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sexta-feira, 7 de março de 2025

As personagens estão-se a enroupar. Temos chefes de fila. II

Como é norma, temos que contar com a apresentação da candidatura ao Município pelo PCP-PEV. Será o seu actual representante da Assembleia Municipal? 
Eleição que teve uma especificidade própria em 2021. Houve na sua eleição, mérito dos seus camaradas e também sentiu a simpatia criada pelo êxodo de votos do Partido Socialista por afinidades pessoais. Foi uma eleição interessante, que trouxe outra perspectiva de debate e sentido político.  

O Bloco de Esquerda obteve 135 votos e a Iniciativa Liberal obteve 117 votos nas últimas Eleições Legislativas. Imagine-se com as Eleições Legislativas calendarizadas para maio, que estes partidos obtêm analogia de escrutínios, ou mais qualquer coisinha (inclusive em detrimento de outros…). Dá para contrabalançar propósitos e até alianças. Facto que não estava nas cogitações de ninguém.
Sei que um destes partidos, por algumas pessoas que o militam localmente equacionam dar um ar da sua graça. E podem ir de peito feito às tumbas.  Como em última instância, podem gritar: - “Ei! Uh! Uh! Estamos aqui”.  E “negociar” o fazerem-se representar em alianças com outras candidaturas. Quem vai negligenciar isso!?
Sei que há um candidato que se roga de ter a bênção do “Winf-Fit multi”, para só per si, magnetizar o eleitorado. Louvo a sua afoiteza a temer que lhe possa dar uma hemialgia ou uma cefaleia…

Não é por nada, mas o PAN teve 69 votinhos. Que raio de mania tenho eu, em ver películas em todo o lado só para envenenar o ambiente crispado que já esfervilha e esfumaça!  Isto de ter votos expressos nas urnas também dá uns dinheiritos. E os partidos políticos tem despesinhas, despesas e despesonas. Basta verificar a repetição de candidatos por listas a órgãos distintos por aqui e acolá. Uma das vergonhas que a Lei eleitoral, permite.

Depois há sempre, um depois. E com esta história da “Moção de Confiança”. Luís Montenegro não só, se vai juntar a Mário Soares (dezembro 1977) como apeado do poder. Como nesta conjuntura de três eleições – Legislativas / Autárquicas / Presidenciais - será considerado a ignição que fez eclodir boas e más tropelias. 
Neste contexto, toldou as orgânicas que estavam em marcha de promessas políticas para São Bento, proposituras para “cargos de fim de estação” - vulgo “tachos” - e intenções autárquicas.

Confesso que estou para apurar aonde fica escalonado um Sr. Presidente de Município, Presidente do Conselho de Administração de uma “coisa” que mete água, Presidente de uma Associação de Futebol e putativo candidato à Assembleia Municipal, nas listas do seu partido à Assembleia da República.

Não é por nada. É só por uma modesta e simples questão. O que o antecedeu, já só assinava como Comendador. No mini latifúndio de cargos que ostenta, qual a definição mais querida para a rubrica a apensar em papel e no digital!? 

Hoje um, tem um burro por companhia. Teimosias da vida e alguma destreza cívica, não quer que o acusem de ter deixado algum para trás.