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sábado, 13 de julho de 2013

O paleio do poleiro...

Os agentes políticos em Portugal são de uma mediocridade confrangedora. Desde quem nos desgoverna a quem se governa disso mesmo. Os designados e os seus antagonistas são gente que do cívico só tartamudeiam, o que se perfaz dizerem, da interpretação do seu ideário. A matriz da Republica é vilipendiada a todos os níveis. Profana-se a Constituição – o encorpamento sagrado – da nossa ossada “republicana”. Quanto interessa luta-se por ela com unhas e dentes quando não interessa omite-se e interpreta-se nas entrelinhas dos sexos… Agendam-se cargos públicos com plebes da “mão esperteza” das bolsas partidárias. Mantêm as mesmas mordomias subsidiárias do Estado provindas dos nossos impostos, iguais a ontem, de anteontem de antão e antanho. Fomentam-se de retroactivos. E mantêm os mesmos vícios e mordomias de todo o sempre. Fazem da Assembleia da Republica um salão de cosmética que se engalana de comissões atras de comissões na procura da comichão da culpa e da inconsequência do seu coçar. Fomentam-se manilhas olímpicas de interesses entrelaçados no acumulo lícito e na licitude do cumulo.
Deixamos de pagar impostos para providenciar o nosso futuro na salvaguarda da nossa qualidade de vida física e de cidadania, para fomentar estas organizações de perversos que se tornaram estes partidos políticos. Porque o famigerado sistema não cresceu do nada, azeitou-se neste “gamelório” de lambões insaciados. A diferença está na oratória - é linda - e a prática é a mesma aleivosia.
Mantam-nos com cortes cegos na saúde. Ressuscitam os mortos para virem reembolsar impostos. Despedem milhares e milhares de trabalhadores. E a dinheirama dos seus míseros cêntimos – leia-se ordenado mínimo – acumula-se aos ordenados principescos de gestores provindos de todas as latitudes políticas. Fazem destes facínoras sociais fazedores de opinião e a sua vontade e reino prevalecem. 
Assistimos que nos “reformam” - na prática - direitos adquiridos e subvertem as regras de jogo sistematicamente e na teoria falam-nos da reforma do Estado a todo o pé de passada. Mas tudo isto é anestesia choca e pútrida.
Uma mão cheia de exemplos, entre milhares:
A duplicação de nomes – que representam as mesmas pessoas - para várias eleições dos Órgãos Autárquicos. (Quanto mais listas apresentarem mais estes partidos políticos – sem excepção - nos saqueiam dos nossos impostos).
Os subsídios autárquicos pagos em tempos desta crise - que nos devasta - aos eleitos. Que se denominam: - serem os nossos rostos e voz. As senhas de presença … os gastos de representatividade e outras aldrabices e cauções.
A fomentação de abadias municipais e ermidas paróquias sem preceitos de utilidade pública razoáveis e justificáveis. Alicerçadas no tráfico de influências partidárias e organizações comensais…
A ilusória congregação de serviços e os seus novos logotipos... Abre-se lojas do cidadão ao pé de uma sede de Freguesia. Colocam-se serviços públicos num “floreiro” e depois descobre-se que não possui condições para receber mais flores, porque nem solo tinha adequado para ser o que era.
… … …

E podemos dizer que os quatro mil milhões de euros que nos pretendem roubar, poderiam ser racionados daqui.
Que líder tem esta classe politica que nos administra. Que líder tem a oposição que se alimenta deste desgoverno?
Estamo-nos a tornar uns anjinhos papudos. Até quando!?
Acredito na democracia participativa… Mas abomino estes sacanas políticos, todos, mais os seus clubezinhos de artimanhas que sediaram nestes partidos dissimulados.
Alberto de Canavezes