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segunda-feira, 5 de maio de 2025

O frei da cobardia e o falso moralista

Numa postura inqualificável um sujeito, coloca em causa vários exercícios de gestão do município. Todos nós temos o direito de questionar e pedir explicações de uma forma digna e respeitadora. Olhos nos olhos, com vulto. A poltronaria com que o faz, atenta contra os valores de um estado de direito e da democracia. Execrável!

O comunicado político que o contesta, adjectiva demais e explica de menos. Obviamente que me solidarizo com a indignação e a infame deslealdade cravada. Mas há espaços próprios para desenvolver as acções adequadas. Denunciar nos lugares estabelecidos o reproche sem fisionomia, e explicar nos palcos certos as opções tomadas. Clarificadas as preferências, que se reconquiste o bom nome e credibilidade das pessoas visadas e dos Órgãos políticos que as cabimentaram. Tudo devidamente esclarecido, tenderá a deixar de ser: - Assunto.

Na política, como na vida não vale tudo! E quem não deve não teme.

Existem uns – os falsos moralistas - que combinam parcerias, causas comuns… e depois orquestram manigâncias e fazem prevalecer a sua vontade. Do que era plural passa a ser o singular. A palavra, a sua honra, a sua excelência, diluem-se. Elegem-se em manipulação para mandar e nesse desmando, tentam delegar com uma enorme desfaçatez as competências que grosseiramente assumiram. Com a maior naturalidade, candura e mesquinhez. Inqualificável. 
Um comparte que quebra um acordo é um medroso. (Ponto final).

Ontem estive com um amigo num jardim com alguma relevância na sociedade de V.N. Poiares… No seu imóvel, partilhei a sua amizade em fraterna camaradagem. Qual não é o meu espanto que um chupa-galhetas do regime – numa atitude pidesca – tira uma foto do evento. Tal efeméride, mereceu de mim o meu mais veemente repúdio. Poucos minutos depois, o seu grande líder, jacobinamente aparece em todo o seu esplendor.   (O sacana do Luisinho, retrata o episódio magistralmente na sua página do Facebook.).  

O que se passou ontem, já se passou noutro fim de semana, com outros contornos.

A privacidade. O recato. A vida a fluir naturalmente é um atentado para esta gente!?

Será que não há vergonha na cara!?

O desnorte é tanto que tudo o que subsiste … se torna suspeito!?  

O ridículo tornou-se uma arte contemporânea!