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sábado, 27 de dezembro de 2014

O outro natal do Natal!

Neste Natal
Senti um arrepio de frio
Algo que me aqueceu a alma
Algo que me deixou meio vazio
Cheio de incertezas e incensos
Que me empurrou para a margem
Que separa um riacho de um rio!
 
Ouvi mais uma vez falar de um menino
Que depois se fez homem e espalhou
Uma semente nova pela humanidade!
Adoro como sempre a história do nascido
Admiro como sempre a mensagem do adulto.
Anatematizo a tradução da retórica da sua fé
Porque o resultado quase sempre como culto
Provém dos cincos sentidos da mais baixa ralé!
 
Em seu nome:
Rouba-se.
Mata-se.
Apeia-se a cidadania dos mais indigentes!
Escraviza-se a alma de imensos inocentes!
Que Sanha! A que sina eu assisto!?

(Salve! Mundano Francisco)
….  … … …

Alberto de Canavezes