Se existe coisa que me abomina as células umbilicais da minha cidadania é qualquer “umzinho” condicionar a minha liberdade, convicções e obediências a princípios dos quais jamais abrirei mão. E a obediência que aqui está em causa - independentemente do que eu penso sobre o “coiso da coisa” concelhia – é dos afectos que atribuo às pessoas que amo… Fiz o que a minha consciência me pediu. Fui solidário com a tomada de decisão da minha Mãe. Estive ao lado dela, partilhando da sua alacridade.
Não fui convidado nem lembrado… mas a minha presença foi consentida. Obviamente que cada um dos presentes tirou as ilações que quis e bem lhes apeteceu. Saí quando a minha Mãe mo solicitou, com a justificação adequadamente expressa a quem me abordou de uma forma lapidar, perante a “interrogação” que a minha presença poderia solicitar ao organograma da cerimónia. E, esclarecidos ficamos em todos os momentos, creio-o. Não faltei ao respeito a ninguém. Nem tão pouco fui condicionado ou incomodado.
Não me considero propriedade de ninguém, muito menos escravo de qualquer vontade que sacie o que mais aprecio na pessoa que sou: - a minha liberdade. Como tal, após este incidente que considero de, muito baixo nível e execrável, decidi alhear-me de companhias que suportem labregos desta índole, venham de que lados e convirjam.
Cirandem todos a demonstrarem as mudanças tranquilas ou ambições renovadas mas no meu “movimento de cidadania” não me queiram amordaçar.
Não me julguem bestial quando agrado e uma grande besta quando desagrado. Sou eu em mim!
Só me presumo “património” da morte.
Chega!
Jorge Gonçalves / Alberto de Canavezes.