Senti um arrepio de frio
Algo que me aqueceu a alma
Algo que me deixou meio vazio
Cheio de incertezas e incensos
Que me empurrou para a margem
Que separa um riacho de um rio!
Que depois se fez homem e espalhou
Uma semente nova pela humanidade!
Adoro como sempre a história do nascido
Admiro como sempre a mensagem do adulto.
Anatematizo a tradução da retórica da sua fé
Porque o resultado quase sempre como culto
Provém dos cincos sentidos da mais baixa ralé!
Em seu nome:
Rouba-se.
Mata-se.
Apeia-se a cidadania dos mais indigentes!
Escraviza-se a alma de imensos inocentes!
Que Sanha! A que sina eu assisto!?
(Salve! Mundano Francisco)
…. … … … Alberto de Canavezes