotes do lixo vivem num dilema de absorção e exclusão. Uns não possuem “testo” expeliram-nos, porque necessitam de ar puro. Fedam. Outros estão “quebrados” porque racham a fazer a própria reciclagem, o espaço é exíguo. Estrumeira. E a sua colonia residente cada vez é menor. Desconfio que alguns imigraram e outros emigraram. Efeitos da conjuntura nacional. (?) Há sua volta – ou nos sítios de onde desbandaram - existem "ilhas" de publicidade variada pelo chão. Um arco-íris de cores que promulgam a nossa pujança económica e desenvolvimento social… … …
Mas a Ambição (vê-se) Renovada.
 
(Y) AS MINHAS AUTARQUICAS 2013 / A minha várzea de lirismo.
 
Ao longo destes anos criou-se uma agenda pública que congrega nesta amálgama de interesses, os mesmos distribuídos pelas instituições regimentais. Obviamente que pelo meio aparece gente com capacidade e conteúdo cívico. Isso é inquestionável. Mas salvo alguma excepçoes muito pontuais elas aparecem na frente do pelotão. Mas quando assim é, o “sistema” tem um antidoto, arranja a maneira de condicionar e segregar o seu campo e espaço de manobra, por muita vontade que possuam... Existe um “olimpismo” anelar que entrelaça a base com o seu cume… Basta olhar atentamente a constituição dos órgãos sociais das instituições que possuem as “boas graças” deste regime e verificar as minhas observações. Depois no meio disto aparecem arvores genealógicas. Ao abrigo de se proclamarem de ser o nosso rosto e voz, acomodam nessa missão ao libre arbítrio, o descendente, a prima/o, a sobrinha/o, o amigo do amigo e por-aí-fora, sem esquecer o gato e mais alguém doutrinado e impingido...
A nós não vale a pena constatar isso e lavar as mãos como Pilatos. Temos que os censurar e denunciar usando a ferramenta que eles invocam, ser legítima para nos incutir a sua parcialidade. – O VOTO. Na pluralidade de delegarmos a nossa representatividade de cidadania é que o pó se levanta e as coisas ficam mais respiráveis e puras e conseguimos criar uma mentalidade da coisa pública imparcial e sem impunidade. Depois é estarmos atentos e se for inevitável é reciclar – do mesmo modo - os agentes políticos quanta vezes for necessário. Para que se eduquem a falar verdade, apresentar propostas e a agir nessa paridade correctamente. Esse se é o nosso dever e dom democrático.
 
Dizer mal de uma refeição, que constantemente comemos e que nos pode condicionar a saúde, e repetir negligenciando a refeição alternativa que nos é proposta, não é saudável mentalmente nem fisicamente).
 
YI) AS MINHAS AUTARQUICAS 2013 / A minha várzea de lirismo.
 
Não sou propriedade de ninguém, tão pouco me dou a pensar uma coisa e dizer outra, para agradar a quem quer que seja. Não me cultivo na maledicência da intriga nem a condicionar o espaço dos outros à minha vontade. Ouço, vejo, decifro e em juízo de análise e valores, opino. Sai da política porque quis. Porque não me revejo nesta indecência cívica, social e politica. Não me arrojei a outras “aventuras” porque a minha condição individual não era “aconselhada”. Simplesmente isso. Porque afirmo categoricamente que para se ser eleito numa representatividade sufragada para um cargo publico, temos que ser exemplos de probidade. Infelizmente por opções mal tomadas, equívocos de percurso - quebras de compromissos alheias à minha vontade, tornaram-me deveras fragilizado. Sei de indivíduos que me criticaram (e criticam) que vivendo num terreno que ando a macerar se refugiaram em cargos públicos. Mas assobiaram para o ar como fossem imaculados... … …

E falo nesta estreiteza de análise porque criou-se nesta monoteística democracia a ideia que quem diverge, ou ousa ter poder de análise sofre de arquétipos adjectivados e pena por engenharias depreciativas...

 Se for jovem é imaturo, irresponsável e cru… Se for de idade madura é senil, sofre de inconsciência e é atarantado. É bestial quando diz que sim… É uma grande besta quando atreve-se a dizer que não… Como se nunca abalaram jovens e nunca abordarão a velhos!

 Todos conhecemos indivíduos que instalados por esta “sede recomposta”… andaram quatro anos a carpir mágoas… dizer mal do sistema… a vociferar conspirações e diatribes… que na hora da verdade, negaram a sua legitimidade de cidadãos e se subordinaram ao que tanto criticaram… Vá-se lá saber porquê!? Feitios e obediências.
 
(YII) AS MINHAS AUTARQUICAS 2013 / A minha várzea de lirismo.
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Agora é tempo de dar espaço aos protagonistas políticos e escutar a sua mensagem. É isso que pretendo fazer. Pretendo ser esclarecido.
Espero que a campanha política tenha elevação, represente uma clarificação cabal da pluralidade de caminhos a escolher e que na opção democrática a ser sufragada possamos abraçar no futuro uma nova realidade de cidadania. É o meu desejo legítimo e a minha opção democrática.
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As eleições autárquicas realizaram-se nos anos de 1976 - 1979 - 1982 - 1985 - 1989 - 1993 - 1997 - 2001 - 2005 e 2009. E em todas elas fomos bafejados com intenções e propósitos. Todos recebemos panfletos alegóricos à causa. Lindos bem dotados de prometimentos e robustos de ambições. E de quatro em quatro anos assistimos ao mesmo folclore e “inocência”. Mas eis que em 2013 tudo parece ter ficado estagnado. Não sei se estou em 1989 se em 2001… ou 1997? Tais são os propósitos / reincidentes escarrapachados num panfleto. Uma cópia da ambição que se desvaneceu no tempo mas que pretendem renovada. Existem causas em puberdade (minoria) e existem barbas velhas e carecas de as sabermos (esmagadora maioria). Mas o que surpreende é a impudência de quem as pressagia. Parece um caloiro que apareceu agora sem bases e raízes nestas lições teóricas e praticas. Quando é um veterano bem enterrado nesta praxis e que trás no bolso uma sebenta de apontamentos bem carcomida e antiquada. Na oral ao longo destes anos não obteve grande nota, limitou-se a peregrinar sobre a apologia do seu deus… e na prática apareceu, porque mãos iguais às que transformaram rosas em pão o bafejaram com uma apostila de súbdito ideal.
Faz-me lembrar o slogan: - “vá para fora cá dentro”. E acrescento eu: -“ que eu estive cá mas não tenho nada a ver com isto”. (!?).

Blasfemo mesmo!
Assombroso!

Baseio a minha opinião nos panfletos que possuo das campanhas autárquicas precedentes ao actual subsequente. Disponíveis a quem os quiser facultar.)
JG

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

POEMA -O silêncio de um papel e a alma de uma palavra – o livro!

A, noite desperta em mim um espaço calmo de paz e de guerra.
Faz-me ser um pastor sem rebanho e um lavrador sem terra.
Abriga-me do sol e dá-me a luz do luar num tapume de asteriscos
e faz-me sonhar que flutuo entre epígrafes, palavras e uns riscos.

Coloco nas palmas das mãos a alma
e o ego amuado entre os dedos ...
cogito… e penso que gatafunho.
Cubro-me de letras e frases feitas
e quando experimento medos
alquebro-me numa página sem fé
e resolvo as minhas maleitas.
Deixo-me para trás na folha de um livro
arrastando-me com recônditas injúrias
e tento aprumar-me pé ante pé
e dar vida ao que amo e tanto sirvo
sem dar aso à paz ou há maior das fúrias.
E resignado fico um réu sem ré…

Um papel não tem vida, aguarda a descrição dos sentidos
Para ser uma página que respira os nossos achados e perdidos!
ALBERTO DE CANAVEZES