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quinta-feira, 1 de maio de 2025

Foi talhada a “nim”. Vai de “nim”. Até isso foi e é no Município.

Estamos a começar a fruir de umas das mais “intrigantes” campanhas autárquicas em Vila Nova de Poiares. A incerteza da fragmentação eleitoral e com isso a particular impreparação que alguns rostos preconizam, podem-nos levar para um abismo e pantanal de ingovernabilidade. O Partido Socialista, o principal alfobre do parque autárquico está completamente moribundo e assanhado. Nisso o seu ressabiamento foi por demais evidente na última Assembleia Municipal.

A uma questão – de outra que fez em quatro anos de Assembleia - o Sr. Nuno Neves actual Presidente da Freguesia de Poiares Santo André – candidato pelo Movimento Independente / “Poiares a Sério” ao Município, originou uma acalorada discussão em que houve cobras e lagartos amarinhados com raios e coriscos … que o líder da bancada do PS o brindou como “artista político”, entre outros mimos… calçando-lhe epítetos de “populista” e de “Salazar”.   

E é neste cultivo de asserções e insultos que vão fundamentado a intolerância, esgotando todas as capacidades de diálogo e interacção no futuro.

O êxodo que o PS viveu ao longo destes tempos com assento de arraiais de muitas das suas figuras por outros ancoradoiros políticos é demonstrativo do que foi o seu ambiente de exalçamento de egos, pouca flexibilidade de partilha de comportamentos políticos e instável tolerância na convenção do contraditório. Sintomas que exultam essencialmente a débil capacidade de liderança de quem gere o seu condomínio político.  

O comportamento autodestrutivo do PS, que originou a debanda de inúmeras figuras relevantes do seu dia a dia e de inclusive amputar predicados e adjectivos a quem ficou, visualize-se e atente-se no que foi o papel acessório da actual candidata ao Município pelas incumbências que nunca lhe atribuíram e jamais lhe reconheceram na hierarquia da actual vereação socialista. Ademais, nunca podemos deixar de relevar o comunicado “nim” … após uma notícia de um órgão de comunicação social. Que expôs ao ridículo quem redigiu a missiva e quem ele algemou ao seu mando e vontade. Inacreditável!

Serve a lição que, congregar na política, não é fazer a submissão de ninguém é partilhar espaços de intervenção no espaço comum em prol da comunidade.

(Este texto, sofreu uma actualização em virtude da confusão que se instalou. Cultivo a necessidade de ser o mais fidedigno possível. Houve momentos que se falava de alhos e era de bugalhos que se tratava. Tal necessidade de alteração a um parágrafo do texto, não aconteceria se as Assembleias fossem impressas ao público. Bastava consultar. São cenas como estas, que nos fazem infelizmente compreender o signo do “lápis azul”.

O mote libertário de quem resta nas hostes socialistas, tem como signa: - “Dividir para reinar / Quem não sabe é como quem não vê!”).